TRISTEZA NA TERRA DE SANTA CRUZ. BRASIL ELIMINADO
Amigos e amigas internautas
Não há muito o que comentar na despedida do Brasil da copa mais uma vez nas quartas de final. Desta vez, pela nossa observação pessoal, não houve a empolgação que acontecia em outras copas. Faltava vibração. É verdade que havia alegria e animação nlos locais públicos de concentração das torcidas como o Aterro da Praia de Iracema, o Vale do Anhangabaú, as areias de Copacabana, etc.
Mas, havia muita desconfiança. Nos carros poucas bandeirinhas. talvez fosse o prenúncio do desastre. A seleção levou atletas em fase de recuperação e as opções do banco eram pouquíssimas. Houve muito esforço, mas as estrelas não deram o recado que a torcida esperava.
Em campo, após um brilhante primeiro tempo, o Brasil pareceu capitular, arrefecendo o ânimo inicial.
Estamos vivendo nossa ressaca após a frustação. E isto nos lembra uma Quarta Feira de Cinzas tão bem retratada por Vinícius de Morais. Leiamos sua letra no sentido de procurar a partir do insucesso adquirir forças para os grandes desafios que nos aguardam ainda neste ano eleitoral. É fundamental que continuemos acreditando no nosso país que não é só do futebol e dlo carnaval. É o país dos contrastes das enchentes, mas sobretudo da determinação. Determinação que fez com que o tsunami que se abateu sobre o mundo tenha se manifestado aqui apenas como uma "marola" no dizer do presidente Lula. Ao trabalho Brasil temos muito o que fazer!!!
Marcha De Quarta-Feira De Cinzas
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Carlos Lyra
Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar
Porque são tantas coisas azuis
E há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz
Seu canto de paz
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