Diego Abreu
Publicação: 30/09/2010 16:27 Atualização: 30/09/2010 16:33
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
Espaço aberto para debates, trazendo a tona temas pouco discutidos na grande mídia.
Diego Abreu
Publicação: 30/09/2010 16:27 Atualização: 30/09/2010 16:33
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
Postado por Gilberto Telmo às quinta-feira, setembro 30, 2010
Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo. A solicitação foi testemunhada pela Folha.
No fim da tarde, Mendes pediu vista, adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.
A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT).
Já não é a primeira vez que o Datafalha corre desesperadamente para voltar à curva das pesquisas.
No “lançamento chabu” da candidatura do jenio, o Datafalha, apropriadamente, o obsequiou com uma generosa “pesquisa”.
Ante-ontem, anunciou o segundo turno.
Vox, Sensus e Globope preveem a vitoria da Dilma no 1º. turno.
A Folha (*) era a única que estava na contra-mão.
Hoje, na primeira página, ela acerta o passo, pede arrego e diz que a Dilma interrompeu a queda
Jamais se viu na História das Eleições da Civilização Ocidental um candidato reverter o comportamento de tantos milhões eleitores, em 48 horas !
Essa Dilma, realmente, merece ser Presidente !
Vá entender de Massas assim lá na Bulgária !
Este salto triplo mortal – sem rede – do Otavinho era inevitável.
Ele tem que garantir a sobrevivência do negócio que herdou do pai.
Depois que o Datafalha levou a eleição para o 2º. turno, em poucas horas surgiu a corajosa entrevista do Marcos Coimbra ao Azenha.
O Globope (o Globope !!!) desmentiu o Otavinho.
E a Sensus idem, com a entrevista do Ricardo Guedes.
O Otavinho ficou pendurado num fio de cabelo.
Só se esqueceu de avisar à Eliane Catanhêde.
A notável colonista (**) continua a celebrar a ida para o segundo turno.
O problema dessa Folha (*) não é só o Golpe: ela é de péssima qualidade técnica.
Por falar nisso: como passa o Senador Tuma ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Postado por Gilberto Telmo às quinta-feira, setembro 30, 2010
SÃO PAULO - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes recebeu uma ligação do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, antes de interromper o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira, 30, pelo jornal Folha de S.Paulo.
A reportagem afirma que os jornalistas da Folha testemunharam o momento em que Serra pediu a um assessor que telefonasse para Mendes, pouco antes das 14h. O tucano participou de um encontro com representantes de servidores na quarta-feira, 29, em São Paulo.
Segundo o jornal, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens e foi informado pelo funcionário de que o ministro do STF estava do outro lado da linha. Serra teria atendido cumprimentando o interlocutor como 'meu presidente'. A reportagem relata que, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.
Nesta quarta-feira, Mendes pediu vista durante o julgamento de ação que questiona a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos no momento da votação. A medida adiou a definição do julgamento, apesar de sete ministros terem votado pela exigência de apenas um documento no pleito.
Mendes afirmou que tentará apresentar seu voto na sessão de amanhã. Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.
Em um evento com público inferior ao previsto e sem a presença de figuras nacionais da oposição, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, realizou na noite desta quarta-feira (29) um de seus últimos compromissos públicos antes da votação de 3 de outubro.
Em segundo lugar nas pesquisas, ele tenta forçar um segundo turno contra Dilma Rousseff (PT), preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tucano participou do encontro em uma casa de espetáculos no bairro onde nasceu, a Mooca, na zona leste da capital paulista. A organização esperava a presença de três mil pessoas, mas havia vários clarões no local, que se esvaziou rapidamente no fim do ato, que durou cerca de duas horas.
As campanhas eleitorais vão até a meia noite de quinta para sexta-feira (1º). O tucano ainda deve caminhar por ruas do Rio de Janeiro horas antes do último debate antes do primeiro turno, na TV Globo.
Estiveram presentes ao ato o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), os candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), e ao Senado, Aloysio Nunes (PSDB), além de outros políticos locais.
De fora do Estado, compareceram o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA) e Roberto Freire, presidente do PPS, que recentemente trocou seu domicílio eleitoral de Pernambuco para São Paulo.
Ausências
Os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, do DEM, Rodrigo Maia, e do PTB, Roberto Jefferson, que integram a aliança em torno do tucano, não apareceram. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso também faltou.
Nota do blog: inimigo dos trabalhadores está prometendo salário mínimno de R$ 600,00 (para congelar depois por mais 3 anos se fosse eleito), décimo terceiro para o bolsa família que ele sempre condenou e 10% de aumento para aposentados a quem ele deseja a morte rápida.
Agora diz que topa qualquer coisa e quer ser presidente.
O TORTO NÃO INVENTA NEM AUMENTA. EMITE OPINIÃO, MAS UTILIZA DE FONTES DA IMPRENSA. NO CASO EM TELA ESTAMOS UTILIZANDO INFORMAÇÕES DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO, DA FOLHA DE SÃO PAULO, DA UOL (QUE É DO GRUPO FOLHAS, JUNTO COM O DATAFRAUDE - OU DATA FOLHA QUE QUIS INVENTAR UM SEGUNDO TURNO E NÃO COLOU - E DO PORTAL TERRA. OS LINKS TODOS ESTÃO DISPONÍVEIS. A CHARGE É DO PORTAL TERRA.
Postado por Gilberto Telmo às quinta-feira, setembro 30, 2010
24 de Março de 2010 – 19h00
do Vermelho
Em entrevista ao Vermelho, a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Isabel Azevedo Noronha, afirmou que o governador Serra “está chegando ao extremo do autoritarismo”, não quer negociar e “deixa os professores indignados”.
