Na Câmara, manifestantes comparam Bolsonaro a Hitler
DE SÃO PAULO
Manifestantes ligados à UNE (União Nacional dos Estudantes), a movimentos indígenas, negros e religiosos fizeram nesta quarta-feira (6) um protesto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comparando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao ditador nazista Adolf Hitler.
A ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse durante seu discurso na comissão que "enquanto existirem pessoas racistas e homofóbicas, o Brasil não vai ser um país digno".
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) também se manifestou. Segundo ele, tudo isso teve um lado bom: "mostrou que a sociedade é racista e homofóbica".
Presidente da OAB diz que Bolsonaro violou a Constituição
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, condenou as declarações supostamente racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) a um programa de TV. Em nota divulgada nesta sexta-feira, Cavalcante diz que o deputado violou a Constituição.
De acordo com ele, as declarações são "incompatíveis com a dignidade do Parlamento e com a relevância do cargo de deputado federal' e revelam "um preconceito inominável contra os negros". Cavalcante afirmou ainda que a Câmara deve abrir um processo contra o congressista por quebra de decoro e, se for o caso, afastá-lo das funções.
A declaração reforça o pedido do presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, de que a Câmara abra um processo por quebra de decoro contra Bolsonaro. Ele enviou o caso para ser avaliado pela Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB, pedindo subsídios para reforçar um eventual processo na Câmara.
Na Câmara, manifestantes comparam Bolsonaro a Hitler
Manifestantes ligados à UNE (União Nacional dos Estudantes), a movimentos indígenas, negros e religiosos fizeram nesta quarta-feira (6) um protesto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comparando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao ditador nazista Adolf Hitler, como mostra o vídeo a seguir da TV UOL.
A ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse durante seu discurso na comissão que "enquanto existirem pessoas racistas e homofóbicas, o Brasil não vai ser um país digno".
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) também se manifestou. Segundo ele, tudo isso teve um lado bom: "mostrou que a sociedade é racista e homofóbica".
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