O MUNDO FICOU MAIS BURRO E MAIS CEGO: MORREU SARAMAGO.


AMIGOS(AS) INTERNAUTAS

MORRE JOSÉ SARAMAGO O ÚNICO NOBEL DE LITERATURA EM LINGUA PORTUGUESA

"Era criativo, polêmico e deu uma grande contribuição à literatura" (Ferreira Gullar).

Morreu hoje, por volta das 7:00 h (horário de Brasília), aos 87 anos, o escritor e ganhadoer do Prêmio Nobel de literatura José Saramago. O corpo do escritor português está sendo velado biblioteca da cidade espanhola de Tías, na ilha de Lanzarote (uma das Ilhas Canárias), onde o escritor morava. Há ainda controvérsias sobre o que vai acontecer a seguir. Há quem diga que será cremado e que parte de suas cinzas seria lançada na ilha de Lanzarote (Canárias-Espanha) e outra parte ficaria em Portugal . A Folha on line afirma "Segundo a família, o corpo do escritor será enterrado em Lisboa em uma data ainda não determinada".

De acordo com o site do jornal português "Diário de Notícias", o governo vai deslocar um avião da Força Aérea nas próximas horas para levar o corpo do escritor de Lanzarote para Lisboa, onde ocorrerá outro velório. O corpo deve chegar ao país natal de Saramago neste sábado.

José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago é considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[1]O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Jardineiro Fiel e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu em Lanzarote, nas Ilhas Canárias(Espanha

Comunista e ateu Saramago polemizou com a Igreja Católica principalmente em duas de suas obras: O Evangelho segundo Jesus Cristo e no mais recente, Caim.


O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) é um romance de José Saramago que conta a história da vida de Jesus de uma maneira moderna e antirreligiosa. O seu conteúdo humaniza a vida de Jesus e alude a uma sua eventual relação com Maria Madalena. Esta perspectiva, de humanização de Cristo, distante da representação tradicional do Evangelho e evidenciando o seu caráter frágil e vulnerável, levou a que o livro fosse considerado blasfemo por muitos, entre eles o então Subsecretário de Estado adjunto da Cultura de Portugal, Sousa Lara, que o vetou de uma lista de romances portugueses candidatos a um prémio literário europeu. Em reacção a este acto, que considerou censório, Saramago abandonou Portugal, passando a residir, onde permaneceu até a sua morte, na ilha de Lanzarote, Ilhas Canárias.[1

Caim é um livro de autoria do laureado com o
Nobel de Literatura José Saramago, e é outro de seus trabalhos que abordam a Bíblia (um é O Evangelho Segundo Jesus Cristo, publicado em 1991).
Saramago, devido a sua origem portuguesa e toda a influência cultural exercida pelo catolicismo em tal contexto, sente a necessidade de abordar a
Bíblia no seu trabalho de escritor – esse texto faz parte do seu património cultural, ao contrário do Alcorão, que Saramago entende não ser a sua função abordá-lo.[1]
Em Caim, a interpretação bíblica do autor José Saramago é irreverente, irônica e mordaz, e não teme que os católicos voltem a crucificá-lo.[2]
Quando de sua publicação, o livro suscitou polêmicas e recebeu fortes críticas, sendo desencadeadas, nas palavras de Saramago, "a mando da Igreja Católica e com a execução dos seus homens de mão (servos), ou jornalistas de mão, ou outros que se guiam por interesses pessoais ou rancores pessoais". Saramago classificou tal "polêmica" como "uma espécie de fartar-vilanagem", dizendo que ela nem sequer lhe "tocou a pele" e que resistiria "a todas as canalhadas que se façam à volta do livro" e de sua figura.[3][
Obras
Romances
Terra do Pecado, 1947
Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
Levantado do Chão, 1980
Memorial do Convento, 1982
O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
A Jangada de Pedra, 1986
História do Cerco de Lisboa, 1989
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
Ensaio Sobre a Cegueira, 1995
Todos os Nomes, 1997
A Caverna, 2000
O Homem Duplicado, 2002
Ensaio Sobre a Lucidez, 2004
As Intermitências da Morte, 2005
A Viagem do Elefante, 2008
Caim, 2009

O título deste post é uma citação de Fernando Meireles, diretor do filme Ensaio sobre a Cegueira: "O mundo fica mais cego e mais burro".
A postagem foi editada a partir da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma sugestão: Vá a locadora mais próxima, alugue e assista Ensaio Sobre a Cegueira de Fernando Meireles.
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