REDUZIR A MAIORIDADE PENAL NÃO É A SOLUÇÃO.

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REDUÇÃO DA MAIOR IDADE PENAL
...Uma pesquisa divulgada em janeiro de 2004, pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, mostra que os menores de 18 anos são responsáveis por cerca de 1% dos homicídios dolosos (com intenção) em todo o Estado. Eles também estão envolvidos em 1,5% do total de roubos - maior motivo de internação na Febem- e 2,6% dos latrocínios (roubo com a morte da vítima). Por outro lado, de acordo com o IBGE, essa faixa etária representa 36% da população.

Análises feitas pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos revelam que 71% das legislações do mundo estabelecem um critério de 18 anos para idade penal. E, assim como o ECA, definem medidas sócio-educativas por um período curto. Os estudos também mostram experiências de países que reduziram a maioridade penal tentando reduzir a violência, mas que registraram aumento. Foi o que aconteceu recentemente na Espanha. O governo reviu para 18 anos a idade penal que tinha sido reduzida para 14
http://www.terra.com.br/jovem/falaserio/2004/08/16/000.htm

OAB TEME QUE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL TRAGA PROBLEMAS NO FUTURO.
Sabrina Craidede Brasília
O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, teme que a sociedade brasileira se arrependa no futuro, se a redução da maioridade penal for aprovada no país. Segundo Britto, os jovens que hoje cometem um delito, se forem colocados no sistema carcerário, sairão de lá ainda mais violentos.

“Esse cidadão que é jogado no sistema carcerário, quando cumprir a pena, vai estar bem pior, vai ser transformado em um marginal”, argumenta.

Para o presidente da OAB, reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos é uma atitude cômoda do estado e da sociedade. Britto diz que o grande problema é a ausência do Estado no fornecimento de políticas de promoção social. “Se queremos que nossos adultos tenham uma perspectiva de vida melhor e sejam cidadãos integrados na sociedade, temos que pensar em melhorá-los enquanto adolescentes, enquanto crianças, que é a fase de formação da pessoa.” Britto também defende a aplicação de medidas socioeducativas, em vez de colocar os jovens infratores no sistema carcerário, que, segundo ele, é uma “verdadeira escola para o crime”. “A melhor forma de tratar o adolescente é educá-lo para que seja inserido na sociedade quando adulto.”

O presidente da OAB diz que é compreensível a população apoiar a redução da maioridade penal porque a violência chegou a níveis absurdos, mas alerta que a questão deve ser pensada a longo prazo. “A violência estimula respostas imediatas, mas, se pensarmos o Brasil daqui a 10 anos, temos que compreender que a melhor forma de combater a violência é buscar uma política de ressocialização do adolescente.”
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=215037

PROPOSTA DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL VAI AO PLENÁRIO DO SENADO
Iolando Lourenço de Brasília
A proposta de emenda à Constituição que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos (PEC 20/99) será encaminhada nos próximos dias para discussão e votação, em dois turnos, no plenário do Senado Federal. A matéria deverá figurar na pauta de votações por pelo menos cinco sessões para, então, ser votada. A PEC foi aprovada quinta-feira (26) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Para ser aprovada em primeiro turno, são necessários os votos favoráveis de pelo menos 49 dos 81 senadores. Se esse placar não for atingido, a proposta é arquivada. Se for aprovada em primeiro turno, mas não conseguir os 49 votos favoráveis no segundo turno, a proposta também vai para o arquivo.

Pela Constituição Federal, para que uma PEC seja aprovada em dois turnos, são necessários os votos favoráveis de, no mínimo, três quintos dos parlamentares de cada uma das duas Casas legislativas (Senado e Câmara dos Deputados). Se, em uma votação, o número de votos favoráveis for inferior a três quintos da Casa, a matéria é rejeitada e arquivada.

Na votação na CCJ do Senado, a PEC, de autoria do então senador e hoje governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), foi aprovada por 12 votos a 10. Se na votação no plenário do Senado, esse percentual de votos se repetir, a proposta será rejeitada.

