Quem teve a oportunidade de assistir a coletiva da ministra Matilde Ribeiro, sentiu um grande constrangimento. De repente o sentimento de indignação que nos sufocava foi substituido pela piedade. Sentimos pena sim de uma miltante aguerrida do movimento consciência negra que, por conta de um erro grave que ela própria assumiu, foi submetida à execração pública. Sentimos pena do ser humano que diante das câmaras se vergou ante a realidade e assumiu a sua culpa da improbidade administrativa que praticou.
Aí a ministra Matilde teve um gesto de humildade ao admitir publicamente sua culpa. Mas, aquele gesto de humildade também foi um gesto de grandeza. Não lembramos nenhum outro membro desse e de outros governos que, diante das câmaras de TV, tenha assumido seus erros. A regra geral sempre foi negar. E a tônica de pronunciamentos em circunstâncias semelhantes tem sido o cinismo. E nisso aí a ministra se diferenciou dos demais prevaricadores. Foi sincera.
É claro que isto não a redime, mas estabelece um diferencial e quem sabe, pode ser doravante a sinalização de uma nova era onde homens e mulheres públicos possam, quando pilhados no erro, assumir suas próprias culpas e por elas pagarem da maneira que lhes for cobrada pela justiça. E aí sim o Brasil estará começando a mudar para melhor.
Ministra Matilde continuo deplorando o ocorrido e agora, mais que antes, desejando intensamente que tudo não passasse de mais uma dessas deslavadas mentiras da oposição tucana ou demoníaca. Para minha tristeza, ministra Matilde, como a sra. própria confessou, tudo é verdade.
Biografia
Militante do movimento negro e do feminismo, formou-se em Serviço Social na PUC de São Paulo. Nascida numa família de baixa renda, Matilde Ribeiro é filiada ao Partido dos Trabalhadores. Após participar da equipe da campanha petista vitoriosa nas eleições presidenciais de 2002, ela foi convidada pelo presidente Lula para integrar o primeiro-escalão do governo em março de 2003.[2] Ocupa, desde então, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tem status de ministério. Esteve em Manaus, em abril de 2005, na I Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, marcada pelo protestos do movimento mestiço[3] contra a política de não-reconhecimento da identidade cabocla pela SEPPIR.
Militante do movimento negro e do feminismo, formou-se em Serviço Social na PUC de São Paulo. Nascida numa família de baixa renda, Matilde Ribeiro é filiada ao Partido dos Trabalhadores. Após participar da equipe da campanha petista vitoriosa nas eleições presidenciais de 2002, ela foi convidada pelo presidente Lula para integrar o primeiro-escalão do governo em março de 2003.[2] Ocupa, desde então, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tem status de ministério. Esteve em Manaus, em abril de 2005, na I Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, marcada pelo protestos do movimento mestiço[3] contra a política de não-reconhecimento da identidade cabocla pela SEPPIR.
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de Brasília
Depois das denúncias de gastos irregulares com o cartão corporativo do governo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, entregou hoje a carta de demissão ao presidente Lula. A situação da ministra à frente do cargo estava insustentável, principalmente depois que foi descoberta uma compra no valor de R$ 461,16 em um freeshop.
Depois das denúncias de gastos irregulares com o cartão corporativo do governo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, entregou hoje a carta de demissão ao presidente Lula. A situação da ministra à frente do cargo estava insustentável, principalmente depois que foi descoberta uma compra no valor de R$ 461,16 em um freeshop.
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