TIRIRICA E PROTÓGENES VÍTIMAS DE UMA MESMA PERSEGUIÇÃO.



INTERNAUTAS
Quem ler a manchete vai se interrogar: Qual a relação entre os percalços sofridos por Protógenes e Tiririca?
Tudo a ver. Na acusação a Tiririca há uma boa dose de discriminação e ranço antinordestino, tão em voga nos dias atuais. Mas esse não foi o móvel principal. Segundo consta, a sua expressiva votação elegeu mais 3 deputados federais incluindo na lista o delegado Protógenes.Na verdade o Delegado Protógenes que teve a ousadia de prender o intocável Daniel Dantas era o alvo do processo contra Tiririca. Por uma certa "coincidência" na noite de ontem foi publicada a notícia da "condenação" de Protógenes e hoje a da vitória de Tiririca na justiça eleitoral. Ele é alfabetizado do ponto de vista eleitoral. Existem neste pais dezenas de vereadores e até deputados menos alfabetizados que Tiririca. Por que só dele cobraram o "teste"?
O alvo da denúncia era o delegado Protógenes. Com a sua condenação, o Tiririca foi beneficiado. "Sublata causa, tollite effectus" diz o bordão jurídico. Não havia mais porque cassar Tiririca. O juiz que condenou Protógenes o fez com muita determinação e praticamente impediu sua diplomação.
Cabe recurso, é verdade. Mas, a audácia imperdoável de Protógenes, compromete os julgamentos futuros.
Triste país este que solta criminosos ricos e condena quem os prendeu!!!
Leiamos as notícias.

Tiririca leu e escreveu em teste, diz TRE-SP

11/11/2010 - 14h56

ALINE PELLEGRINI
DE SÃO PAULO

O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, passou no teste de leitura e escrita feito nesta quinta-feira pela Justiça Eleitoral.

Segundo o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, Walter de Almeira Guilherme, o deputado eleito fez um ditado tirado de um livro editado pelo tribunal: "Justiça Eleitoral, uma retrospectiva".

Tiririca também foi obrigado a ler uma notícia de jornal e teve que fazer uma interpretação do que leu e escreveu.

E agora a outra notícia:

A condenação do delegado Protógenes

10/11/2010 – 14h19
Protógenes é condenado a três anos de prisão por crimes na Operação Satiagraha

da Folha.com

DE SÃO PAULO

O delegado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) foi condenado a três anos e onze meses de prisão pela Justiça Federal de São Paulo. Ele é acusado de vazar informações e forjar provas enquanto chefiava a Operação Satiagraha, que condenou o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, a 10 anos de prisão por corrupção ativa.

Protógenes irá recorrer da decisão, segundo seu advogado. Ainda que a decisão da Justiça Federal se mantenha, ele não cumprirá a pena na prisão: deverá, em vez disso, prestar serviços à comunidade em hospitais públicos ou privados, prefencialmente uma unidade de auxílio a queimados, de acordo com o processo. Confira a íntegra do processo.

O risco maior é para a carreira política de Protógenes: se instâncias superiores ratificarem a sentença, ele perde o mandato de deputado federal, conquistado nestas eleições, e fica proibido de exercer cargos públicos –inclusive de continuar como delegado da Polícia Federal.

Protógenes deve sua vaga na Câmara dos Deputados ao palhaço Tiririca (PR-SP): com votação maciça de 1,35 milhão de eleitores, o palhaço conseguiu “puxar” três candidatos que não tiveram votos o suficiente para se elegerem sozinhos, entre eles o delegado (dono de quase 95 mil votos).

A sentença foi dada no dia 5 de novembro, pelo juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal em São Paulo, a partir de uma denúncia da Procuradoria da República. A publicação da sentença aconteceu na terça-feira (9).

QUEM É O JUIZ QUE CONDENOU PROTÓGENES

ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado

O juiz federal Ali Mazloum, que enfrenta processo administrativo disciplinar no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, disse hoje que sua atuação tem incomodado o Ministério Público, que "se considera, às vezes, acima da lei".

O processo disciplinar que Mazloum enfrenta refere-se a indícios de irregularidades de conduta por conta de uma liminar em habeas-corpus para adiar o julgamento de um médico pelo Conselho Regional de Medicina, em 2002. "Parece que se procura pelo em ovo. Estou tranquilo quanto à decisão", disse. O juiz deveria entrar hoje com uma liminar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para suspender o processo.

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