RESPONSABILIDADES PARA COM A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA CIDADE DE
QUIXADÁ
Na cidade de
Quixadá saber de quem é a responsabilidade pela manutenção do sistema de
iluminação píblica é uma questão que há muito vem ocasionando sérios
transtornos à população quixadaense, uma vez que não se sabe a quem recorrer,
por exemplo, para trocar uma lâmpada queimada no poste.
Sem mais
delongas, a Lei 2.120 de 30 de dezembro de 2002, que instituiu a Contribuição de
Iluminação Pública – CIP, em seu art. 7º aduz que cabe ao município arcar com
as despesas com serviços de instalação, expansão, melhoramento e manutenção do sistema de iluminação publica,
cabendo à concessionária de energia elétrica (Coelce) a realização dos serviços
mediante autorização do poder executivo.
TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO DA LEI
Art. 7º- As despesas com
serviços de instalação, expansão, melhoramento e manutenção do sistema de
iluminação das vias e logradouros públicos, urbanos ou rurais, pertencentes ao
município de Quixadá, desde que realizadas pela concessionária, apôs prévia autorização
do Executivo, serão por ele pagas mediante apresentação mensal do relatório de atividades e faturas dos serviços que
deverá conter a descrição detalhada da origem e o tipo da despesa relativa aos
serviços de iluminação pública prestada pela concessionária.
Com isso
acabou a dúvida: a Coelce realiza o serviço mediante prévia autorização do
município. Resta saber se existe essa pessoa responsável por autorizar o
serviço na gestão pública municipal.
Somente na data de hoje tomamos
conhecimento do impasse gerado pela incompreensão e a insensibilidade do IPHAN
que, de maneira arbitrária impediu o funcionamento da ACADEMIA QUIXADAENSE DE
LETRAS no prédio que lhe fora cedido pela empresa proprietária do mesmo.
Quixadá é o berço de artistas e
intelectuais. O gesto intempestivo do IPHAN revela sua incompreensão uma total
ignorância sobre a importância da Academia e a sua contribuição
inequívoca para a construção de uma sociedade mais culta e mais preparada para
enfrentar os grandes desafios do futuro A pretexto de preservar o patrimônio
histórico, literalmente abandonado, o IPHAN ameaça o patrimônio
imaterial que a Academia representa.
Conhecemos o cronista e historiador
João Eudes Costa desde a década de 1960 acompanhando suas crônicas bem
elaboradas publicadas na imprensa cearense.
Foi ele, como correspondente do jornal
O POVO, quem primeiro anunciou a luta pela implantação da Faculdade de
Quixadá em matéria publicada em 06 de setembro de 1965 naquele órgão de
imprensa. A matéria é, na nossa concepção, a certidão de nascimento da nossa querida e inesquecível FECLESC.
Na nossa adolescência tivemos oportunidade
de vê-lo defendendo a seleção de Quixadá contra a seleção de
Quixeramobim e acompanhamos, posteriormente, o seu entusiasmo e a sua dedicação à cultura e ao esporte amador na Terra dos Monólitos.
A partir de nossa ida para a imortal
FECLESC, em Quixadá, na década de 1980, passamos a ter contato pessoal com o
mesmo e conversamos com o escritor durante a gênese de sua obra de grande
fôlego RETALHOS DE QUIXADÁ um precioso documento para ser
adotado em todas as escolas do município e que, certamente passará como um
grande legado para a posteridade.
Lemos o livro com sofreguidão e o guardamos cuidadosamente na nossa estante.
RETALHOS DE QUIXADÁ é uma referência, um delicioso passeio pela
Quixadá antiga, das charretes, do Curtume Belém, da Luzia, um resgate da
belíssima história da PRINCESA DO SERTÃO, privilegiada na beleza de seus
monólitos e no entusiasmo de seus filhos e de quantos tiveram e teem a graça de nela habitarem.
