11 de setembro de 2010 • 15h04 • atualizado às 17h04
11 de setembro de 2010 • 15h04 • atualizado às 17h04
A edição desta semana da revista Carta Capital traz uma reportagem sobre a suposta quebra de sigilo de quase 60 milhões de correntistas brasileiros, ocorrida em 2001, por uma empresa com registro em Miami, nos Estados Unidos, e que tinha como um de seus sócios, Verônica Allende Serra, filha do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. O site responsável pelo crime, sob o domínio Decidir.com, era uma filial brasileira de uma empresa argentina, segundo a revista.
Os dados teriam ficado disponíveis na internet por cerca de 20 dias. O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, que na época ocupava o mesmo cargo, enviou um ofício ao Banco Central pedindo explicações sobre o caso. Hoje, Verônica ocupa as páginas do noticiário por ter tido o seu sigilo fiscal quebrado em outubro de 2009. A campanha de Serra tem explorado o fato para acusar sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT).
A Decidir.com, que não existe mais no Brasil desde 2002, teria tido acesso aos dados dos brasileiros a partir de um convênio feito com o Banco do Brasil, então presidido pelo tucano Paolo Zaghen. Segundo a revista, a não atuação do Ministério da Justiça no caso pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período.
A reportagem afirma ainda que, além de Temer, apenas o ex-deputado Bispo Wanderval (PL-SP) foi o único que se interessou pelo assunto. Ele chegou a encaminhar um requerimento de informações a Pedro Malan, então ministro da Fazenda, pedindo providências sobre o vazamento.
De acordo com a revista, a data em que a filha de Serra teria deixado a empresa, em março de 2001, coincide com uma "operação abafa" após a notícia sobre a quebra do sigilo dos correntistas ter sido veiculada no País.
Nota do blog: parece que a vestal não é tão pura como parece. Quem quebra sigilo fiscal de 60 milhões de correntistas não tem autoridade para fazer tanto estardalhaço.
Condenamos o crime de quebra de sigilo fiscal ocorrido em outubro de 2009 qualquer que seja sua motivação. desejamos sua apuração imediata e a punição rigorosa de seus autores e mandantes. No entanto, nos indagamos porque a mídia golpista acima mencionada silencia diante de fatos infinitamente mais graves que permanecem abafados até hoje
Na próxima postagem tem mais. Vamos recordar um pouco. O buraco é mais embaixo e mais profundo
VAMOS CONTINUAR DENUNCIANDO A AÇÕES GOLPISTAS DA GRANDE MÍDIA. FIQUE LIGADO.
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