INTERNAUTAS
Este blog está a serviço da verdade. Somos e seremos sempre contra a farsa e a mistificação. E pretendemos ser imparciais.
Em decorrência de nossa imparcialidade só temos a lastimar os últimos episódios envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra. Embora as lamentáveis ocorrências não enlameiem o Partido dos Trabalhadores, o presidente Lula e a candidata Dilma Roussef, com certeza semeiam a inquietação entre os eleitores.
Não podemos e não faremos julgamentos apriorísticos sobre a responsabilidade da ex-ministra Erenice Guerra. Mas, há um aforismo que diz: "Não basta a mulher de César ser honesta. Ela precisa parecer honesta".
Na melhor das hipóteses já se revelam fatos incontestáveis. Estamos tratando aqui do nepotismo. Da nomeação de vários parentes da ex-ministra Erenice para cargos importantes na estrutura do governo. A pergunta que fazemos é: como viviam estes familiares de Erenice antes de ser nomeados para cargos públicos. Será que não tinham competência para arranjar emprego em outro lugar? Por que a ministra consentiu que eles ocupassem espaços no governo?
O absurdo de tudo isto é, que comprovadas, embora parcialmente, as denúncias, Erenice, de maneira irresponsável, estaria na contramão, fazendo o jogo do inimigo e se contrapondo ao grande esforço que o presidente Lula empreende no sentido de garantir a continuidade de seu projeto de governo.
A demissão da ministra demorou. Sabemos como é complicado e desgastante para o presidente Lula exonerar uma ministra da casa civil em plena campanha eleitoral. Mas, era necessário que isso ocorresse. Não dava para esperar que a mídia golpista, a demotucanalha e a opinião pública bradassem pela exclusão da ministra.
Por outro lado, o denunciante chantagista. Leia sobre a chantagem seguindo o link anterior. Rubnei tem uma folha corrida comprometedora que a grande mídia procura ocultar. Leiamos:
Quem é o “Roubnei”, o “consultor” herói da mídia.
Ou Rubnei Quicoli é um contumaz delinquente ou a Justiça Brasileira e o Ministério Público estão sendo esbofeteados pela imprensa. Este homem, que é colocado na condição de “herói” pelos grandes jornais e que tem suas afirmações reproduzidas em manchetes por eles e pela televisão é condenado diversas vezes na justiça, inclusive em segunda instância e os documentos estão aí, ao alcance de qualquer jornal.
Aqui, você pode ler o no Diário da Justiça o voto do relator da apelação criminal de número 0007953-14.2000.403.6105/SP, onde este homem é julgado por ter sido pego retirando um BMW roubado de uma oficina mecânica e, ainda por cima, portando sete notas falsas de R$ 50. Ele obteve uma redução de pena para “ 4 (quatro) anos de reclusão e 20 (vinte) dias-multa, determinar o regime inicial aberto e substituir a pena privativa de liberdade por 2 (duas) restritivas de direito nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado”, por decisão do Desembargador André Nekatschalow. Na sentença, é mencionado que Rubnei já tinha sido condenado pelo mesmo tipo de crime (fls. 463), mas que não foi considerado reincidente apenas pelo fato de est outra sentença ainda não ter transitado em julgado.
O documento é original, certificado eletronicamente e não foi obtido por nenhuma investigação senão um acesso ao Google, digitando “sentença rubneiquicoli”. Nada mais. O acórdão foi expedido agora, dia 26 de abril deste ano, por unanimidade de votos.
E o antecedente? É a sentença da juíza de Campinas, Dra. Carla dos Santos Fullin Gomes, obtida na internet, noTribunal de Justiça de São Paulo, cuja a imagem reproduzo aí em cima, por receptação de carga roubada e coação de testemunha. Sua leitura dispensa qualquer comentário.
Este é o herói da mídia. Este é o homem que serve para que ela tente manipular a vontade eleitoral do povo brasileiro.
Sugiro, publicamente, que os partidos políticos publiquem estes documentos como matéria paga na capa dos jornais. Se o Ministério Público não age, ajamos nós. Vamos levar a verdade ao conhecimento de todos. Essa missão deveria ser da imprensa, bem como a de noticiar a apuração de qualquer desvio de conduta de qualquer integrante do poder público.
Mas não há imprensa, há é um partido político da mídia, que coloca todas as suas fichas no golpismo e que não hesita em publicar, escandalosamente, as acusações de um comporvado delinquente de quinta categoria.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Nota do Blog:
O que esperamos agora:
Esperamos que as apurações sejam rigorosas e rápidas. Comprovadas a denúncias os culpados sejam alijados da vida pública, expulsos do partido e punidos severamente pela justiça. Isto é o mínimo que a opinião pública exige para que o exemplo desses irresponsáveis não possa contaminar outros gestores públicos no país.
Esperamos ainda que a exploração diuturna desses fatos pela imprensa golpista e pelos candidatos adversários, incluindo uma que foi ministra do governo Lula até pouco tempo, não possa servir de pretexto, como quer a demotucanalha, para estimular um golpe que solape as bases da democracia e que gere a descontinuidade de um projeto longamente acalentado e penosamente construido até agora.
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