ÉTICA DE ASSASSINOS, NOVO PARADIGMA DE COMPORTAMENTO. QUE PAÍS É ESSE?

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AMIGOS ESTARRECIDOS INTERNAUTAS

A semana foi plena de fatos políticos tais como a substituição do ministro Palloci, a libertação do italiano Cesare Battisti pelo Supremo Tribunal, a repercussão das irresponsáveis baboseiras do ex-cantor Lobão, cujas unhas polidas não foram arrancadas quando da sua prisão, por envolvimento com drogas, um belo exemplo para a juventude.

Mas, caros amigos, o que nos trouxe perplexidade foi algo relacionado com a prisão de um dos assassinos do estudante Felipe Ramos de Paiva.

Leiamos a declaração do assassino confesso. Durante a apresentação, Santiago explicou porque seu comparsa teria baleado o estudante após o anuncio do assalto. "Infelizmente ele [Felipe] reagiu. Deu dois socos na cara do meu parceiro."

Excelente justificativa para matar alguém!!!

Imagens mostradas em rede nacional revelam a frieza e o cinismo do assassino que aparece rindo, debochando do morto, de seus familiares e da justiça. E pelo fato de ter se apresentado, ter domicílio reconhecido e não possuir antecedentes criminais poderá responder o processo em liberdade e aproveitar até para fugir com o beneplácito da justiça, bastante “generosa” e flexível para alguns.

Quanto ao seu advogado, leiamos estas agressões à sociedade e aos trabalhadores deste país: Todo bandido tem ética. Você [reporter] é um cara experiente na área criminal e eu sei que você está fazendo essa pergunta simplesmente por fazer. Você sabe que em todas as profissões têm ética. Na sua profissão, se tiver um repórter na sua frente, a ética dele é dar espaço para você trabalhar”, havia dito o advogado Badan na quinta durante a entrevista com jornalistas. “Caguetas só tem um final: ou morrem fora ou dentro das cadeias”.

Em poucas palavras, aproveitando seus três minutos de fama diante dos holofotes da TV, o sr. Jeferson Badan se superou. A partir de agora começa a luta de assaltantes e latrocidas para a regulamentação da profissão de bandido com direito a desconto de previdência, fundo de garantia, pis-pasep, seguro desemprego, CBO (clique para saber o que é), aposentadoria,auxílio funeral, licença maternidade e pensão para a viúva em caso de falecimento em acidente de trabalho.

Parabéns Dr. Jeferson Badan pela grande contribuição que o Sr. está dando ao país, rasgando o véu da hipocrisia, (afinal os bandidos estão tomando conta do Brasil e estamos nos transformando em um país de facínoras) regulamentando uma profissão que abriga desde bandidos de pouca relevância,"pés de chinelo" como o assassino Irlan Santiago até notórios e "honrados" figurões desta república. A pátria comovida agradece seus bons serviços à causa da banalização e da impunidade do crime.

Como perguntar não ofende, quem está pagando os seus proventos? Ou o sr. assumiu a defesa por solidariedade aos latrocidas e por razões éticas?

Para saber mais clique em ÚLTIMO SEGUNDO, G1 e R7 notícias e G1 notícias.

Nas fotos o grande jurisconsulto Dr. Pavan e o bandido Irlan Santiago (ainda em liberdade).

MAIS PÉROLAS DE LOBÃO A

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AMIGOS INTERNAUTAS
Leiam esta matéria sobre as manifestações do cantor Lobão. Decadente precisa sair do anonimato ainda que utilizando o escândalo, a agressão, enaltecendo torturadores e transformando heróis em facínoras. Lobão não pirou. Está querendo aparecer andando na contramão da história. Afinal qual a grande contribuição que Lobão deu ao seu país. Qual o exemplo dignificante que o cantor legou para seus antigos fãs?Lobão está morto e ninguém teve coragem de lhe avisar.

Cantor Lobão exalta a ditadura militar e ataca Chico Buarque

Sorte a de Lobão que não lhe arrancaram uma única unha



MATÉRIA REPRODUZIDA DO BLOG PRAGMATISMO POLÍTICO http://pragmatismopolitico.blogspot.com/2011/06/cantor-lobao-exalta-ditadura-militar-e.html

LOBÃO pirou de vez. De crítico da indústria da música e do regime militar, no passado, ele hoje se converteu num direitista bravateiro. Até parece que faz as suas declarações bombásticas para atrair os holofotes. Mas agora ele exagerou.

Durante o Festival da Mantiqueira, ocorrido neste final de semana na cidade de São Francisco Xavier (SP), ele criticou o cantor João Gilberto – que “virou um ser sagrado e nós temos que destronar tudo o que é sagrado” –, atacou Chico Buarque e ainda afirmou que "a MPB é de uma mediocridade galopante”.

· · "Torturadores arrancaram umas unhazinhas"

· EEntre aplausos e vaias, o egocêntrico classificou a esquerda brasileira de “gente rancorosa e invejosa". No auge das suas baboseiras direitistas, Lobão afirmou que há “um excesso de vitimização na cultura brasileira... Essa tendência esquerdista vem da época da ditadura. Hoje, dão indenização para quem seqüestrou embaixadores e crucificam os torturadores que arrancaram umas unhazinhas".