Saudamos intimamente a criação da
Academia cujos pressupostos estão bem definidos no objeto de sua criação.
Temos a absoluta convicção que o
incidente causado pela incompreensão do IPHAN jamais será um obstáculo
intransponível na caminhada de João Eudes, Ângela Borges e dos acadêmicos que
pontificam na instituição.
Emprestamos, ao final, a nossa mais
irrestrita solidariedade aos valorosos membros da ACADEMIA QUIXADAENSE DE
LETRAS na certeza de que, apesar do obscurantismo do IPHAN a academia resistirá
e terá uma trajetória plena de luzes e glórias.
Gilberto Telmo Sidney Marques -
professor aposentado da UECE e cidadão quixadaense
Você tem pelo menos oito bons motivos para amar a química Leiamos o que diz o site UNIVERSIA:
8 dicas para
você amar Química
10/02/2012
Química
é o estudo da matéria e energia e a interação entre eles. Há muitas razões para
estudar química, até mesmo se você não está em busca de uma carreira científica
Há muitas ocupações na área da química, mas mesmo que você
esteja procurando por um emprego em outro campo, as habilidades analíticas que
você desenvolve com a química são muito úteis
Aquímicaestá
em todos os lugares no mundo ano nosso redor! Está na comida que comemos, nasroupas, naágua,medicamentos,ar,produtos de
limpeza, enfim em tudo. A
química também é chamada de a“ciência
central”por que interliga outras ciências
entre si, como abiologia, afísica, a geologiae
aciência
ambiental.
Confira os melhores motivos para estudar química:
Por que estudar química: 1) Ajuda a entender o mundo ao seu redor
A química te ajuda
a entender o mundo ao seu redor. Por que as folhas mudam de cor no
outono? Por que as plantas são verdes? Como o queijo é
produzido? O que há no sabão e como ele é capaz de limpar? Todas essas
perguntas podem ser respondidas através da química!
Por que estudar química: 2) Ensina a ler rótulos de produtos
Um entendimento básico de química te
ajuda a ler e entender rótulos dos produtos.
Por que estudar química: 3) Ajuda a tomar decisões mais precisas
A química irá ajudá-lo a fazer
decisões mais corretas. Por exemplo, se um produto irá funcionar como anunciado
ou não. Se você entender como a química funciona, será apto para discernir
expectativas coerentes de pura ficção.
Por que estudar química: 4) Você aprende a cozinhar melhor
Química é o coração da culinária.
Se você entender as reações químicas que envolvem alimentos
assados, como a elevação ou diminuição da acidez ou o toque
certo de condimentos, as chances de você se tornar um super chefe só
aumentarão!
Por que estudar química: 5) Resolve problemas com rapidez
A química nos ensina coisas muito
úteis. Aprender essa ciência irá ajudá-lo a ser objetivo e resolver problemas
com rapidez. Além disso, você irá saber lidar com os mais variados produtos,
inclusive alguns perigosos mas que encontramos em casa, como os de limpeza.
Por que estudar química: 6) Compreende o cotidiano e o meio ambiente
Você irá entender eventos que nos
cercam constantemente, como notícias sobre petróleo, poluição, o
meio ambiente, conquistas tecnológicas e até mesmo fenômenos climáticos.
Por que estudar química: 7) Multiplica as oportunidades da sua carreira
Ela abre portas para sua carreira.
Há muitas ocupações na área da química, mas mesmo que você esteja procurando
por um emprego em
outro campo, as habilidades analíticas que você desenvolve com a química são
muito úteis. Elas se aplicam para a indústria alimentícia, transportes, artes,
tecnologia e mais.
Por que estudar química: 8) Você aprende se divertindo
É divertido! Há muitos projetos
interessantes que você pode fazer utilizando materiais que usamos no nosso dia
a dia. Projetos de química fazem muito mais do que soltar fumaça ou explodir.