O governo de José Serra deu novas provas nesta quarta-feira (24) do jeito tucano de governar e se relacionar com os movimentos sociais. A Polícia Militar prendeu três professores da rede estadual de ensino que integravam um grupo de algumas dezenas de docentes que protestavam contra a administração tucana durante inauguração do Centro de Atenção à Saúde Mental, em Franco da Rocha (SP). Também usou cassetetes e gás de pimenta contra os manifestantes. Além disto, os tucanos determinaram silêncio e censura nas escolas sobre a paralisação.
O centro foi inaugurado pelo governador. Cerca de 40 soldados da PM e integrantes da Força Tática foram mobilizados para a repressão, de acordo com o comandante do 26º Batalhão da PM, José Carlos de Campos Júnior.
Repressão
A confusão começou quando os policiais tentaram impedir o protesto. Os professores resistiram e a polícia não pensou duas vezes: usou cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes.
Enquanto o incidente se desenrolava, Serra discursava em palanque montado no Hospital Psiquiátrico do Juqueri, tradicional unidade clínica de Franco da Rocha. Ao final do discurso, o tucano fez comentários sobre as obras, mas não quis falar sobre a repressão. Os três manifestantes presos foram levados à delegacia de Franco da Rocha e a política pretende indiciá-los por desacato à autoridade e perturbação da ordem.
Intransigência
Maria Isabel, presidente da Apeoespe, explicou que o Sindicato está orientando os professores a realizarem manifestações durante eventos com a presença do governador para forçar a negociação.
A categoria está em greve desde o Dia Internacional da Mulher (8 de março) reivindicando um reajuste salarial de 34,3%, concurso público e outras medidas. Mas o governo não quer conversa e procura desqualificar o movimento, tachando-o de “político eleitoral” e sustentando que apenas 1% dos professores aderiu à paralisação, informação rechaçada pelos dirigentes da Apeoespe, que estimam em 55% o percentual de trabalhadores que decidiram cruzar os braços.
Desrespeito
Serra chegou a classificar a greve de “trololó”, dando a entender que a mobilização é irrelevante para o governo e a sociedade. “É um total desrespeito aos professores”, afirmou Isabel. “A categoria tem grandes responsabilidades sociais e não é devidamente retribuída”, sublinhou. Um professor ganha apenas 764 reais por 30 horas de aula, segundo ela.
“Estamos vendo o governador inaugurar obras e para isto não falta dinheiro, mas a educação, que é uma obra fundamental para a sociedade, tem sido tratada com desprezo”, ponderou. Os professores estão indignados e a adesão ao movimento é crescente. A Apeoesp pretende reunir 100 mil trabalhadores e trabalhadoras na próxima assembleia da categoria, convocada para a tarde de sexta-feira (26) diante do Palácio Bandeirantes.
Com o envolvimento das bases e o apoio da sociedade (especialmente de pais e alunos), a Apeoesp pretende sensibilizar os deputados estaduais e abrir canais para o diálogo e a negociação, segundo a presidente da entidade. Isabel destacou que as reivindicações não se limitam ao reajuste dos salários, “queremos rediscutir a avaliação por mérito, que deixa 80% da categoria sem nenhum reajuste e concurso público, entre outras medidas para melhorar a qualidade da educação em nosso Estado”.
Censura
O tucano José Serra também determinou a censura e o completo silêncio nas escolas sobre a greve. Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores, de acordo com informações publicadas pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês. A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.
No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, “A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista.” E pede: “Solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação.” O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.
Cortina de fumaça
Para a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a medida “fere a liberdade de expressão”. A palavra apropriada para a orientação é “censura”. O governador paulista pretende mascarar a realidade com a cortina de fumaça das informações manipuladas pela Secretaria de Educação, que insiste na afirmação de que apenas 1% dos professores participa da paralisação, “mais uma inverdade”, na opinião dos sindicalistas.
A intransigência do governador tucano lembra a conduta elitista e autoritária do governo FHC diante do movimento sindical. O primeiro mandato do tucano foi marcado pela repressão e desmantelamento das entidades sindicais dos petroleiros. O modo com que Serra trata os professores, que constituem uma das categorias mais injustiçadas e depreciadas em nosso país (daí a péssima qualidade da educação no Brasil), é um sinal do que seria um eventual retorno dos tucanos ao Palácio do Planalto.
Veja as principais reivindicações da categoria:
• Reajuste imediato de 34,3%
• Incorporação de todas as gratificações e extensão aos aposentados sem parcelamento
• Contra o provão das ACTs
• Contra o PLS 403 (Senado Federal)
• Pela revogação das leis 1093, 1041 e 1097
• Concurso público de caráter classificatório
Da redação, Umberto Martins, com informações do “Estadão”.
Nota do blog: esta é a verdadeira face do candidato cuja polícia, por coincidência, usou, além das bombas de gás lacrimogênio, armas calibre 45 para intimidar e dispersar os professores em greve. É esse "democrata" que quer ir para o segundo turno para nos cansar com suas falácias.
LEIA MAIS:
JOSÉ SERRA E A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO
Após a assembléia os docentes resolveram caminhar em destino à Secretaria de Educação do Estado, mas uma força especial da PM,com 300 homens municiados de espray pimenta,aparelho de choque elétrico e balas de borracha tentava impedir os professores de prosseguirem em passeata. Ocorreram agressões.Um professor teve a orelha decepada.Uma professora foi jogada ao chão.Mas os educadores venceram a barreira policial e prosseguiram entoando o Hino Nacional.
Postado por Gilberto Telmo às quinta-feira, setembro 30, 2010