"Não haverá substituto para Fidel" (Ignácio Ramonet)
Ignácio Ramonet é diretor do jornal francês Le Monde Diplomatique. Para ele, a coisa mais surpreendente sobre Fidel, em mais de cem horas que passaram juntos, em conversas para a compilação de sua memória, foi o quanto ele era modesto, humano, discreto e respeitoso. Uma enorme moral e senso ético.
Ignácio Ramonet é diretor do jornal francês Le Monde Diplomatique. Para ele, a coisa mais surpreendente sobre Fidel, em mais de cem horas que passaram juntos, em conversas para a compilação de sua memória, foi o quanto ele era modesto, humano, discreto e respeitoso. Uma enorme moral e senso ético.
Na visão do deputado Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados, o chão sagrado do comandante Fidel Castro é Cuba, mas ele articula um patriotismo continental espelhando-se não só na grande figura histórica de seu país, o mártir da independência José Martí, mas também em Simón Bolívar, no argentino San Martín e em nosso José Bonifácio de Andrada e Silva. Para Aldo, pode-se incluir Fidel Castro no grupo e dizer deles o que Machado de Assis disse dos Andradas: ''A natureza não produz muitos homens como aqueles''.
Segundo a Unesco, a cada doze segundos morre uma criança no mundo, por causas evitáveis. São raros os estadistas que podem dizer como Fidel: “nenhuma dessas crianças é cubana”.
Segundo a Unesco, a cada doze segundos morre uma criança no mundo, por causas evitáveis. São raros os estadistas que podem dizer como Fidel: “nenhuma dessas crianças é cubana”.
A pobreza em Cuba é uma pobreza que orgulha os cubanos. Nada de analfabetismo, ninguém dorme na rua. Ninguém passa fome.
Hoje (20/02), pasmos, ouvimos no “Esporte espetacular” da TV Globo: “toda criança cubana tem acesso a qualquer dos esportes olímpicos”.
Ontem, incrédulos, ouvimos do Carlos Nascimento, da TV do Silvio Santos, mais ou menos assim: “nossa equipe encontrou um povo mergulhado na pobreza, porém, muito orgulhoso e feliz”.
Pense... Os índices de mortalidade infantil entre os menores do mundo, mesmo diante de mais de 40 anos de perverso bloqueio econômico imposto pelos EUA para arrasar a economia da ilha. E que a mídia global faz questão de omitir. Obrigado, Fidel!
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