Eles podem brilhar no escuro, mudar de cor, produzir bolhas e
mudar de estado físico. Você vai se divertir tanto que nem irá perceber o
quanto já aprendeu.
"A química está em todos os lugares no mundo ano nosso redor! Está na comida que comemos, nas roupas, na água,medicamentos, ar, produtos de limpeza, enfim em tudo. A química também é chamada de a “ciência central” por que interliga outras ciências entre si, como a biologia, a física, a geologia e a ciência ambiental" Extraído do site UNIVERSIA.
No dia 03 de agosto de 2014 a consagrada atriz Denise Fraga na sua coluna no prestigioso jornal Folha de SãoPaulo, publicou artigo com o título à epígrafe onde discorre sobre a sua aversão à química e o péssimo desempenho de seus filhos na mencionada disciplina (para ler o artigo completo clique nos links acima) Não se limita a externar sua ojeriza à verdadeira ciência da vida, onipresente das nossas atividades, nos nossos organismos e em todos os universos habitados ou não. Até ousa sugerir, a partir de sua animosidade contra a ciência química, algumas alterações na estrutura da disciplina ou até mesmo a sua supressão do currículo escolar. O artigo é um festival de sandices. A articulista não sabe sequer distinguir um tema da biologia (platelmintos) que ela relaciona como assunto estudado na química.
QUE BELA IMAGEM DAS CADEIAS CARBÔNICAS
Critica o estudo das cadeias carbônicas que estão presentes nas substâncias que nos alimentam, nos combustíveis e nos medicamentos, por exemplo. Sugere ainda a substituição do ensino de química pelo jogo de xadrez porque, segundo ela, "você já viu alguém jogar cadeias de carbono e hidrogênio com um amigo em uma tarde chuvosa?"
E segue no seu besteirol:
"Por que precisamos aprender coisas para esquecer depois da prova e não para nos ajudar a viver?"
Quanta ignorância!
Daqui a pouco vão sugerir também a exclusão da física, da matemática, da biologia e até da língua portuguesa que é a disciplina mais vilipendiada pelas novas gerações de internautas e a sua substituição pelos games e congêneres.
CUIDADOS AO LIDAR COM A QUÍMICA
A química nos ajuda a viver quando, produzindo fármacos, salva nossa vida, ameniza nossas dores. Contribui para nossa higiene pessoal e produz cosméticos para realçar a beleza. Traz o conforto do uso de automóveis, etc. Melhora a qualidade de vida e nos torna menos ignorantes quantos aos supostos mistérios da natureza. O ensino da química também contribui para elucidar seus efeitos colaterais indesejáveis como a poluição e estimula a luta contra as aplicações de seus conhecimentos em ações de destruição da raça humana.
Consta que o primeiro químico foi aquele que acendeu a primeira fogueira e domou o fogo. No entanto, a existência da química precede até o Big Bang. Sem o conhecimento da química estaríamos ainda hoje habitando cavernas sombrias e úmidas, comendo carne crua e disputando, em desigualdade de condições, espaços vitais com os outros animais.
A química, perseguida ao longo de séculos por ser uma ciência revolucionária, teve um atraso considerável na sua evolução. Por escrever a primeiríssima teoria atômica e se contrapor à insustentável "teoria dos quatro elementos" aglutinada por Empédocles (492 a.C. – 432 a.C ) defendida por Aristóteles ( 384 a.C.—322 a.C ) e apoiada por seguidores da Escolástica (1100 a 1500), o revolucionário filósofo Epicuro ( 341 a.C.- 271 ou 270 a.C ) foi execrado pelo obscurantismo reinante durante muitos séculos.
As trevas de uma longa noite quase de dois mil anos foram um entrave ao desenvolvimento da química. No entanto, ela sobreviveu graças a persistência de alguns alquimistas chineses e ocidentais primitivos e, na Idade Média, com as contribuições do genial Paracelsus (1493—1541), e de Andreas Libavius (1555 - 1616) que escreveu Alchemia, o primeiro livro de procedimentos químicos para a preparação de ácidos fortes.
No século XVII Roberto Boyle (1627—1691 ) fincou as bases experimentais para o estabelecimento da química como ciência e Antoine Laurent Lavoisier (1743—1794), um mártir da ciência assassinado pela Revolução Francesa, deu a maior contribuição para a química definitivamente se afirmar no cenário científico.
No século XIX John Dalton (1766—1844 ) aperfeiçoou a teoria atômica de Epicuro e, a partir de então, outros cientistas criaram um modelo atômico que, melhorado sucessivamente, chegou até os dias atuais. Com Dalton resgatando e aperfeiçoando a antiga teoria atômica de Epicuro encerrava-se a longa noite de dois mil anos.
Destacamos nessa luta a presença marcante de algumas mulheres com Maria, a judia, a primeira mulher alquimista, uma filosofa grega ou egípcia helenizada que, supostamente, pontificou em Alexandria por volta do ano 273 a.C e que inventou aparelhos de destilação (dibicos, tribicos) e o banho-maria. Também participaram da construção da química a corajosa esposa e
MARIE-ANNE PIERRETE PAULZE E LAVOISIER
colaboradora de Lavoisier, Marie-Anne Pierrete Paulze (1758—1836 ) e as cientistas Marie Curie (1867—1934 ), prêmio Nobel de Física (1903) e Prêmio Nobel de Química ( 1911 ) e Rosalind Franklin (1920—1958) precursora da descoberta do DNA, que se imolaram para garantir grandes descobertas contribuindo de maneira inconteste para a melhor qualidade de vida da raça humana.
Na constelação dos grandes cientistas da química do século XX figura, entre outros, Linus Pauling (1901—1994 ), o cientista da paz, ganhador do prêmio Nobel de Química (1954) e do prêmio Nobel da Paz (1962). E aqui no Brasil destacam-se Simão Mathias (1908 - 1991) que construiu o primeiro laboratório de físico-química do Brasil e fundou a Sociedade Brasileira de História da Ciência, Ricardo Ferreira (1928-2013 ) e Attico Inácio Chassot (1939), palestrante renomado nas áreas de história da química e educação química, ainda atuante no vigor e na lucidez de seus setenta e cinco anos.
A química tem berço nas civilizações mais remotas, travou uma luta insana e desigual pela sobrevivência e tem entre seus defensores intelectuais renomados, dedicados e honestos agrupados na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Sociedade Brasileira da Química (SBQ) e Associação Brasileira de Química ( ABQ).
Uma história tão rica não pode ser maculada pela paixão tresloucada e inconsequente de ignorantes ou analfabetos funcionais.
Esta não é a primeira manifestação de “intelectual” contra a química. Renato Russo (1960 – 1996) gravou um desabafo Eu odeio química. A diferença é que ele não sugeriu a exclusão da disciplina do currículo das escolas de ensino médio nem destratou os profissionais químicos como fez a atriz: “Não esqueceríamos o que teríamos aprendido se houvesse uma matéria chamada Diálogo, por exemplo. Poder de escuta, argumentação, retórica, articulação de raciocínio aprendidos em anos de estudos semanais garantiriam com certeza melhores conversas por aí. Inclusive entre os químicos”.
O diálogo, prezada senhora atriz, deve permear as relações professor-aluno em todas as disciplinas. Deve ocorrer permanentemente entre pais e filhos que não gostam de estudar e criam gratuita antipatia a disciplinas que lhes exigem maior dedicação e maior esforço. E foi o diálogo que cultivamos em mais de quarenta anos de magistério no ensino médio e superior, nos garantiu sucesso em nosso trabalho e nos trouxe o conforto da sensação do dever cumprido. Ao longo desse tempo formamos profissionais de todas as áreas, principalmente professores de química, muitos dos quais com títulos de mestre e doutor em áreas correlatas.
Entendemos algumas predisposições contra o ensino de química como resultantes de seu pleno desconhecimento ou do despreparado de alguns profissionais. E, nesta compreensão, nas nossas lides de professor, tudo fizemos para desmistificar ideias preconcebidas, utilizando equipamentos modernos, novas metodologias e, por nossa sugestão, introduzindo nos currículos dos cursos de química da Universidade Estadual do Ceará as disciplinas História da Química e Química do Cotidiano. Esta última, a nosso ver, deveria constar como primeira disciplina de química no ensino fundamental. Talvez a senhora ache que os químicos devam agradecer sensibilizados as suas sugestões. Contudo, mesmo discordando de sua opinião precipitada e inconsequente em um tema que a senhora desconhece, certamente não têm os químicos nenhum reparo ao seu desempenho como talentosa atriz.
Narra Caio Plínio Segundo,conhecido como Plínio, o Velho (23 d.C.—79 d.C.) que, observando um dos quadros de Apeles (século IV a.C.) pintor grego que pontificou em Alexandria, exposto na via pública, um sapateiro comentou um erro no desenho das sandálias do retrato. Apeles escutou a crítica, aceitou-a com humildade e consertou o erro. No dia seguinte o mesmo sapateiro criticou o desenho das pernas do personagem. Ao escutar a ponderação do sapateiro Apeles respondeu: “Ne supra crepidam sutor judicaret” que, em bom português, significa “não julgue além das sandálias”. Em outras palavras, ninguém deve criticar ou dar palpites sobre aquilo que não conhece. Referências: http://www.infoescola.com/biografias/apeles/ página visitada em 18.08.2014
LYNCH, John; MOSLEY, Michael -- Uma História da Ciência - Zahar - 2011
Com informações sobre datas retiradas da Wikipédia
Leituras recomendadas para AMAR E ENTENDER Química:
ABDALLA, Maria Cristina Battone - O discreto charme das partículas elementares - 2006 - Editora - UNESP
ALDERSEY-WILLIAMS, Hug - Histórias Periódicas, a curiosa vida dos elementos- 2013 - Record - RJ/SP
BELL, Madison Smart - Lavoisier no ano um - 2007 - Cia. das Letras - SP
BUNPEI, Yorifugi - O Fantástico Mundo dos Elementos - A Tabela Periódica personificada - 2013 - Conrad Editora - SP
CHASSOT, Attico I. - A Ciência Através dos Tempos - 2004 - Editora Moderna - SP
CRATO,Nuno - Passeio Aleatório pela Ciência do dia a dia - 2009 - Livraria da Física Editora - SP
CHAGAS, Aécio Pereira - A História Química do Fogo - 2006 - Editora Átomo - Campinas - SP
DEFRANCESCHI, Mireille - La Chimie au quotidien - 2006 -Elipses - France
EMSLEY, John - Vaidade, vitalidade, virilidade a ciência por trás dos produtos que você adora consumir - 2004 - Zahar -RJ
ESCOVAL - A ação da Química na nossa Vida - 2010 - Editorial Presença - Portugal
EMSLEY, John - Moléculas em Exposição - O Fantástico Mundo das Substâncias e dos Materiais que fazem parte de nosso dia-a-dia - 2001 - Zahar - RJ
FERREIRA, Ricardo - Vida de Cientista - 2007 - Editora Átomo - SP
FISHER, Len - A Ciência do Cotidiano - Como aproveitar a Ciência nas atividades do cotidiano - 2004 - Zahar - RJ
FORD, Leonardo - Chemical Magic - 1993 - Dower Publications Inc. New York - USA
GILMORE, Robert - Alice no País do Quantum - A Física Quântica ao Alcance de Todos - 1998 - Zahar - RJ
GRAY, Os Elementos - Uma Exploração Visual dos Átomos Conhecidos no Universo - 2011 - Editora Blucher - SP
GREENBERG, Arthur - Uma Breve História da Química - Da Alquimia às Ciências Moleculares Modernas - 2009 - Editora Blucher - SP
GRIBBIN, John - O Pequeno Livro da Ciência - Uma panorâmica acessível das grandes questões científicas do nosso tempo - 1999 - Editora Bizâncio -Portugal
GUCH, Ian - Chemistry - Pocket Idiot's Guide - 2005 - Alpha - USA
HOFFMAN, Roald - O mesmo e o não-mesmo - 2007 -Editora UNESP - SP
JANBEN, Ulrich e STEUERNAGEL, Ulla - A Universidade das Crianças - 2005 - Planeta - SP
LE COUTEUR, Penny; BURRESON, Jay - Os botões de Napoleão, as moléculas que mudaram o mundo - 2006 - Zahar
LEE, Rupert - Eureka! As grandes descobertas científicas do século XX - 2006 - Nova Fronteira - RJ
LEVI, Primo - A Tabela Periódica - Romance - 2001 - Relume Dumará RJ
MOORE, John T. - Chemistry for Dummies - 2003 - Wiley Pubishing, Inc - USA
POIRIER, Jean-Pierre - La Science et L'Amour - 2004 - Pygmalion - France
POUNDSTONE, William - Big Secrets - 1985 - QUILL - New York
RIVIÈRE, Patrick - Paracelso - médico - alquimista, vida, filosofia, teoria y obra de este personaje, controvertido y misterioso - 2000 - editorial De Vecchi - Barcelona- España
SACHS, Oliver - Tio Tungstênio - Memórias de uma infância Química - 2011 - Companhia de Bolso - SP
SACHS, Oliver et all - Histórias Esquecidas da Ciência - 1997 - Editora Paz e Terra - SP
SANTOS, Robson Fernandes - História da Alquimia - 2010 - Editora Átomo - Campinas SP
SANTOS, Robson Fernandes e NEVES, Luiz Seixas das - Naturam Matrem - da natureza física e química da matéria - 2005 - Editora Átomo - Campinas - SP
SCHWARCZ, Barbies, bambolês e bolas de bilhar, os deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia-a-dia - 2009 - Zahar - RJ
STRATHERN, Paul - Curie e a Radioatividade em noventa minutos - 2000 - Zahar - RJ
TRIGUEIRO, André - Mundo Sustentável - Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em Transformação - s/d Editora Globo - SP
TRIGUEIRO, André - Mundo Sustentável 2 - Novos Rumos Para um Planeta em Crise - 2012 - Editora Globo - SP
TRINDADE, Diamantino F. e TRINDADE, Laís S.P. - A história da história da Química - 2003 - Madras - SP
THIS, Hervé - Um Cientista na Cozinha - 1998 - Editora Ática - SP
VANCLEAVE, Janice - Química para Jovens - 1998 - Publicações Dom Quixote - Lisboa - Portugal
VANIN, José Atílio - Alquimistas e Químicos - O Passado, o Presente e o Futuro - 1994 - Editora Moderna
WEISSKOPF, Victor - A Revolução dos Quanta - Editora Terramar - Portugal
WOLKE, Robert L. - O que Einstein disse a seu cozinheiro - a ciência na cozinha - 2003 - Zahar - RJ
WOLKE, Robert L. - O que Einstein disse a seu cozinheiro 2 - a ciência na cozinha - 2005 - Zahar - RJ
WYNN, Charles M. e WIGGINS, Arthur - As cinco Maiores Ideias da Ciência - 2002 - Prestígio Ediouro SP
GUARACY FREITAS (foto reproduzida da REVISTA CENTRAL)
"Tu só madeira fria
sentirás toda agonia
do silêncio do cantor"
(Frase escrita na tumba do cantor Francisco Alves)
A nossa querida Quixadá, de tantos talentos, está mais triste hoje. Acabamos de perder nosso inspirado amigo Guaracy Freitas.