Se a PEC for aprovada nos dois turnos de votação em plenário, será encaminhada à apreciação da Câmara dos Deputados, onde vai encontrar 20 propostas de emenda à Constituição tratando do mesmo assunto: redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Na Câmara, a mais antiga PEC que trata do assunto, tramita na Casa desde 1993, ou seja, há 14 anos, e até hoje não foi votada por falta de vontade política e de entendimento.

Por coincidência, essa PEC também foi apresentada ao Congresso por um ex-deputado do Distrito Federal, Benedito Domingos. Entretanto, a proposta só foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara quase dois anos depois de ser apresentada. Isso quer dizer que há 12 anos a proposta de redução da maioridade penal aguarda votação na CCJ da Câmara. Caso a proposta do Senado seja encaminhada à Câmara, será enviada à CCJ desta Casa e juntada às outras 20 matérias que tratam do assunto. A CCJ vai analisar a admissibilidade, a constitucionalidade e a juridicidade da proposta. Caso seja aprovada, será então criada uma comissão especial para analisar o mérito da PEC. Só depois disso, a proposta será levada ao plenário da Câmara, onde precisará de, no mínimo, 308 votos favoráveis em cada um dos dois turnos para ser aprovada.

Se o texto encaminhado pelos senadores for aprovado pelos deputados com alguma alteração, a PEC retorna ao Senado para nova tramitação.
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=215035

CRIATIVIDADE E REALIDADE

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Charge de Angeli encontrada no endereço:
http://www2.uol.com.br/angeli/papeisdeparede/papel.shl?imagem=angeli800x600_295.jpg&tamanho=800
VEJAM SÓ COMO VALE O PROVÉRBIO "RIDENDO CASTIGAT MORES' (RINDO "CASTIGA" OS 'MAUS' COSTUMES)
Veja a legenda de cores. Será que escapa algum?
Pobre Brasil!!!
Chora Brasil!!!

ESCREVENDO SUA HISTÓRIA

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GILBERTO TELMO,

GRANDE SUJEITO DA NOSSA HISTÓRIA

Todos nós somos sujeitos da nossa própria história. Triste daquele que não tem nada para contar ou quase nada. Este não é, com certeza, o caso do grande homem Gilberto Telmo, que hoje aniversaria.

O que seria do movimento estudantil de sua época se não tivesse como militante o “velho” Gilberto;

O que seria da Universidade Estadual do Ceará e em especial da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central, em Quixadá, se não tivesse em seu quadro de funcionários o Professor Telmo. Sem sombras de dúvidas esta última deve muito a ele: o reconhecimento dos cursos, a luta por professores, a construção mdos laboratórios de Ciências e o apoio ao Movimento Estudantil entre outras atividades.
Gilberto Telmo faz parte da História da cidade de Quixeramobim, sua terra natal, e da cidade de Quixadá, a qual ele adotou de coração e que ainda tem muito a retribuí-lo.
Muitas virtudes poderíamos falar sobre Gilberto Telmo: probidade, honradez, integridade... Mas, aproveitaremos este espaço para desejá-lo Um FELIZ ANIVERSÁRIO e que amigos de verdade você os tem, seja em Quixadá, Fortaleza ou em tantas outras cidades que você conhece, não importa a quantidade e sim a qualidade deles, os quais você como grande homem há de tê-los sempre ao seu lado.

"E AGORA JOSÉ"

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PPS barra reingresso de parlamentar
que mudou de partido

O PPS decidiu barrar o reingresso, na legenda, de parlamentares eleitos e não eleitos (suplentes) pela sigla em 2004 e 2006 que mudaram de partido. Muitos deles, temendo a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o mandato é do partido e não do parlamentar, tentam retornar ao PPS.

Os eleitos buscam garantir a permanência nos mandatos e os suplentes avaliam a possibilidade de assumirem as vagas dos que correm o risco de perder a cadeira legislativa. "A medida visa bloquear o ingresso no partido de políticos já reconhecidamente oportunistas de ocasião, que não têm compromisso com o programa do PPS e mudam de legenda de acordo com vantagens pessoais", afirma o secretário-geral do partido, o ex-Deputado Federal Rubens Bueno. A resolução foi assinada pelo presidente do partido, Deputado Roberto Freire (PE).

