FECLESC

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL; UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL.
No último dia 23 de janeiro 81 alunos da Feclesc colaram grau. Uma festa para esses graduados que agora estão, em tese, melhor qualificados para o mercado de trabalho.

A educação de um modo geral pede socorro. Para quem já fez parte do quadro discente da Feclesc no final dos anos 80 início de 90, sabe que desde aquele tempo a Feclesc necessitava de recursos humanos, material e estrutural.

Em oposição a estas dificuldades havia um corpo de alunos bem mais consciente e comprometido com a luta pela revitalização do ensino, por concurso para professores e pela melhoria da estrutura física. Junto com a direção os alunos encamparam o desafio de construir os laboratórios, uma vez que o Estado não cumpria com sua obrigação, lutaram pelo concurso para professores, enfim, vários obstáculos foram enfrentados e muitos deles conquistados.

Infelizmente, depois de mais de 25 anos de sua criação, o que se percebe é a persistência dos problemas e de forma talvez mais grave onde parte dos alunos faz de conta que estuda e aprende, assim como alguns professores fazem de conta que ensinam.

Porém, algo alentador, uma luz no fim do túnel começa a surgir. Uma manifestação, ainda tímida é verdade, mas pode ser um bom presságio para o ressurgimento do movimento estudantil. Trata-se de um movimento que tem como finalidade trazer o Reitor à Faculdade de Quixadá para que ele conheça de perto a realidade, além de reivindicações como a efetivação dos temporários ou um concurso para professores, a melhora no tratamento dos funcionários e professores para com os alunos, entre outras.

Ouvi uma frase que dizia:”quando você achar que chegou ao fundo do poço, não cave mais”. Esperamos verdadeiramente que a Feclesc não vá até o final desse poço, que não seja preciso ressurgir das conzas com Fênix, mas que todos, professores, funcionários, alunos e comunidades possam se unir em defesa de um patrimônio não só do povo quixadaense, mas de todo o sertão central do Estado do Ceará.

COLAÇÃO DE GRAU EM QUIXADÁ

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ESTUDANTES DA FECLESC COLAM GRAU HOJE (23)

Os 81 concludentes dos cursos de Letras, História, Pedagogia, Ciências, Matemática e Química da Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Quixadá, colam grau, hoje, às 19h, no Clube Balneário Cedro. A cerimônia de Outorga de Grau será presidida pelo vice-reitor da Uece, Antônio de Oliveira Gomes Neto. A nova turma de formandos terá como oradora docente a professora Isaíde Bandeira Timbó, e como orador discente, Marco Antônio Lima do Bonfim, graduando do curso de Letras. O juramentista da turma será Carlos Roberto Leite Costa, do curso de História.

Fonte: Diário do Nordeste

JURACI MAGALHÃES: MÉDICO, TOCADOR DE OBRAS, POLÊMICO E OUSADO

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Fortaleza e o Ceará inteiro acabam de perder Juraci Magalhães, prefeito por três vezes da capital cearense.

Médico dermatologista que fez carreira no INSS onde ocupou cargo de direção, Juraci era filiado ao antigo MDB. Com a redemocratização ficou no PMDB e, sem demonstrar nenhum interesse anterior por cargos eletivos, saiu candidato a vice-prefeito na chapa do PMDB ao lado de Ciro Gomes. Ganha a eleição, dois anos depois Ciro Gomes renuncia para disputar a eleição para o governo do estado e Juraci se legitima como prefeito.

Revelou desde o primeiro instante uma vocação diferente de sua formação acadêmica. Ousou investir na melhoria da infra estutura urbana e construiu os primeiros viadutos para desafogar o trânsito já tumultuado de Fortaleza. Depois vieram outros viadutos, os terminais de ônibus, a grande reforma do IJF. Foi eleito por mais duas vezes para a prefeitura de Fortaleza

Sem dúvida sua maior obra- uma grande obra de alcance social - foi realizada na segunda administração. Foi feliz na criação da PROFITEC que entregou nas mãos competentes de Rachel Marques que, de maneira inspirada, comandou o maior programa de Geração de Emprego e Renda de todos os tempos no Ceará.

