DESESPERO DE CAUSA CRIA FACTOIDES

INTERNAUTAS

Em princípio acreditamos na lastimável possibilidade de violação do sigilo fiscal de gente da alta cúpula do tucanato, todos envolvidos nas privatizações ocorridas no governo FHC, saliente-se. Mas, ao atribuir , aprioristicamente e sem as devidas provas, a ação delituosa aos apoiadores da candidata Dilma Roussef, o candidato tucano foi de uma leviandade gritante com objetivos eleitoreiros bem definidos quando a derrota iminente já o amedronta nas suas noites insones. Já mostramos aqui outras atitudes igualmente reprováveis do multifacetado candidato Serra, o pretenso amigo do Lula. A cada ação e a cada palavra mal colocada mais ele resvala na serra (sem trocadilho) de onde despenca em queda livre.
A esta altura da campanha, perdendo em todas as regiões do país, os tucanos vão fazer tudo para a derrota não ser tão avassaladora porque isso significaria o fim da sigla que usa a "Social Democracia" como pretensa bandeira, mas se associa com o que tem de mais atrasado politicamente neste país abrigado sob o nome de "democratas" (ou seria demoníacos?). Saudades do bom caráter Mário Covas!!!
O blog de Luis Nassif traz informações que explicam a quem obteve as informações e qual objetivo. Não consta que o sr. Amaury Ribeiro Jr. tenha qualquer vínculo com o PT ou com a campanha de Dilma Roussef. Muito pelo contrário.



O dossiê como hedge
Enviado por luisnassif, seg, 30/08/2010 - 11:00
Hedge é uma operação de mercado que visa resguardar a posição do investidor contra intempéries futuras.
Esse auê em torno do vazamento de sigilo fiscal é um caso classico de hedge. Não contra o PT ou como instrumento de campanha de Serra, mas contra o livro do repórter Amaury Ribeiro Jr, em vias de lançamento.
Os motivos são simples:
1. A eleição já está decidida.
2. Na data do vazamento de dados, não existia indicação da candidata do PT, logo não havia grupo de inteligência ou comitê de campanha. Naquela data, o jornalista Amaury - a quem se atribuiu o tal dossiê - ainda trabalhava no Estado de Minas.
3. Pelo que circula na Internet, Amaury teria decidido lançar seu livro após as eleições - medida prudente, para não misturar assuntos. Pelas primeiras informações, traz denúncias definitivas sobre alguns personagens da privatização.
4. Montando o banzé agora, criam-se álibis para ações futuras contra o livro.
Simples assim.

Leiam também:


A Síndrome de Carolina


Enviado por luisnassif, dom, 29/08/2010 - 17:06


Por Weden
O país assiste a um processo de inclusão significativa de massas no mercado de consumo. E analistas da grande mídia insistem na tecla do “populismo como único responsável pela aprovação do atual governo”. Como se não bastasse, para alguns jornalistas aficionados, estas massas não cheiram bem.
Mais do que isso: parajornalistas e blogs que cultuam a violência verbal xingam os supostos “idiotas e cegos que apóiam a situação”. Sem perceberem que estão ofendendo 78% da população brasileira e mais uns trocados (1).
Acreditam-se, tais jornalistas, analistas e afins, Übermenschen (acima das massas e além da moral), e desejam mostrar que essas massas se dirigem ao abismo, enquanto lá do alto da montanha eles alertam. Sem perceberem que as tempestades chegam, primeiro, nas montanhas. E as avalanches também.

Nota do blog: No dicionário Aurélio factoide significa: ‘Fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo, no propósito deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la’.

A caixa de Pandora agora que começou a ser aberta. Preparem-se que vem mais sujeira grossa por aí. O desespero está estampado no rosto de candidatos que até já jogaram a toalha e estão apenas cumprindo tabela e tentando minimizar o impacto da derrota iminente. Quanto à postura de jornalistas (William Waack, Diogo Mainardi, Mirian Leitão, Lúcia Hipólito, Marília Gabriela - que acaba de ser contratada pela TVC de São Paulo pelos bons serviços prestados à candidatura Serra) engajados nos interesses dos grandes grupos e a serviço de conhecidas empresas de mídia tais como a Rede Globo, a Editora Abril, o jornal O Estado de São Paulo e o grupo Folhas já mencionado aqui, o semblante carregado não disfarça o ódio e trai todo o seu desalento. Não foi por acaso que a notícia do falso dossiê foi manchete durante 3 dias nos principais telejornais da Globo com uma ênfase toda especial. Dessa vez o factoide não pegou. Inventem outra srs. da mídia. Sejam mais criativos da próxima vez.

Leia sobre factoides ou sobre a caixa de Pandora clicando nos links.

O Torto é cultura!!!

Boa semana.

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