SEQUESTRO DE NAVIO IRLANDÊS: MAIS PIRATARIA PROMOVIDA POR ISRAEL


AMIGOS(AS) AMIGAS(AS) INTERNAUTAS

Os obcecados israelenses eram, até pouco tempo, invasores e grileiros das terras do povo palestino. No seu rosário de perversidades acrescentaram mais façanhas. Agora são piratas e sequestradores de navios de países não envolvidos no conflito que mantém contra o povo palestino. Leia a notícia abaixo e confira na Folha on Line. Não precisa ser assinante. Acessar a UOL.


Navio "Rachel Corrie" chega escoltado a porto israelense


Após ser abordado pela Marinha israelense, o navio irlandês “Rachel Corrie” chegou ao porto de Ashdod, ao sul de Israel, escoltado por duas pequenas embarcações.

O cargueiro com 1,2 mil toneladas de ajuda internacional pretendia chegar à faixa de Gaza, mas foi impedido. Israel impõe um bloqueio marítimo à região, que é controlada pelo Hamas - grupo radical islâmico.
A embarcação ignorou quatro ordens para desviar voluntariamente o trajeto para o porto de Ashdod. Israel se compromete a descarregar o navio e entregar a ajuda em Gaza por via terrestre, depois de inspecioná-la.
Acredita-se que metade da carga do "Rachel Corrie" seja de cimento, material que Israel não permite entrar na faixa de Gaza.
Enquanto o governo de Israel diz que não houve resistência na abordagem (
e divulga vídeo), o “Free Gaza", um dos grupos que organizou a expedição, protesta.
"Ninguém no navio concordou com a abordagem. Ninguém no navio queria homens armados a bordo", precisou a organização, por meio de uma mensagem divulgada no microblogging Twitter. Eles denunciam que o Exército de Israel não considerou "um ato de violência" abordar militarmente um navio civil em águas internacionais e mudar seu rumo em direção a um porto israelense.
Israel havia reiterado nos últimos dias de que impediria com o uso da força a chegada do cargueiro "Rachel Corrie" a Gaza em caso da embarcação não desistir da intenção de romper o bloqueio israelense e chegar à faixa palestina.
Entenda o caso
Na madrugada da última segunda-feira (31), cerca de 700 ativistas (incluindo uma brasileira) tentaram furar o bloqueio naval imposto por Israel e Egito a Gaza há 3 anos, quando o grupo extremista Hamas chegou ao poder. Os militantes (turcos na maioria) levavam no comboio 10 mil toneladas de ajuda humanitária quando foram atacados por militares israelenses em águas internacionais. Nove ativistas morreram. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a frota com ajuda humanitária fazia parte de uma “operação terrorista".Diversos países condenaram os ataques, suavizados pelos EUA, aliados históricos de Israel. Mesmo assim, a ONU obteve apoio para criar uma comissão independente para apurar as agressões.
Ontem, a tripulação do navio já havia rejeitado a oferta feita por Israel através da Irlanda que atracasse em Ashdod e desembarcasse nesse porto israelense situado ao norte de Gaza a ajuda humanitária.
No "Rachel Corrie" estavam 20 ativistas, entre eles a prêmio Nobel da Paz norte-irlandesa Mairead Maguire e um antigo subsecretário-geral das Nações Unidas, o irlandês Denis Halliday.
"Este foi outro ato vergonhoso da pirataria israelense nos mares", declarou em Dublin Kevin Squires, coordenador de uma campanha irlandesa de ajuda aos palestinos. Um dos membros da campanha estava no navio, batizado com o nome de uma estudante norte-americana, ativista da causa palestina morta em Gaza por uma escavadeira em 2003.

COMENTÁRIO DO BLOG:

Precisa comentar. Manifestem-se caros internautas.
Próxima postagem: Em que consiste o bloqueio imposto por Israel ao povo palestino

0 comentários: