ONU convoca Conselho de Segurança para discutir ataque israelense à frota humanitária
Do UOL Notícias Em São Paulo
31/05/2010 - 11h53 / Atualizada 31/05/2010 - 12h13
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas se reunirá na tarde desta segunda-feira (31) em uma sessão de emergência para discutir o ataque de Israel contra um comboio de navios que levavam ajuda humanitária a Gaza. O Conselho, órgão máximo de decisões das Nações Unidas, se reunirá às 17h , máximo órgano de decisiones de Naciones Unidas, se reunirá a partir das 13h (horário de Brasília), a pedido da Turquia e do Líbano, país que exerce a presidência temporária do órgão.
A Marinha de Israel atacou nesta segunda-feira uma frota de seis embarcações com ativistas pró-palestinos que tentavam furar o bloqueio à faixa de Gaza e entregar suprimentos à região. A iniciativa dos ativistas tinha apoio da Turquia, país que, nesta segunda-feira, pediu uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), disse um autoridade do Ministério do Exterior da Turquia. A Turquia, país predominantemente muçulmano, é membro temporário do Conselho de Segurança da ONU.
O governo da Turquia também anunciou que chamou seu embaixador em Israel para consultas em protesto ao ataque israelense. O vice-primeiro-ministro turco, Bülent Arinç, acrescentou que a Turquia suspendeu seus exercícios militares conjuntos com Israel, país com o qual havia criado uma forte relação econômica e militar.
Segundo a TV israelense, no mínimo 19 pessoas teriam morrido na ação. Em entrevista à rádio do Exército, o ministro da Indústria e Comércio de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, disse lamentar as mortes.
A exata localização das embarcações é incerta. Israel teria advertido as embarcações para que não invadissem suas águas territoriais.
Mas, segundo os ativistas, os barcos estavam em águas internacionais, a mais de 60 quilômetros da costa.
Os barcos, organizados pela ONG Free Gaza, levavam 750 ativistas e cerca de 10 mil toneladas de suprimentos para a faixa de Gaza.
Imagens da TV turca feitas a bordo do barco turco que liderava a frota mostram soldados israelenses lutando para controlar os passageiros.
As imagens mostram algumas pessoas, aparentemente feridas, deitadas no chão. O som de tiros pode ser ouvido.
A TV árabe Al-Jazeera relatou, da mesma embarcação, que as forças da Marinha israelense haviam disparado e abordado o barco, ferindo o capitão.
A transmissão das imagens pela Al-Jazeera foi encerrada com uma voz gritando em hebraico: "Todo mundo cale a boca!".
A frota de seis embarcações havia deixado as águas internacionais próximo à costa do Chipre no domingo (30) e pretendia chegar a Gaza nesta segunda-feira (31)
Israel havia dito que bloquearia a passagem dos barcos e classificou a campanha de "uma provocação com o intuito de deslegitimar Israel".
O porta-voz do Exército israelense, general Avi Benayahu, afirmou que o ataque contra a frota humanitária pró-palestina aconteceu em águas internacionais.
"O comando agiu em alto mar entre 4h30 e 5h, horário local, a uma distância de 70 a 80 milhas (130 a 150 km) de nossa costa", afirmou o general à rádio pública.
Segundo os termos dos acordos de paz de Oslo (1993), Israel mantém o controle das águas territoriais diante da faixa de Gaza em uma distância de 20 milhas (37 km).
Do UOL Notícias Em São Paulo
31/05/2010 - 11h53 / Atualizada 31/05/2010 - 12h13
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas se reunirá na tarde desta segunda-feira (31) em uma sessão de emergência para discutir o ataque de Israel contra um comboio de navios que levavam ajuda humanitária a Gaza. O Conselho, órgão máximo de decisões das Nações Unidas, se reunirá às 17h , máximo órgano de decisiones de Naciones Unidas, se reunirá a partir das 13h (horário de Brasília), a pedido da Turquia e do Líbano, país que exerce a presidência temporária do órgão.