Conheci Guaracy na nossa querida e inesquecível FECLESC onde tive a honra de trabalhar ao longo de onze anos na função de professor e, eventualmente, como diretor durante quatro anos e sete meses.
Guaracy cursava história e fazia parte de um grupo de ativistas onde pontuavam Cristiano Goes, Rinaldo Rodger, Reginaldo Barbosa, Paulo Ângelo, Socorro Holanda, João Álcimo e muitos outros. Alguns eram membros do CALHA - Centro Acadêmico da História nos tempos de muitas lutas em defesa da FECLESC, todas elas vitoriosas.
Lembro de uma passagem interessante onde ele foi protagonista. Fui procurado na sala da direção por Guaracy que me fez uma queixa sobre a rigidez do professor de economia, Valter Pinheiro. Na conversa Guaracy afirmou: "Ele está matando a gente de tanto estudar". Pedi a palavra e retorqui: "Guaracy, já ouvi falar de alguém que ficou doido de tanto estudar. Nunca ouvi dizer que alguém morresse de estudar".
Depois de uma conversa franca com o professor, mediada por nós, tudo ficou resolvido e não tivemos que lamentar nenhum óbito, graças a Deus.
Guaracy era também um dos redatores do jornalzinho da historia, se eu não me engano, intitulado A OLHO NU que não era chapa branca, mas era por nós patrocinado, mesmo manifestando algumas divergências quanto à nossa atuação de diretor. Ainda guardamos conosco algumas edições do jornalzinho.
Acompanhei o início de sua carreira como músico. Constatei sua grande admiração pelo extraordinário Raul Seixas e seu sofrimento quando de sua prematura partida para a eternidade.
Fiquei perplexo e abalado com a notícia de seu passamento. Ele deixa a cultura de Quixadá órfã. Carente definitivamente de seu entusiasmo, de sua criatividade, de sua dedicação, de seu talento.
Guaracy nos deixa em momento difícil para a música popular brasileira onde falsos valores, alavancados pelo mídia alienante e mercenária, se projetam sufocando muitas vezes o talento daqueles que não são bafejados pelos meios de comunicação.
Assim como seu ídolo Raul Seixas Guaracy abandona o palco prematuramente aos quarenta e cinco anos deixando como precioso legado seu amor à arte, seu idealismo e uma grande saudade.
Adeus Guaracy. Vai ao encontro do querido Freitinhas, teu pai, de Raul e outros grandes compositores praticar tua arte e levar alegria para uma outra dimensão. Descansa em paz querido amigo.
Parafraseando Ellis Regina: Agora você é uma estrela a cintilar nas noites escuras de nosso sertão.
No facebook, escrevemos: QUIXADÁ PERDE, COM A PARTIDA DE GUARACY, UM DE SEUS MAIORES TALENTOS MUSICAIS. FILHO DE MILITANTE POLÍTICO, GUARACY FOI UM MILITANTE DA CAUSA SAGRADA EM DEFESA DA CULTURA DA GENTE QUIXADAENSE. DIFÍCIL DE ACREDITAR NA SUA PARTIDA PREMATURA, MAIS DIFÍCIL AINDA É SUPORTAR A SAUDADE DE SUA AUSÊNCIA. PARAFRASEANDO ELLIS REGINA PODEMOS DIZER: GUARACY AGORA VOCÊ É UMA ESTRELA A CINTILAR NO FIRMAMENTO DO SERTÃO, SERVINDO DE GUIA PARA SEUS IRMÃOS MÚSICOS. VAI EM PAZ GUARACY SE REUNIR AO NOSSO QUERIDO FREITINHAS E LEVAR ALEGRIA A OUTRA DIMENSÃO ONDE CERTAMENTE ENCONTRARÁS O IMORTAL RAUL SEIXAS PARA JUNTOS FORMAREM UM DUETO.
