CUBA A PREOCUPAÇÃO DE MUITA GENTE

CUBA: UMA PORÇÃO DE TERRA CERCADA DE CAPITALISMO POR TODOS OS LADOS

Na última segunda-feira vimos o presidente norte-americano divulgar medidas que permitem aos cubanos residentes nos Estados Unidos visitarem seus parentes na Ilha bem como enviar dinheiro para seus familiares, sem restrições à quantidade.

O que espanta àqueles que ouvem com um pouco mais de atenção é que os meios de comunicação, principalmente a Rede Globo se preocupam muito mais em dizer que estria chegando ao fim “o regime dos Castros”, se referindo a Fidel Castro e seu irmão, pois com essa abertura chegaria ao povo cubano a informação e com isso o regime que impera na ilha estaria fadado à queda.

A quem interessa esse tipo de informação? Qual o real motivo dessa “manipulação” de informações? Há tempos Cuba vem passando por um processo de mudança e abertura, porém a grande imprensa não divulga. Como todo processo histórico, essas mudanças não acontecem de um dia para o outro, elas se realizam dentro de um contexto social, político, econômico e cultural do qual o mundo capitalista teima em querer apressar seu fim.

Não estamos defendendo que o regime cubano deve ser mantido, ou que é bom. Apenas mostrando que devemos ter uma visão atenta para as informações que nos chegam. Porque não dizer que essas medidas podem ser o início da queda do embargo à Cuba que dará início também a uma modernização e novos tempos para a “Ilha de Fidel”, sem querer interferir na soberanis de uma nação?

Exemplificando esse questionamento sobre a serviço de quem está a mídia brasileira, assistindo ao programa do Jô na última segunda-feira o médico Drauzio Varella disse que o sistema de saúde brasileiro é o melhor do mundo, melhor inclusive que o cubano, pois a população tem o direito a todo tipo de cirurgia e tratamento, etc... Diante dessa afirmação fico me perguntando ou eu moro em outro planeta e estou aqui a passeio, por isso não sei dessas informações ou o médico está querendo enganar a quem? Basta procurar fazer uma simples consulta ambulatorial para se ter a real medida do sofrimento que é precisar do sistema público de saúde. O direito a saúde existe é bem verdade, a eficiência e eficácia dessas normas é outro tema a ser discutido.

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