PARA COMEÇAR A SEMANA DE MANEIRA MAIS LAITE (LIGHT)


Nas postagens anteriores tratamos de temas considerados "hards": o assassinato do presidente João Belchior Marques Goulart(JANGO), a corrupção que aflorou nos tais cartões corporativos (que coisa feia) e a consequente demissão da Ministra da Inclusão (ou seria exclusão) Racial. Tratamos também(com dois dedos prendendo o nariz) de um tal Big Brother, delicia de uma grande legião de ignorantes e incultos, lembrando que há uma categoria bactérias (saprófagas) que se alimenta do lixo e dos excrementos e a Rede Globo sabe como fazer isso.
Há no imaginário infantil da minha geração a história do Rei Midas, aquele que transformava em ouro tudo o que tocava. Pois é, a Globo está realizando um sonho impossível dos alquimistas (ops. não confunda alquimista com charlatão daqueles que têm sobrenome de roedor, vende livros plagiados e conseguiu entrar na Academia Brasileira de Letras- coitado do Machado de Assis) . Nossos colegas ancestrais pretendiam encontrar a pedra filosofal que, segundo eles, permitiria transformar metais baratos em ouro.
A Globo conseguiu. Transforma excrementos em ouro. Nas suas novelas e, principalmente, no Big Brother Brasil(com licença da palavra como diria o pai do Zé Bié).
Vamos mudar de assunto. Você sabe quem é Millor Fernandes?
Conheçamos um pouco desse grande brasileiro, um dos mais cultos e inteligentes self made man do País.
Millôr Fernandes nasceu. Todo o seu aprendizado, desde a mais remota infância. Só aos 13 anos de idade, partindo de onde estava. E também mais tarde, já homem formado. No jornalismo e nas artes gráficas, especialmente. Sempre, porém, recusou-se, ou como se diz por aí. Contudo, no campo teatral, tanto então quanto agora. Sem a menor sombra de dúvida. Em todos seus livros publicados vê-se a mesma tendência. Nunca, porém diante de reprimidos. De 78 a 89, janeiro a fevereiro. De frente ou de perfil, como percebeu assim que terminou seu curso secundário. Quando o conheceu em Lisboa, o ditador Salazar, o que não significa absolutamente nada. Um dia, depois de um longo programa de televisão, foi exatamente o contrário. Amigos e mesmo pessoas remotamente interessadas - sem temor nenhum. Onde e como, mas talvez, talvez — Millôr, porém, nunca. Isso para não falar em termos públicos. Mas, ao ser premiado, disse logo bem alto - e realmente não falou em vão. Entre todos os tradutores brasileiros. Como ninguém ignora. De resto, sempre, até o Dia a Dia”.("Currículo" publicado por Millôr quando de sua estréia no jornal "O Dia", Rio (RJ).
Considerado "um dos poucos escritores universais que possuímos", na opinião do crítico Fausto Cunha, filho de Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr Fernandes nasceu no dia 16 de agosto de 1923 no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, com o nome de Milton Viola Fernandes. Só seria registrado no ano seguinte, tendo como data oficial de nascimento o dia 27 de maio de 1924. Sua certidão de nascimento, grafada à mão, fazia crer que seu nome era Millôr e não Milton. Seu pai, engenheiro emigrante da Espanha, morre em 1925, com apenas 36 anos. A família começa a passar por dificuldades e sua mãe passa horas em frente a uma máquina de costura para poder sustentar os 4 filhos. Apesar do aperto, o autor teve uma infância feliz, ao lado de 10 tios, 42 primos e primas e da avó italiana D. Concetta de Napole Viola.Estuda na Escola Ennes de Souza, de 1931 a 1935, por ele chamada de Universidade do Meyer, mas que na verdade era uma escola pública. Diz dever tudo o que sabe a sua professora, Isabel Mendes, depois diretora e hoje nome da escola. Se emociona ao falar sobre ela "...uma mulatinha magra e devotada, que me ensinou tudo que se deve aprender de um professor ou de uma escola: a gostar de estudar. Depois disso, pode-se ser autodidata. Escola, a não ser para campos técnicos/experimentais, é praticamente inútil".A chegada ao Brasil das histórias em quadrinhos, em 1934, faz de Millôr um leitor assíduo dessas publicações, em especial de Flash Gordon, de autoria de Alex Raymond, e, com isso, dar vazão à sua criatividade. Sob a influência de seu tio Antônio Viola, tem seu primeiro trabalho publicado em um órgão da imprensa — "O Jornal", do Rio de Janeiro, tendo recebido o pagamento de 10 mil reis por ele. Era o início do profissionalismo, adotado e defendido para sempre.Em 1935, também com 36 anos, falece sua mãe, o que faz com que os irmãos Fernandes passem a levar uma vida dificílima. Essa coincidência de datas leva Millôr a escrever um conto, "Agonia", publicado na revista "Cigarra" em janeiro de 1947, onde afirmava: "Tenho dia e hora marcada para me ir e o acontecimento se dará por volta de 1959". A morte da mãe o leva a morar em Terra Nova, subúrbio próximo ao Méier, com o tio materno Francisco, sua mulher Maria e quatro filhos.Trabalha, em 1938, com o Dr. Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando o remédio para os rins "Urokava" em farmácias e drogarias. Durou pouco esse emprego. Logo vai ser contínuo, repaginador, factótum, na pequena revista "O Cruzeiro", que nessa época tinha, além de Millôr, mais dois funcionários: um diretor e um paginador. A revista, anos depois, chegou a vender mais de 750.000 exemplares. Com o pseudônimo "Notlim" ganha um concurso de crônicas promovido pela revista "A Cigarra". Com isso, é promovido e passa a trabalhar no arquivo.
Autodidata, faz sua primeira tradução literária: "Dragon seed", romance da americana Pearl S. Buck, com o título "A estirpe do dragão", em 1942.No ano seguinte retorna, com Frederico Chateaubriand e Péricles, à revista "O Cruzeiro". Em dez anos, a tiragem foi um grande êxito editorial, passando de 11 mil para mais de 750 mil exemplares semanais.Em 1945, inicia a publicação de seus trabalhos na revista "O Cruzeiro", na seção "O Pif-Paf", sob o pseudônimo de Vão Gôgo e com desenhos de Péricles.
Quer saber mais sobre Millor Fernandes, clique nos títulos abaixo
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MILLOR UM ESCRITOR UNIVERSAL
ENFIM UM ESCRITOR SEM ESTILO
MILLOR FERNANDES NA WIKIPEDIA
LEIA NA PRÓXIMA POSTAGEM UMA AMOSTRA DA GENIALIDADE DE MILLOR FERNANDES QUE, PARA QUEM NÃO SABE, É IRMÃO DO JORNALISTA
HELIO FERNANDES DA TRIBUNA DA IMPRENSA.

OPORTUNAMENTE TRATAREMOS AQUI DE HÉLIO FERNANDES MAS VOCÊ JÁ PODE IR GANHANDO TEMPO CLICANDO SOBRE SEU NOME E SOBRE TRIBUNA DA IMPRENSA PARA SABER MAIS SOBRE ELE.

O TORTO É CULTURA, HISTÓRIA E INFORMAÇÃO. ACESSE-O. DIVULGUE-O. AQUI VOCÊ APRENDE MAIS. DUVIDA? CLIQUE EM TODOS OS LINKS DAS POSTAGENS E VÁ DIRETO À FONTE DOS TEMAS.

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