PARA RECORDAR UM NOVO TEMPO


A PRAÇA
Quixadá dos meus sonhos, dos meus dias risonhos
(Gilberto Telmo Sidney Marques – cidadão quixadaense)

A praça é o espaço da democracia, das manifestações populares, em todas as épocas e em todas as nações.
Tem sido assim desde o inicio da história da humanidade. Na Grécia antiga, berço da democracia, ecoaram as filípicas, apóstrofes inflamadas de Demóstenes. Era o discurso do patriota contra a prepotência do invasor Felipe da Macedônia.
Nas praças e ruas desaguaram todas as grandes revoluções de cunho eminentemente popular. Foi assim com as revoluções francesa, russa, chinesa...
Foi na praça que o povo brasileiro aglomerado e unido no mesmo propósito, fermentou a reação contra o arbítrio, exigiu e conquistou a anistia. Na praça, bradou contra a ditadura cruel e sanguinária, abalou suas estruturas, levou-a à derrocada. Na praça, o povo impôs as eleições diretas em todos os níveis e ganhou esse direito.
Na praça, os nossos carapintadas denunciaram a corrupção e destituíram o mandatário corrupto.
É a praça o espaço privilegiado da cultura na sua feição mais democratizada, mais legitima. É o local das grandes festas populares, do carnaval do povo. Todos felizes. Todos iguais.
A praça é o caldeirão onde as diversas culturas e idéias se fundem. As emoções se somam. O povo se encontra. O povo se ama. Praça dos aposentados a caminhar, jogar dama, descansar das fadigas da vida. É a praça das crianças correndo, saltando e sorrindo. Praça dos adolescentes enamorados. Do primeiro beijo, do primeiro amor.
Marca de um NOVO TEMPO! Praça coragem! Praça determinação! Praça alegria! Praça liberdade! Praça esperança!

Crônica escrita especialmente para a solenidade de reinauguração da Praça José de Barros pela administração NOVO TEMPO. Que saudade!!!
A foto acima mostra o pula-fogueira, versão 2007, na Praça José de Barros (do acervco da PMQ)

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