POR FALAR EM MARARACUTAIAS...


INTERNAUTAS
Leiam aquilo que a grande mídia não comenta. Coisa do passado? A investigação foi suspensa e muitos esclarecimentos se fazem necessários. O candidato da demotucanalha foi falar de corda na casa de enforcado. Corajosamente a revista Carta Capital fez uma investigação e estabeleceu a ligação comercial de Verônica Serra (filha do tucano candidato) com outra Verônica - Verônica Dantas. Elas eram sócias da empresa decidir.com. Vamos ler o que diz o jornal Hora do Povo de 25/07/2008:

Verônica Serra diz que não era sócia da irmã de DVD, só colega de diretoria na mesma empresa

HORA DO POVO, ed. 2687, 25/07/2008

Segundo Verônica Serra, ela nunca viu a outra Verônica, a Dantas. Elas não eram sócias da empresa, apenas integravam o “conselho de administração”. No entanto, não é isso que consta no documento de registro da empresa. A diretoria executiva era composta por seis pessoas: Brian Kim (Citibank), Verônica Dantas (Opportunity), Guy Nevo (Decidir Argentina), Verônica Serra, Esteban Nofal e Esteban Brenman.

Verônica Serra, filha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), emitiu nota em que tenta negar ter sido sócia de Verônica Dantas numa empresa chamada “Decidir.com”, cuja sede fica na Argentina. O esclarecimento surgiu com a prisão de Verônica Dantas e de seu irmão Daniel Dantas e após alguns órgãos de imprensa terem relembrado uma matéria publicada pelo HP em 24 de setembro de 2002, dando conta da parceria entre as duas.
Segundo Verônica, a Serra, ela nunca viu a outra Verônica, a Dantas. Elas não eram sócias da empresa, apenas integravam o “conselho de administração”, e o objetivo principal da Decidir não era o de facilitar que os seus clientes se tornassem fornecedores do Estado. De acordo com Verônica, a Decidir apenas prestava “serviços nas áreas de checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos”.
Na tentativa de rfutar o documento (ver ao lado) publicado pelo HP, Verônica traz novas revelações das engrenagens da empresa. De acordo com suas explicações, ela chegou até à Decidir através do grupo International Real Returns (IRR), que detinha uma participação minoritária na empresa argentina. “Eu era representante do IRR – não sua sócia e nem acionista”, diz. Junto com a sua entrada, por obra do destino, veio também o interesse de alguns investidores, como o fundo Citibank Venture Capital (CVC), que por “ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir”.
Segundo Verônica Serra, foi aí que entrou Verônica Dantas, que fora alertada pelo Citi e indicada “pelo Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir”. Mas, a xará Dantas nunca compareceu às reuniões do conselho, que ocorriam uma vez por mês em Buenos Aires. Nem era preciso, Verônica Dantas podia ficar tranqüila, pois “o Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir”.
No entanto, não é isso que consta no documento de registro da empresa (veja fac-símile). A Diretoria Executiva era composta por seis pessoas: Brian Kim (Citibank), Verônica Dantas (Opportunity), Guy Nevo (Decidir Argentina), Verônica Serra, Esteban Nofal e Esteban Brenman (ambos da Decidir Argentina).
Verônica Serra resolveu sair da Decidir em 2001. Junto com ela foram-se embora o Citi, o Opportunity e os investidores. Restaram apenas os argentinos, que mantêm a empresa até hoje e continuam sócios, ou membros do “conselho de administração”. A página da empresa na internet também foi remodelada, e a sua especialidade – a de oferecer em sua base de licitações “a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado” – foi apagada.
Além disso, uma breve pesquisa na internet mostra que a posição de Verônica não costumava se resumir a mera “conselheira”. Numa matéria publicada na revista “Istoé Dinheiro”, muito simpática à moça, ela é apresentada como a musa do capitalismo, com “excelentes contatos” e “parceiros estratégicos”. Sua forma de atuação era a seguinte: “Ela entra com assessoria, participação de 5% a 20% do negócio e, algumas vezes, atração de outros investidores”.
Isso havia lhe rendido participação em “quatro empresas na Argentina, duas no Chile e três nos Estados Unidos, lançadas por empresários latinos”. Um dos exemplos citados é a sua atuação na Patagon, site de finanças com sede na Argentina, na qual foi paga com ações da companhia. Ou seja, o seu trabalho de conselheira era pago com ações, vendidas posteriormente a peso de ouro.
Se a intenção de Verônica Serra era se esquivar de sua antiga ligação com Verônica Dantas, por esta ter sido presa pela Polícia Federal, não funcionou muito bem. Ela apenas colocou mais lenha na fogueira
Leia agora sobre a empresa Decidir.com:

Decidir.com, Inc

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Decidir.com, Inc. foi uma "empresa ponto com" norteamericana, subsidiária da matriz argentina "Decidir", de busca e verificação de dados cadastrais e crédito. Registrada em Miami no dia 3 de maio de 2000 sob o número P00000044377, ganhou certa notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do governador José Serra e funcionária do fundo International Real Returns. Tal fato foi utilizado por adversários do político paulista na tentativa de ligá-lo ao banqueiro Daniel Dantas. A empresa tinha sede na Argentina e filiais no Chile, México, Venezuela, Brasil além da filial estadunidense. Segundo o jornalista Marco Damiani, o site ofereceria consultas diversas, inclusive pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. "Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado" escreveu ele em coluna da Revista "Isto É Dinheiro".[1][2]. Verônica Serra, que é advogada formada na Faculdade de Direito da USP com mestrado (MBA) na Universidade Harvard[2], retirou-se da empresa pouco depois do estouro da bolha da internet em 2001[3]

A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era assim composta: Brian Kim (representando o Citibank), Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), Guy Nevo (representando a Decidir Argentina), Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns - IRR), além de Esteban Nofal e Esteban Brenman. Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001[3], os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e Brasil[4].

Atualmente, apenas a matriz Decidir.com, que atua na Argentina está em operação, e sua proposta de negócios anunciada é: "Com nossos serviços você poderá concretizar Negócios Seguros, evitando riscos desnecessários"[5].

A Decidir.com, Inc teria sido fechada em 5 de março de 2002, assim como tantas outras empresas "ponto com" devido ao colapso das ações de tecnologia na bolsa NASDAQ. Cópia dos documentos estão a disposição de qualquer pessoa no site sunbiz.org, que fornece cópias de documentos públicos emitidos na capital da Flórida, e podem ser consultados aqui, e aqui (((H00000027326 8))).

E AGORA SERRA? AINDA VAI?

1 comentários:

Anônimo disse...

Não adianta querer pousar de bonzinho. Todo mundo sabe que os tucanos não são boa bisca. A casa caiu.