A medida tomada pelo PPS, destaca Bueno, vai ao encontro de um novo momento da vida político-partidária do País, onde a questão da ética, do fortalecimento das legendas e do compromisso com a sociedade está em primeiro plano. "A decisão tomada pelo TSE na questão dos mandatos é moralizadora. Por isso, precisa ser apoiada em todos os sentidos e os partidos têm um papel importante nesse caminho. O PPS está fazendo a sua parte para evitar o troca-troca e a transformação de partidos em verdadeiras barrigas de aluguel como estamos assistindo no Governo Lula", disse Bueno.

Resolução A resolução da Executiva Nacional do PPS foi encaminhada a todos os diretórios regionais e municipais. "Os municípios devem consultar os diretórios regionais antes de confirmarem qualquer filiação desse tipo", ressalta Bueno.

Segundo o PPS, muitos políticos que deixaram a legenda estavam interessados "em benesses" oferecidas por governos federal, estaduais e municipais, onde ele está na oposição. De acordo com informações do partido, na Câmara dos Deputados, por exemplo, 8 dos 22 parlamentares eleitos pela legenda passaram para partidos da base do governo.

O partido acredita que, em setembro, quando vencerá o prazo de filiação para a disputa do pleito municipal de 2008, muitos dos que saíram do PPS tentarão voltar, interessados no tempo de televisão da legenda (que agora é igual ao do PT, PMDB, PSDB e PFL) e na "força das chapas da legenda em vários Estados".
Fonte: Agência Câmara

Comentário:
A medida adotada pelo PPS de não aceitar os parlamentares oportunista de volta, e brigar pela vaga desses parlamentares na justiça deveria ser seguida por todos os partidos. Porém, o secretário geral do PPS foi infeliz ao dizer a frase "como estamos assistindo no Governo Lula". Da forma como foi colocada até parece que em governos anteriores isso não acontecia. Fala sério seu Bueno.

POLÍTICA

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PPS quer retomar vagas de parlamentares eleitos que se transferiram para outras legendas
Agência Brasil Brasil Agora
Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil


O PPS encaminhou à Mesa Diretora da Câmara requerimento para que sejam devolvidos ao partido os mandatos de oito deputados federais que deixaram a legenda após a eleição de outubro do ano passado. No dia 03.04, o PSDB apresentou requerimento idêntico para que os mandatos de sete deputados sejam ocupados pelos respectivos suplentes.

Os partidos, a maioria da oposição, começaram a requerer a devolução dos mandatos de seus ex-correligionários depois de resposta positiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à consulta do Democratas se as legendas tinham o direito de preservar a vaga obtida pelo sistema eleitoral proporcional, quando houvesse pedido de cancelamento de filiação ou de transferência do candidato eleito por um partido para outra legenda. A resposta do TSE foi dada no dia 27 de março.

O PPS reivindica a posse dos suplentes nas vagas que, segundo o partido, lhe pertence, decorrente das desfiliações dos Deputados Federais Colbert Martins (BA), Lucenira Pimentel (AC), Veloso (BA), Neilton Mulim (RJ), Homero Pereira (MT), Ratinho Júnior (PR), Paulo Piau (MG) e Airton Roveda (PR).

O PREÇO DA LUZ É UM ROUBO

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  • Você sabia que?

    O custo para a produção de um quilowatt de energia é menos de R$ 0,10 (dez centavos) e você paga mais de R$ 0,50 (cinquenta centavos) o quilowatt?
  • As mesmas empresas norte americanas cobram no Brasil o dobro do valor cobrado nos Estados Unidos pela mesma quantidade de energia?
  • A Alcoa (empresa do Estados Unidos) paga somente seis centavos o quilowatt de energia para abastecer suas fábricas que exploram alumínio no Brasil?
  • As empresas que mais gastam energia são as que menos geram empregos no Brasil?
  • O povo brasileiro paga no preço da luz uma das taxas mais altas do mundo?
  • O faturamento do setor elétrico em 2005 foi de 90 bilhões de reais?
  • As empresas do setor elétrico não cumprem uma decisão da justiça federal que determina que todas as famílias que gastam até 200 kW de energia devam pagar como consumidores de baixa renda?
  • Nos últimos 10 anos a tarifa de energia elétrica aumentou cerca de 400%?

Informe-se mais em www.mabnacional.org.br

ou escreva para: mabceara@yahoo.com.br
Participe da campanha em defesa de:

  • Tarifa zero para quem gasta até 100 kW por mês
  • Tarifa social para quem gasta até 200 kW por mês
  • Igualdade de preço entre o valor pago pelas grandes empresas e pelas famílias. Isso significa que quem paga hoje cerca de R$ 150,00 por mês passará a pagar menos de R$ 30,00. Há empresas no Sul pagando R$ 0,074 por kW consumido e a tarifa é sete vezes mais barata que a tarifa da população da mesma região.
INFORME:
O Juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, a partir de uma ação movida pelo PROTESTE e pelo PROCON de São Paulo, derterminou que quem consome até 200 kW por mês tem direito ao desconto de até 65% na conta de luz se beneficiando da chamada tarifa social sem ter de comprovar cadastramento em programa social do governo federal, nem ter o limite de renda familiar per capita de até R$ 100,00 . Isto abrange mais de 17,5 milhões de famílias.

PARTICIPE! DIVULGUE! ORGANIZE SUA COMUNIDADE! LUTE!

STF DIZ QUE EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO ADMINISTRATIVO É INCONSTITUCIONAL

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Folha de São Paulo


01/04/2007 - 16h11


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, na quarta-feira, que é inconstitucional a exigência de depósito administrativo nos recursos ao Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda e ao Conselho Superior do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os ministros também decidiram que é inconstitucional a exigência de arrolamento de bens e direitos para o seguimento de recurso administrativo voluntário.O julgamento do recurso de uma empresa contra o depósito prévio de 30% para recorrer ao Conselho de Recursos do INSS começou em 2004. Na ocasião, o ministro Marco Aurélio Mello, relator do recurso, disse que o depósito prévio inviabiliza o direito de defesa do recorrente.Na retomada do julgamento, na quarta-feira, por nove votos a um (a divergência foi do ministro Sepúlveda Pertence), o STF decidiu pela inconstitucionalidade do depósito previsto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 126 da lei nº 8.213/91.

PISO SALARIAL PARA PROFESSORES

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Sindicalista cobra piso suficiente para garantir dedicação exclusiva do professor

Com o anúncio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), divulgado na quinta-feira (15) pelo Ministério da Educação para uma platéia de educadores no Palácio do Planalto, foi dado o primeiro passo na área que é prometida como principal bandeira do segundo mandato do presidente Lula. Especialista ligados ao PT e até ao PSDB elogiam as medidas, que abrangem reivindicações históricas.Em entrevista à Fórum, Juçara Dutra Vieira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) e autora do livro “Identidade Expropriada: Retrato do Educador Brasileiro”, afirma que o anúncio do PDE é reflexo da articulação dos educadores e da sociedade em torno do assunto. Para ela, o principal ponto positivo é o envolvimento direto do governo federal na educação básica no Brasil, mas chama a atenção para incentivos que podem gerar exclusão.Além disso, ela lembra que o plano está recheado de medidas e intenções que ainda carecem de definições, como o próprio piso salarial. “O valor de R$ 800 é um número jogado pelo governo, acredito que para buscar a reação dos trabalhadores”, sustenta. Confira os principais trechos da entrevista.

Forum: Como a sra. avalia o PDE?

