QUERIDOS (AS) INTERNAUTAS
Como escritor bissexto deste blog e ainda pela relutância do administrador do blog, amigo Reginaldo, em dar o ar de sua graça, ousamos enviar esta postagem.
Como escritor bissexto deste blog e ainda pela relutância do administrador do blog, amigo Reginaldo, em dar o ar de sua graça, ousamos enviar esta postagem.
Nosso blog tem um grande compromisso: A IMPARCIALIDADE. Partindo desta premissa vamos repercutir matérias que a grande mídia, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) que tem como associados os Jornais O GLOBO, o Estadão, a
FOLHA de SÃO PAULO, as revistas VEJA (com licença da palavra), ISTOÉ, ÉPOCA e ainda a TV GLOBO e suas afiliadas e dezenas de blogs sujos comprometidos com altos interesses reacionários , não divulga.
FOLHA de SÃO PAULO, as revistas VEJA (com licença da palavra), ISTOÉ, ÉPOCA e ainda a TV GLOBO e suas afiliadas e dezenas de blogs sujos comprometidos com altos interesses reacionários , não divulga.
LEIAMOS A MATÉRIA PUBLICADA NO SITE DO CORREIO DO BRASIL. Para conferí-lo basta clicar no título da matéria e para ler o CORREIO DO BRASIL basta clicar no link. Naquele portal da democracia poderão ler artigos inéditos que a grande mídia não publica.
Sem mais delongas leiamos o artigo do jornalista RODRIGO VIANA.
24/9/2013 22:19
Por Rodrigo Vianna - de São Paulo
Por Rodrigo Vianna - de São Paulo
Dilma foi à ONU e
fez o esperado de uma presidenta que defende o interesse nacional: espinafrou
Obama pela espionagem ao Palácio do Planalto, à Petrobrás e aos brasileiros em
geral. Perdeu, cowboy! Não estamos no velho oeste.
Ou estamos?
Dilma não fez isso
por ser de “esquerda”. Dos últimos presidentes brasileiros, creio que quase
todos fariam o mesmo, com mais ou menos ênfase: Sarney, Itamar, Lula, até
Collor. Quanto a FHC, não sei, sinceramente.
Tão esperada quanto
a postura altiva de Dilma foi a reação de certos “especialistas” ouvidos por
nossa imprensa. Terminado o discurso da presidenta, ouço numa rádio em São
Paulo um jovem “especialista” em relações internacionais. A avaliação dele é a
seguinte (não são palavras textuais; resumo o que escuto enquanto dirijo pelas
ruas engarrafadas): “tanto faz o conteúdo do discurso, fale o que quiser a
presidenta isso não muda nada, espionagem é algo comum e vai ser sempre assim”.
O jornalista da rádio, timidamente, insiste: “mas aí não seria tomar a atitude
errada como normal?”. E o “especialista” (da ESPM – Escola Superior de
Propaganda e Marketing; não consegui anotar o nome dele) responde: “não, veja,
querer acabar com espionagem é como querer proibir o drible no futebol.”
Sofista. Da pior
qualidade. Que bobagem colossal. Não, caro especialista, sua metáfora está
equivocada. Se quisermos manter o debate no campo do futebol, eu diria que
aceitar a espionagem como “normal” ou “comum” seria como dizer assim: “todo
jogo de futebol sempre vai ter cotovelada, ou juiz comprado; então, é besteira
reclamar; o negócio é dar cotovelada ou comprar o juiz também.”
Já houve um tempo,
caro especialista, em que o mundo aceitava como “comum” a tortura. Ah, se todos
torturam na guerra, vamos fazer o mesmo então? Não. O mundo caminhou para
estabelecer tratados que tentam banir a tortura. O caminho é longo, mas o
princípio foi estabelecido.
Não à barbárie. Sim
à defesa do interesse nacional. Nada melhor do que uma presidente que já sofreu
tortura de um regime autoritário para dar esse “chega pra lá” no vale-tudo.
Sim, a presidenta que “não pode entrar nos EUA porque é terrorista” (lembram
como ouvíamos isso em 2010, durante a campanha?) foi à ONU e disse o que os
Estados Unidos não queriam ouvir: alto lá, vocês não podem tudo!