PARA HOMENAGEAR GUARACY FIQUEMOS AGORA COM VILLA LOBOS Bachianas nº 5 interpretada por ELIZETH CARDOSO:
SERENATA DE SCHUBERT com NANA MOUSKOURI (uma cantora grega que está comemorando seu aniversário de oitenta anos com uma turnê).
NOSSO ABRAÇO SOLIDÁRIO PARA A KÁTIA E DONA MARIA FREITAS
O Açude Cedro como já tratado na
postagem anterior ao longo dos anos foi esquecido. Apesar de tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, nunca recebeu a devida atenção e
cuidados.
Com o descaso dos órgãos públicos, as
máquinas utilizadas na construção do Açude Imperial estão sendo corroídas pela
ferrugem e o prédio que guardava estas máquinas literalmente está “tombando” em
razão da falta de preservação.
Como se não bastasse, parte daquela área pública está
sendo privatizada. Basta observar na foto onde a natureza, através da formação
rochosa, construiu um espaço belíssimo, hoje serve de abrigo para uma Igreja, tendo
inclusive sido fechada a entrada da gruta com portão e cadeado, impedindo o
livre acesso aquele espaço que é público e que deveria ser preservado.
Além disso, observa-se ainda que no chão de pedra fora
colocada uma camada de cimento, constituindo-se num verdadeiro crime contra a
natureza e o patrimônio público. Aqui se faz um parênteses para dizer que o
tema “O uso do espaço público como extensão da área privada”, foi tema de
estudo monográfico apresentado pela Professora Luzia Maria da Conceição Barbosa
no Curso de Especialização em Gestão Pública
Municipal da Universidade Estadual do Ceará.
Vale frisar que não se trata de questão religiosa, mas,
do uso indevido daquele espaço e da desconfiguração da beleza natural que,
inclusive.
O Açude Cedro na cidade de Quixadá teve sua constrição iniciada no Império
a mando de D. Pedro II, primeira obra de combate a seca no nordeste brasileiro,
que contribuiu para o crescimento e desenvolvimento do município, principal
cartão postal do turismo quixadaense ao lado da Pedra da Galinha Choca, está
entregue ao descaso das autoridades e à destruição pelo passar dos tempos.
Sua construção foi e é
de tamanha importância que a grade de ferro que compõe a varanda, sobre a
barragem Principal foi importado da Inglaterra e o piso de Portugal.
Para tristeza dos
turistas e de quem verdadeiramente ama Quixadá, a falta de conservação e
interesse político está contribuindo para a deteriorização da maior beleza que
o homem construiu na região centro do estado do Ceará.
Para se ter uma idéia,
pilastras de sustentação da corrente que contribui para embelezar a parede
principal do monumental açude estão quebradas (foto) por ação do próprio homem
e nenhuma atitude é tomada com relação a este fato. Não há recuperação do que já
foi destruído, tampouco existe uma vigilância para que se evitem mais destruições.
Numa rápida caminhada
pela barragem pode-se observar inúmeras pessoas se dependurando nas correntes,
causando risco de que outras pilastras sejam quebradas, além do rico à vida
dessas pessoas sem que nenhum guarda, segurança ou coisa parecida fosse visto
no local.
Devido à sua
importância histórica e sua beleza natural o Açude Cedro foi tombado pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Desde então o que já era
ruim, ficou ainda pior. As autoridades locais dizem que não podem fazer nada,
pois é de responsabilidade federal e o governo federal através do seu Instituto
se mantém inerte frente a tamanho descaso, não só com o patrimônio histórico,
mas também com os milhares de turistas que freqüentam o local e com a população
de Quixadá que se orgulha da gigantesca obra, mas que chora com sua estruição.
Quem poderá nos
salvar? Será preciso chamar o Chapolin Colorado ou os Extraterrestres!!!?