BELO JOGO DE FUTEBOL TERMINA NA DELEGACIA

FUTEBOL ACABA EM CASO DE POLÍCIA
Ontem (quarta – 24) aconteceu um grande jogo de futebol entre Cruzeiro e Grêmio, onde o tricolor gaúcho foi derrotado por três a um.

O fato lamentável o de que o jogador argentino do Grêmio Maxi Lôpez agrediu verbalmente Elicarlos, jogador adversário, o chamando de macaco.

Agindo corretamente, Elicarlos, logo após o jogo prestou queixa e o caso foi parar na delegacia. Os envolvidos prestaram depoimentos e foram liberados. Após inquérito policial concluído, provavelmente o argentino irá responder a um processo.

Todo esse ocorrido é triste e lamentável, porém, tão triste e lamentável aconteceu quando das declarações do técnico Paulo Autuori do Grêmio a um repórter da Sportv, ao dizer que poderá haver uma certa hostilidade ao time do Cruzeiro no “jogo de volta” pois foram eles que fizeram isso, referindo ao time do Cruzeiro e mais especificamente ao atleta Elicarlos que se sentiu ofendido pelas palavras racistas do atleta gremista e prestou queixa.

Na verdade, o técnico do time gaúcho deveria ficar chateado e criticar o seu jogador que cometeu esse ato delituoso, quero acreditar de forma impensada, porém injustificável. Não se pode agora querer punir alguém por não aceitar que outro lhe ofenda e desabone a sua moral, a sua imagem a sua honra.

Se alguém “pisou na bola” foi o argentino Maxi Lôpes, que deveria no mínimo pedir desculpa primeiro ao jogador do Cruzeiro, e depois ao povo brasileiro que tão bem o recebeu. Quanto ao Paulo Autuori, este deveria dizer justamente ao contrário, afinal ele comanda um grupo de pessoas que por sua vez mexe com o sentimento, com a emoção, com a paixão de muita gente e assim sendo uma palavra de paz e conciliação seria o mais sensato.