· · Lamentável. O que não se faz por dinheiro e por alguns minutos de fama na mídia brasileira.

· Leia abaixo a fala de Lobão:

· "" A gente tinha que repensar a ditadura militar. Por que as pessoas acham... Essa Comissão da Verdade que tem agora. Por que que é isso? Que loucura que é isso? Aí tem que ter anistia pros caras de esquerda que sequestraram o embaixador, e pros caras que torturavam, arrancavam umas unhazinhas, não [risos]. Essa foi horrível [risos]. Mas é, é bem isso. Quem é que vai falar isso? Quem é que vai ter o colhão de achar que bunda de pinto não é escovinha? Porque não é. Não é. Então é o seguinte: a gente viveu uma guerra. As pessoas não estavam lutando por uma democracia, as pessoas estavam lutando por uma ditadura de proletariado. As pessoas queriam botar um Cuba no Brasil, ia ser uma merda pra gente. Enquanto os militares foram lá e defenderam nossa soberania. ""

Em seguida Lobão afirma que Che Guevara foi um facínora que assassinou camponeses.

· "Por que ele [Che] é mais humano que um torturador? Essa é uma pergunta que é capciosa, é corrosiva, mas é pertinente. Então os caras que sequestravam fulano, beltrano, então eles eram mais bonzinhos do que o cara que arrancava unha nos calabouços? Vamos fazer essa equação? Empate, cara. Pensa bem. Tem que ser um cara muito escroto pra poder falar sobre isso, mas é a pura verdade."

CANTOR LOBÃO COPIA AHMADINEJAD

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AMIGOS INTERNAUTAS

O cantor Lobão sai do ostracismo para copiar o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que negou o holocausto, minimizando a ação de torturadores no nosso país. Leiam o blog de Luis Nassif e a matéria abaixo

Lobão, a Folha e a ditadura

Enviado por luisnassif, qua, 01/06/2011 - 10:03

Por Sergio Saraiva

O dia em que Fernando Barros e Silva esqueceu-se de Otavinha "Diabranda".

Da Folha


FERNANDO DE BARROS E SILVA

SÃO PAULO - Depois de ler o artigo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, "O delírio de Persio Arida", publicado sexta-feira por esta Folha, é possível ter a nítida sensação de que o ex-chefão do DOI quis torturar Arida pela segunda vez. Vale aqui a máxima da história que se repete, como tragédia e como farsa.

No ensaio que escreveu para a revista "Piauí", o economista relata a sua prisão em 1970, no DOI paulista, e sua transferência para o Rio, semanas depois, onde foi torturado com choques e pauladas. Ulstra chefiava o DOI de SP e diz que a viagem ao Rio nunca existiu. Questiona várias passagens do texto para sustentar que Arida mentiu sobre a tortura. É este o ponto que importa.
Ustra escreveu dois livros sobre a sua versão da ditadura. Neles, não admitiu um único caso de tortura sob sua responsabilidade. A palavra de Ulstra não vale nada.
Ou é uma espécie de escárnio, de exercício vingativo da própria impunidade, um sintoma atroz da condescendência com que o país democrático tratou os torturadores, como se nada tivesse acontecido.
A desfaçatez do “herói” da ditadura encontrou um parceiro da pesada na figura do compositor Lobão. Em palestra no interior paulista, domingo, ele criticou o "excesso de vitimização" na esquerda brasileira e disse: "A gente tinha que repensar a ditadura militar. Tem que ter anistia para os caras de esquerda que sequestraram o embaixador e para os caras que torturavam, arrancavam umas unhazinhas, não? Essa foi horrível. Mas é bem isso".
Ulstra tenta apagar o registro da tortura; Lobão faz deboche com ela. A pretexto de criticar a luta armada, acaba equiparando torturado e torturador. Só falta dobrar a aposta e compor o rock "Ustra tem razão".
Nota do blog:
Maiores informações podem ser obtidas clicando nos hipertextos (links).
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DECISÃO QUE É UMA LIÇÃO DE VIDA

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Juiz nega Justiça Gratuita para garoto, mas desembargador reverte a decisão.

Este e-mail circula na net e é interessante pois, mostra que os Juízes não podem nem devem decidir sem fazer ums interpretação socialógica, extensiva ou como queiram determinar, da vida das pessoas que estão ali dispensadas nos autos processuais.

É emocionante a decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça e São Paulo. Um garoto pobre, que perdeu o pai em um acidente de trânsito pediu os benefícios da Justiça Gratuita, mas um juiz negou. A negativa por si só já comove, principalmente pela falta de humanidade. Só que, a decisão de um desembargador é ainda muito mais emocionante

O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai.


Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O Juiz, no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por "advogado particular.

Vaçe salientar que essa decisão monocrática é totalmente desprovida de fundamentação jurídica e fere a própria lei que trata de gratuidade da justiça.


A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a partir do voto do desembargador Palma Bisson é daquelas que merecem ser comentadas, guardadas e relidas diariamente por todos os que militam no Judiciário.


Transcre-se a íntegra do voto:

“É o relatório. Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.

Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.


Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.


O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.

Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.


Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.


Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.


Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.


É como marceneiro que voto.

JOSÉ LUIZ PALMA BISSON - Relator Sorteado”