Infelizmente, por motivos eleitoreiros, Rachel foi substituída na PROFITEC e seus sucessores, sem o talento e a sensibilidade de Rachel, terminaram por sepultar a PROFITEC. No período de pouco mais de um ano foram qualificados para o mercado de trabalho mais de cinco mil trabalhadores. A PROFITEC tinha escritórios em todas as regionais para atender as demandas das mais de duzentas associações de bairro a ele conveniadas. Foram adquiridos junto à CTC 5 ônibus e equipados para funcioinarem como oficinas de aprendizagem nos bairros da periferia de Fortaleza. Cada uma tinha um ambiente propicio ao aprendizado: havia um salão de beleza, uma padaria, uma oficina de culinária, uma oficina de corte e costura e um ônibus dotado de carteiras acolchoadas e equipamentos de audio-visual para uso em cursos de criação de nolvois negócios.

A PROFITEC ia aos bairros ministrar cursos profissionalizantes. Tivemos a oportunidade de trabalhar nesse magnífico projeto e, por via de conseqüênica, conhecer e conviver com Juaraci Magalhães naquele período. Naquela ocasião necessitamos ir a Cuba acompanhar os amigos Renê e Reginaldo. Foi ele que nos liberou para a viagem. Descansa em paz Juraci.

Leia mais sobre Juraci na Wikipédia

Juraci Vieira de Magalhães (Senador Pompeu, 12 de fevereiro de 1931 - Fortaleza, 21 de janeiro de 2009) foi um político brasileiro.
Foi prefeito de
Fortaleza de 1990 a 1993 e novamente de 1997 a 2004.

Candidatou-se ao governo de estado do Ceará em 1994, perdendo a eleição.

Em 2006 foi candidato a deputado federal pelo PL mas não foi eleito. Seu governo ficou conhecido como "Era Juraci", onde muitas e grandes obras foram realizadas, seguidas de polêmica.

Juraci construiu os primeiros viadutos de Fortaleza, a via expressa e ainda foi responsável pela implantação de alguns terminais de ônibus na Capital Cearense.

Na segunda administração (1997-2000) criou o maior programa de Geração de Emprego e Renda e qualificação de mão-de-obra através da PROFITEC, comandada pela atual deputada estadual Rachel Ximenes Marques.

A PROFITEC ministrou cursos profissionalizantes, desde artífice de construção até operadores de computadores para mais de 5.000 pessoas, através de convênios com o CEFET, o SENAI, o SENAC e mais de 200 associações de moradores. Através do Banco do Nordeste a PROFITEC assegurou o financiamento de mais de 500 micro-empresas no período.

Morreu em 21 de janeiro de 2009, após passar 6 dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Mateus, em Fortaleza. Ele estava sedado, respirando por aparelhos, com ventilação mecânica e com coma induzido. Juraci descobriu que tinha câncer de pulmão há 12 anos, e foi considerado curado. Entretanto, o câncer voltou recentemente e espalhou-se pelo fígado do paciente, que faleceu com um quadro de pancitopenia - diminuição da imunidade ocasionada pela quimioterapia.

A "Era Juraci" ficará para sempre na memória de todos os Fortalezenses por causa da extraordinária visão de seu gestor que se imortalizará através de suas obras. A História fará justiça a Juraci Vieira Magalhães'

MUDANÇAS? É ESPERAR PARA CRER

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OS SÉRIOS E MÚLTIPLOS DESAFIOS DE BARACK OBAMA

Num discurso de pouco mais de 2.300 palavras (o tamanho de uma página de jornal standard), pronunciado em sua posse, em 20 de janeiro, o novo presidente dos EUA, Barack Obama conseguiu a façanha de abordar muitos dos principais temas que inquietaram o mundo nas últimas décadas, principalmente durante o mandato de George W. Bush, e indicar a intenção de mudar em profundidade a postura da principal potência econômica e militar do planeta em relação às demais nações, a seu povo e ao próprio legado democrático que faz parte da história dos EUA.

O discurso é abundante em alusões a este legado, desde a indefectível expressão ''nós, o povo'', que abre a Constituição dos EUA, usada para reafirmar a fidelidade ''aos ideais de nossos antepassados'' e ''aos nossos documentos fundamentais'', como a própria Carta Magna, vilipendiada durante o governo Bush. O discurso foi pontilhado de referências à crise econômica, à guerra (e também ao combate ao terrorismo, esta agenda que se tornou uma obsessão estadunidense), ao dogma neoliberal do tamanho do Estado (que não importa: ele precisa é ser eficiente, disse), ao racismo, à necessidade de programas sociais e de melhoria da previdência social, à solidariedade no lugar do egoismo, à transparência e correção nos atos do governo, ao combate à fome no mundo, aos imigrantes que construíram aquela nação, à necessidade de defender o meio ambiente e o planeta.