Da mesma forma, o
uso das armas químicas poderia ser encarado como “normal”. Ah, não adianta reclamar,
certo? É uma arma à disposição, todos vão usar – certo? Nem Obama pensa assim
(ainda que saibamos que a censura ao uso das armas químicas na Síria, por parte
do EUA, seja hipócrita, já que Obama tolera armas químicas, desde que estejam
nas mãos “certas”). Mas vale o mesmo raciocínio: o mundo concordou que é
necessário criar regraas para evitar o uso das armas químicas numa barbárie
total.
O argumento do
“especialista” da rádio é o da guerra de todos contra todos. É o vale-tudo. Na
verdade, é apenas um sofisma para minimizar a ação altiva de Dilma, e para
justificar a posição que durante tantos anos adotamos aqui no Brasil: “ah, os
EUA são mais fortes; aceitemos a realidade, e tiremos os sapatos pra eles”. Nas
redes sociais e nas ruas, esse mesmo pensamento encontra algum eco. É o
servilismo travestido de “pragmatismo” rastaquera: o mundo é assim, que fazer.
A naturalização do
uso da força já serviu pra justificar escravidão (“o mundo é assim, há senhores
e escravos”), e a manutenção do domínio colonial (“o mundo é assim, há povos
que nasceram para comandar, outros nasceram pra ser comandados). Ouvir essas
bobagens de um inglês do século XIX ou início do século XX seria até
compreensível: estaria defendendo os interesses do Império Britânico. Ouvir
isso de um “especialista” brasileiro no século XXI é a constatação de que o
caminho para a libertação nacional é longo. Os principais inimigos estão aqui
dentro: nas universidades, na mídia, nas classes médias que compram o “ah, isso
é normal, os EUA têm mais é que espionar mesmo”.
Raciocínio
subserviente; e tosco, além de tudo. Porque, se é verdade que a espionagem não
vai acabar, parece óbvio que a melhor forma de criar algumas regras para evitar
a barbárie completa nessa área é constranger o “espião”. Constranger o mais
forte, às vezes, é uma forma de tornar o mundo menos bárbaro. Expor e denunciar
o uso abusivo da força é uma estratégia inteligente e necessária. Foi assim que
as mulheres conseguiram impor leis que penalizam aqueles homens que usam a
força para cometer abusos sexuais. No passado, o abuso era tolerado dentro de
um casal (“normal”, o marido ou parceiro é mais forte, fazer o que…).
Para concluir, uma
ressalva: precisamos, sim, lutar contra a barbárie do vale-tudo no campo da
informação e da comunicação; mas devemos estar preparados para o caso da
barbárie internacional se impor. Ou seja: devemos denunciar o vale-tudo dos
EUA, e ao mesmo tempo devemos equipar nosso Estado, criando sistemas de
inteligência dignos desse nome. Enquanto o antigo SNI (ABIN) seguir a
concentrar esforços na espionagem de movimentos sociais (sindicatos, MST etc.),
em vez de defender o interesse nacional, estamos fritos.
O mundo precisa
criar regras para frear a arrogância dos Estados
Unidos. Isso não é anti-americanismo. Isso é o óbvio ululante, se
buscamos um mundo melhor. Gostem ou não nossos jovens “especialistas”.
Rodrigo Vianna é
jornalista, editor do blog O Escrevinhador.
Obs do blog:
Nos comentários deste artigo honesto, dezenas de alienados americanalhados defendem a espionagem feita pelos imperialistas.
Leia o outro lado da notícia e forme sua opinião.
Para ler notícias que não saem da grande mídia acessem os sites da mídia independente:
Correio do Brasil
O Escrevinhador
Conversa Afiada
Carta Maior
Carta Capital
Blog da Cidadania
Liberte-se das teias do PIG a serviço de interesses alienígenas.
Pergunta que não quer calar:
Cadê o DARF da quitação das dívidas da Globo?
Clique no link
AFINAL QUE POVO É ESTE ?
Fiquemos com Castro Alves:
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
Obs do blog:
Nos comentários deste artigo honesto, dezenas de alienados americanalhados defendem a espionagem feita pelos imperialistas.
Leia o outro lado da notícia e forme sua opinião.
Para ler notícias que não saem da grande mídia acessem os sites da mídia independente:
Correio do Brasil
O Escrevinhador
Conversa Afiada
Carta Maior
Carta Capital
Blog da Cidadania
Liberte-se das teias do PIG a serviço de interesses alienígenas.
Pergunta que não quer calar:
Cadê o DARF da quitação das dívidas da Globo?
Clique no link
AFINAL QUE POVO É ESTE ?
Fiquemos com Castro Alves:
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
0 comentários:
Postar um comentário