SOBRE CARTÕES CORPORATIVOS
Antes vamos nos indignar com Castro Alves que escreveu esse poema tão atual há mais de 150 anos.
Navio Negreiro
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus!
mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha
Veja o que diz o excelente blog do Josias:
O governo decidiu fazer por pressão o que não fizera por obrigação. Montou-se em Brasília, a toque de caixa, uma operação para tentar arrancar a gestão Lula do córner em que se encontra desde que começaram a pipocar nas páginas dos jornais e revistas notícias sobre as malfeitorias escondidas nas dobras dos extratos dos cartões de crédito corporativos.
...O texto da CGU, veiculado no portal mantido pela repartição na Internet, diz o seguinte: “Enquanto em 2001 e 2002 os gastos do governo federal com suprimento de fundos foram de R$ 213,6 milhões e R$ 233,2 milhões respectivamente, a partir de 2003 esse tipo de gasto foi significativamente reduzido, mantendo-se, nos últimos cinco anos, a média anual de R$ 143,5 milhões”.
O documento traz o total das despesas realizadas na gestão Lula ano a ano: Em 2003, a conta de suprimento de fundos foi de R$ 145,1 milhões; em 2004, R$ 145,9 milhões; em 2005, R$ 125,4 milhões; em 2006, R$ 127,1 milhões; e em 2007, R$ 176,9 milhões. A despeito do aumento verificado no ano passado, a CGU preocupou-se em enfatizar que, “ainda assim”, as despesas estão “muito longe dos gastos registrados em 2001 e 2002”, últimos anos da gestão FHC.
Os cartões corporativos foram criados pelo governo tucano de FHC, em 2001. Destinavam-se justamente a substituir as chamadas contas do “Tipo B”. Antes, o servidor recebia dinheiro vivo, deposita em sua conta bancária e emitia cheques pessoais à medida que realizava os gastos.
O documento traz o total das despesas realizadas na gestão Lula ano a ano: Em 2003, a conta de suprimento de fundos foi de R$ 145,1 milhões; em 2004, R$ 145,9 milhões; em 2005, R$ 125,4 milhões; em 2006, R$ 127,1 milhões; e em 2007, R$ 176,9 milhões. A despeito do aumento verificado no ano passado, a CGU preocupou-se em enfatizar que, “ainda assim”, as despesas estão “muito longe dos gastos registrados em 2001 e 2002”, últimos anos da gestão FHC.
Os cartões corporativos foram criados pelo governo tucano de FHC, em 2001. Destinavam-se justamente a substituir as chamadas contas do “Tipo B”. Antes, o servidor recebia dinheiro vivo, deposita em sua conta bancária e emitia cheques pessoais à medida que realizava os gastos.
Zé Bié, o desligado, achou legal essa história de cartão corporativo. Não precisa mais pedir dinheiro a ninguém. Achou sua mina de ouro. Como é louco por pipoca está querendo um cartão desses para comprar pipocas, dia de sábado, lá na Praça José de Barros. Se podem comprar tapioca (como diz o ministro Paulo Bernardo) por que eu não posso comprar pipoca? pergunta o Zé Bié.
Nota do blog:
Está passando da hora dessa gente criar vergonha e dos instrumentos da democracia funcionarem para que possa ser punida e obrigada a ressarcir os cofres públicos. Que péssimo exemplo, ministra! É com atitudes como essa que a sra. compromete o governo e o próprio Ministério que foi criado com a intenção de atenuar a discriminação. Sua atitude irresponsável traz munição para aqueles que praticam a discriminação nesse pais e estão sempre na contramão da história, torcendo contra o sucesso de seu ministério. Inconcebível, Deplorável. Eu gostaria que tudo isso fosse mentira e que eu pudesse mais tarde pedir desculpas a V. Excia. neste mesmo espaço e até correr o risco de um processo por calúnia e difamação.
Mas, entendo que simples suspeição já seria suficiente para motivar o afastamento preventivo da ministra até que os fatos fossem investigados. Não se trata de condenação prévia. É transparência e um imperativo para que o caso fosse investigado com isenção. Caso nada fosse comprovado ela voltaria fortalecida.
Na Roma antiga havia um provérbio assim: "Não basta a mulher de César ser honesta. Precisa também, parecer honesta".
Perguntinhas do blog:
1)Dá para ficar calado diante de tanta safadeza?
2)Até que limite vai a desfaçatez dessa gente?
3)Será que nunca chega o fundo do poço da corrupção?
Ora, minha gente, a corrupção deveria ser apenas coisa de outros governos. O mais grave é que uma ministra se apropriou indebitamente, e de maneira desastrada, de uma bandeira que não lhe pertence. Os governos anteriores eram mais competentes nas falcatruas. Eram profissionais e não deixavam rastros. Corrupção não é coisa para amadores.
Com a nossa indignação e o nosso protesto, desejamos a todos um bom carnaval. Lembrem-se de não exagerar no consumo de álcool e outras drogas. A vida á frágil
Serviço:
Leia mais sobre Castro Alves clicando sobre o seu nome lá no início da postagem.
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