Não esqueceu também a herança religiosa, tão cara a grande parte da população que o elegeu presidente - mas lembrada para afirmar a igualdade entre todos, a liberdade e o direito de buscar a felicidade.


Obama amparou-se no leglado democrático dos EUA, e algumas frases merecerão fazer parte, no futuro, de uma antologia das mudanças, como a que atribui a crise à ''cobiça e irresponsabilidade de alguns'', mas também ao ''fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era''.


O tempo de ''repudiar mudanças, proteger interesses limitados e protelar decisões desagradáveis - esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América'', afirmou.

Reafirmou o poder do mercado para gerar riqueza e ''expandir a liberdade'', mas reconheceu que ele precisa ser controlado, e ''uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos''.


Rejeitando a ''falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais'', pregou o respeito à lei e aos direitos humanos, ''ideais (que) ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência''. Defendeu conversações com ''antigos amigos e ex-inimigos'', falou em deixar, ''de maneira responsável'', ''o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão''.


Descreveu como uma qualidade a multiplicidade étnica e cultural da formação dos EUA (''nossa herança de colcha de retalhos''). ''Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra'', na qual ''a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz.'' E acenou aos muçulmano com um caminho ''baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo''.

Prometeu uma ''nova era de responsabilidade'', reconhecendo os deveres dos estadunidenses para com seu próprio povo, sua nação, e o mundo. Os desafios que ele tem pela frente são reais, disse. ''São sérios e são muitos'', e sua solução não será fácil nem rápida. Mas ''serão resolvidos'', garantiu.

Um discurso de posse é sempre uma solene declaração de intenções, e é assim que a peça oratória de Barack Obama deve ser lida - a manifestação do desejo de mudar a atitude do governo dos EUA perante o mundo, perante seu próprio povo, e perante os ricos de seu país, cujos interesses pontificaram absolutos nas últimas décadas. ''Escolhemos a esperança acima do medo (uma imagem que lembra a eleição de Lula em 2002), a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia''.



Milhões de pessoas, em Washington, testemunharam a manifestação destes propósitos que contrastam com tudo o que foi feito nos EUA desde a presidência de Ronald Reagan, no começo dos anos 80. Ele apontou para mais negociação e menos unilateralismo, mais equidade e menos arrogância. O mundo espera que as 2.300 palavras do discurso do novo presidente dos EUA se convertam num programa efetivo, que deixe para trás o desrespeito à lei, à soberania das nações, num mundo em que a agressividade guerreira do imperialismo estadunidense seja uma lembrança dolorosa do passado.



Fonte: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=49825


COMENTÁRIOS DO BLOG
É bem verdade que em seu discurso Barack Obama quis deixar clara o quanto ele é diferente de Busch e o quanto o seu governo também será. Porém não podemos esquecer que Obama é presidente de um país extremamente nacionalista e que não será fácil romper com os idéias e as ideias daquele povo que para conseguir seus objetivos passam por cima de tudo e de todos.

Não se deve esperar mudanças radicais, mas qualquer mudança em benefício da população mundial será bem vinda.

XADREZ

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FEDERAÇÃO CEARENSE ANUNCIA EVENTO VÁLIDO PELO RANKING MUNDIAL DE XADREZ.
A Federação Cearense publicou o folder oficial do Aberto do Brasil – VII Aberto do Sertão, evento válido pelo ranking mundial de xadrez (FIDE e CBX), com definição de uma vaga na semifinal do Campeonato Brasileiro, além de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) em prêmios para os melhores jogadores.


Este ano o certame será disputado no Santuário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, em Quixadá, no período de 16 a 19 de julho. O processo de inscrição e reservas do hotel já está aberto e qualquer enxadrista pode participar.

A Federação está oferecendo benefícios para os jogadores titulados como Mestres da World Chess Federation. Os contatos podem ser feitos pela internet, no site www.xadrezcearense.com.br ou pelo telefone (88) 9956 2849, falar com Fernando Alves, presidente da entidade.