JUÇARA DUTRA VIEIRA – O importante passo que acabamos de dar é discutir o assunto. No início do governo Lula, ficamos dois anos dando conta da mobilização e da reforma da Previdência. Agora, discutiremos assuntos históricos da categoria (dos educadores) como o piso salarial, o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), a formação de professores e a profissionalização de funcionários. Foram essas discussões que o presidente Lula e o ministro da Educação fizeram na última quinta-feira. É algo que se dá numa conjuntura de persistência dos educadores e de um maior respaldo da sociedade.Quanto ao plano, uma das principais idéias apresentadas é a criação de um Índice de Desenvolvimento da Educação, aplicado mais ou menos nos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para que os municípios, em especial os de menor arrecadação, possam fazer jus à assistência técnica e financeira da União. Isso é importante, porque a educação básica no Brasil é descentralizada e, sendo assim, ela fica sob a responsabilidade financeira de Estados e Municípios. Nos últimos quatro anos, conseguimos discutir melhor a questão do regime de colaboração entre União, Estados e Municípios, ainda que estejamos muito longe de um verdadeiro Sistema Nacional de Educação. Mas há indicadores importantes. Um deles, que não vem deste recente anuncio, é o Fundeb, que vai receber recursos da União para complementar naqueles fundos que não foram atingidos o mínimo do custo por aluno. Isso já representa uma política de governo de também se responsabilizar pelo ensino básico. Outra é a de formação de professores e a de profissionalização de funcionários de escolas. Ainda é um plano piloto, quer dizer, não atinge um número tão expressivo de profissionais, mas também representa a participação da União na educação básica, inclusive com uma proposta de alteração da Lei de Diretrizes e Base (LDB), enviada em outubro do ano passado para que a formação não ficasse só sob responsabilidade dos estados.

Leia mais na Revista Forum que está nas bancas ou no site: http://revistaforum.uol.com.br/

Alerta categoria de professores: agora vai! (vai mesmo?)

BRASIL MENOS POBRE

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8 milhões de brasileiros deixam a baixa renda, diz pesquisa
Em apenas um ano, mais de 8 milhões de brasileiros deixaram a baixa renda e ascenderam para níveis da população com maior poder de consumo. Isto é o que revela a pesquisa O Observador 2007, feita pela financeira francesa Cetelem, em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs.
De acordo com a pesquisa, as camadas D e E reuniram 84,8 milhões de pessoas no ano passado ou 46% da população. Em 2005, o contingente dessas classes sociais era de 92,9 milhões ou mais da metade da população brasileira (51%). Foram ouvidas 1.200 famílias no fim de 2006 em 70 cidades do País. Elas foram avaliadas não só pela renda recebida, mas também pela posse de bens.
Os dados mostram ainda que a população de mais baixa renda migrou para as classes imediatamente superiores. Com isso, a classe C, que reunia 62,7 milhões habitantes em 2005, encerrou o ano passado com 66,7 milhões de brasileiros. O topo da pirâmide, isto é, as classes A e B, recebeu nesse período 6,3 milhões de pessoas.
“2006 foi um ano extremamente bom para as classes menos favorecidas”, afirma o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Cetelem, Franck Vignard Rosez.
Segundo ele, uma combinação favorável de fatores contribuiu para a mobilidade social da população. Entre esses fatores, ele aponta o aumento da massa salarial, a inflação controlada e, especialmente, o crescimento do crédito. Por meio de prazos esticados e juros cadentes, o crédito fez o dinheiro render mais nas mãos do consumidor.
Virada
Prova disso é que, pela primeira vez, sobrou dinheiro no bolso do brasileiro de baixa renda no ano passado. Em 2006, as famílias das classes D e E conseguiram ter um troco de R$ 2,49 no fim do mês, depois de quitar todas as despesas, mostra a pesquisa.
O saldo parece insignificante, mas indica o começo de uma virada no poder de compra da baixa renda. Em 2005, faltavam para essas mesmas famílias R$ 16,56 para fechar as contas no fim do mês.
Também nesse período, a situação melhorou para a classe C. A renda familiar disponível, isto é, os recursos que sobram após cobrir as despesas do mês, que era de R$ 122,34 em 2005, subiu para R$ 191,41 em 2006. O ganho foi de 56%.
Em contrapartida, as classes A e B viram a renda disponível cair 18% no período, de R$ 631,79 em 2005 para R$ 518,29 em 2006. O recuo é reflexo da renda líquida familiar desse estrato social, que teve queda de 6%. Além disso, gastos que não são essenciais, como combustível, telefone, TV por assinatura, entre outros, consomem 44% da renda dos mais ricos.
O grande destaque da pesquisa é o Nordeste, que reúne 25% dos brasileiros. Foi a região do País que registrou, no ano passado, o maior crescimento da renda média familiar disponível. A alta foi 38%. Rosez destaca que, dos 12 itens de compra analisados em 2005 e no ano passado, a intenção de adquirir esses itens aumentou em 11 deles. “Tudo melhorou no Nordeste”.
A intenção de ter computador em casa mais que dobrou em um ano, de 7% para 15%. O interesse de comprar a casa própria passou de 6% para 10%.