A Marinha de Israel atacou nesta segunda-feira uma frota de seis embarcações com ativistas pró-palestinos que tentavam furar o bloqueio à faixa de Gaza e entregar suprimentos à região. A iniciativa dos ativistas tinha apoio da Turquia, país que, nesta segunda-feira, pediu uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), disse um autoridade do Ministério do Exterior da Turquia. A Turquia, país predominantemente muçulmano, é membro temporário do Conselho de Segurança da ONU.
O governo da Turquia também anunciou que chamou seu embaixador em Israel para consultas em protesto ao ataque israelense. O vice-primeiro-ministro turco, Bülent Arinç, acrescentou que a Turquia suspendeu seus exercícios militares conjuntos com Israel, país com o qual havia criado uma forte relação econômica e militar.
Segundo a TV israelense, no mínimo 19 pessoas teriam morrido na ação. Em entrevista à rádio do Exército, o ministro da Indústria e Comércio de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, disse lamentar as mortes.
A exata localização das embarcações é incerta. Israel teria advertido as embarcações para que não invadissem suas águas territoriais.
Mas, segundo os ativistas, os barcos estavam em águas internacionais, a mais de 60 quilômetros da costa.
Os barcos, organizados pela ONG Free Gaza, levavam 750 ativistas e cerca de 10 mil toneladas de suprimentos para a faixa de Gaza.
Imagens da TV turca feitas a bordo do barco turco que liderava a frota mostram soldados israelenses lutando para controlar os passageiros.
As imagens mostram algumas pessoas, aparentemente feridas, deitadas no chão. O som de tiros pode ser ouvido.
A TV árabe Al-Jazeera relatou, da mesma embarcação, que as forças da Marinha israelense haviam disparado e abordado o barco, ferindo o capitão.
A transmissão das imagens pela Al-Jazeera foi encerrada com uma voz gritando em hebraico: "Todo mundo cale a boca!".
A frota de seis embarcações havia deixado as águas internacionais próximo à costa do Chipre no domingo (30) e pretendia chegar a Gaza nesta segunda-feira (31)
Israel havia dito que bloquearia a passagem dos barcos e classificou a campanha de "uma provocação com o intuito de deslegitimar Israel".
O porta-voz do Exército israelense, general Avi Benayahu, afirmou que o ataque contra a frota humanitária pró-palestina aconteceu em águas internacionais.
"O comando agiu em alto mar entre 4h30 e 5h, horário local, a uma distância de 70 a 80 milhas (130 a 150 km) de nossa costa", afirmou o general à rádio pública.
Segundo os termos dos acordos de paz de Oslo (1993), Israel mantém o controle das águas territoriais diante da faixa de Gaza em uma distância de 20 milhas (37 km).
Nota do blog:
Sem limites para a violência Israel tem submetido o povo palestino a todo o tipo de atrocidades revivendo o holocausto que lhe foi imposto pelos nazistas. Estão agora querendo ir a forra com o povo árabe que em nada contribuiu para o holocausto.
Não satisfeitos com a invasões de território, com a construção do muro que impede o direito de ir e vir, com as invasões de domicílios na faixa dse Gaza e outros tipos de violência, dirigentes de Israel, acobertados pelo governo norte americano, querem privar o povo palestino de alimentos básicos. Isso é terrorismo puro. Atacaram navios de uma missão humanitária.
O que o prêmio nobel OBAMA fez? Enfiou a cara no buraco feito avestruz. Nenhum pronunciamento.
Absurdamente os grileiros da faixa de Gaza estão afrontando a dignidade de todo o mundo árabe, sob os olhares complacentes desta inutilidade batizada de ONU, totalmente manipulada pelos imperialistas norte-americanos.
Com esse massacre Israel não pode falar em paz e cada vez mais carreia para sí o ódio dos oprimidos. Até um dia em que todo o povo árabe se revoltar e despejar sua ira sobre Israel. Aí será tarde demais ...
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