E a direita reacionária ainda fala mal do PAC (projeto) do governo!!!

ANGRA 3 NÃO: CHEGA DE AVENTURA NUCLEAR

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ANGRA 3 NÃO !!!
Recebido por e-mail do GREENPEACE
Caro Ciberativista:

Na quarta-feira (04 de abril), a construção da usina nuclear Angra 3 poderá ser discutida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que já vem tratando do tema desde 2001 sem haver chegado a alguma conclusão até hoje. O CNPE reúne nove ministérios e mais 1 representante dos Estados e Distrito Federal e tem como função aconselhar o Presidente da República, responsável pela decisão da construção da usina ou não.
Você pode dizer não!
Esse é o 1º ROUND da nossa batalha para
não deixar o governo armar essa bomba! É um passo decisivo para o futuro do programa nuclear brasileiro!
Veja por que dizer NÃO:
* NÃO precisamos de Angra 3!Se os R$ 7 bilhões necessários para construir a usina fossem gastos em energia eólica, geraríamos o dobro de energia e 32 vezes mais empregos. Além disso, nosso potencial para as energias renováveis é suficiente para suprir nossa demanda energética. Conheça o relatório [R]evolução Energética, clique aqui.
* 82% dos brasileiros dizem NÃO!Segundo pesquisa do ISER, encomendada pelo Greenpeace, a grande maioria dos brasileiros é contra a contrução de usinas nucleares.
* NÃO podemos gastar tanto!Energia nuclear é cara! Com o investimento que seria feito na usina, poderíamos construir 14 estações de metrô ou pagar 280 milhões de bolsas criança-cidadão para evitar o trabalho infantil.
* NÃO queremos esse perigo!Depois de 60 anos desde que o primeiro reator começou a funcionar no mundo, ainda não existe uma solução definitiva e segura para o lixo radioativo gerado pelas usinas. Este lixo permanece perigoso por centenas de milhares de anos. Outro perigo é o risco de acidentes nucleares como Chernobyl e Goiânia. Só em 2006, aconteceram incidentes nucleares na França, Suécia e no Japão.
* Vamos dizer NÃO à aventura nuclear!O país tem inúmeras outras necessidades que deveriam ser prioridades de investimento. Mesmo assim, o governos pode insitir em remar contra a maré. Países como Alemanha, Espanha e Suécia estão fechando suas usinas e (com ótimos resultados) gerando energia a partir de fontes limpas e seguras.
Portanto, junte-se a nós e DIGA NÃO você também!
E fique de olho:
- O povo brasileiro deveria ser representado no CNPE por um cidadão. Ele simplesmente não foi nomeado e não vão participar da discussão!
- Relatório publicado pela Câmara dos Deputados em 2006 apontou diversos problemas na segurança nuclear do país, tais como: falta de fiscalização e punição de irregularidades, indefinição para o depósito de lixo nuclear e a falta de acesso público à informação!
- A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é o órgão que incentiva o desenvolvimento da tecnologia nuclear no Brasil. E quem fiscaliza o setor nuclear? A própria CNEN! Estranho, não é mesmo? A mesma instituição que incentiva a tecnologia nuclear fiscaliza seu uso.
Faça como o Greenpeace: entre em ação para que o governo Lula não arme essa bomba!

Vamos apoiar esta luta. Chega de correr riscos e pagar royalties por tecnologia importada. Energia limpa é energia eólica e energia solar.
Na foto a Brasília apreendida em frente ao Palácio do Planalto. Na ocasião um ciberativista foi preso pela polícia do DF