FESTIVAL GOSPEL

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I FESTIVAL GOSPEL REGIONAL DE QUIXADÁ

Acontecerá na cidade de Quixadá o I Festival Gospel Regional, promoção CEP Eventos. O evento acontecerá em seis eliminatórias envolvendo Igrejas das cidades de Quixadá, Choro, Ocara, Banabuiu, Quixeramobim, Pedras Branca, Mombaça, Boa Viagem, Madalena, Canindé, Ibicuitinga, Morada Nova e Limoeiro, divididas nas seguintes eliminatórias:
QUIXADÁ-CHORÓ;
OCARA-BANABUIU;
QUIXERAMOBIM-BANABUIU;
P BRANCA-MOMBAÇA-BOA VIAGEM;
MADALENA-CANINDÉ;
IBICUITINGA-MORADA NOVA-LIMOEIRO.

A eliminatória de Quixadá realizar-se-a dias 23 e 24 de Janeiro, na AABB de Quixadá, com início previsto para às 1900hs, com apresentações de cantores das igrejas de Quixadá e Choro. Dessa eliminatória sairão três finalistas para a grande Final em Maio com um Super show.

Maiores informaçoes pelos telefones 088-3414 3517 \ 9233 8777 \ 9908 3118, com CEP Eventos

EDUCAÇÃO DO TRÂNSITO

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CURSO FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO TRÂNSITO
O trânsito caracteriza-se pela relação homem / necessidade de circulação num contexto determinado. Transitar é uma necessidade de todo ser humano. Todos, portanto, são usuários do trânsito independente do papel que estejam desempenhando.

Nesse constexto alguns municípios, como Quixeramobim, Mombaça e outros, estãodesenvolvendo o curso de Formação de Educadores do Trânsito que tem como objetivo

a diminuição no índice de acidentes e suas conseqüências, mediante um trânsito mais seguro para todos: pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas e a comunidade em geral, tendo como elementos propulsores desse paradigma a ser alcançado, além da fiscalização já posta em pratica pelo órgão de trânsito, A ÊNFASE NA EDUCAÇÃO.

Este curso é ministrado pelo professor Luis Carlos Paulino, estudante de Direito, estudiosos da legislação de trânsito, com artigos sobre o tema publicado em revistas jurídicas.

É importante a iniciativa destes municípios, pois com essa visão de levar a educação do trânsito para a sala de aula, com certeza estaremos contribuindo para um trânsito melhor, um povo mais educado, e com a consequente diminuição de acidentes, uma redução também no número de pacientes vítimas de acidentes automobilisticos.
Parabéns a estes municípios ....


Naiores informações entre em contato conosco:
silvabarbosa.reginaldo@gmail.com

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CAROS LEITORES
Estamos fazendo algumas mudanças no Blog.
Dicas, sugestões e críticas envie e-mail para:
silvabarbosa.reginaldo@gmail.com

ENCONTRO DE PROFETAS POPULARES

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PROFETAS POPULARES ASSEGURAM BOM INVERNO.


Aconteceu na cidade de Quixadá no Sertão Central do Ceará o XXIII Encontro dos Profetas das Chuvas, realizado no Açude Imperial do Cedro.

Diante de autoridades, dezenas de curiosos, repórteres e fotógrafos, 30 profetas populares, fizeram suas previsões para a estação chuvosa de 2009 no Ceará. Eles confirmaram o que havia sido divulgado na última quinta-feira pelo Diário do Nordeste, no Caderno Regional: a média pluviométrica registrada no último inverno se repetirá este ano. Essa perspectiva otimista foi anunciada pela maioria dos profetas, acreditando-se em boas colheitas no solo sertanejo.

Na abertura do Encontro dos Profetas das Chuvas, todos se reuniram diante do público para um momento de oração. Logo depois foram saudados pelos repentistas Guilherme Calixto e Antônio Jocélio. Em seguida, apresentados, um a um,O público assistiu atento às exposições dos cientistas populares. Alguns anotavam e faziam
comparações com as previsões anteriores. Outros sorriam a cada sinal mais otimista anunciado pelos profetas. Podiam até constatar diante dos olhos como os estudos são realizados pelos profetas.


Erasmo Barreira expôs uma colméia de inchuí. No ano anterior ele havia apresentado uma casa de joão-de-barro. Lurdinha Leite exibiu um ramo de Flamboyant. São sinais de bom inverno.O secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, engenheiro agrônomo Camilo Santana, e o prefeito de Quixadá, médico Rômulo Carneiro, assistiam admirados o ritual sertanejo. Participavam pela primeira vez. Além deles, o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), José Maria Pimenta, vereadores, prefeitos e estudiosos estavam entre os convidados.
AusênciaCriticas apenas para a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), que não enviou nenhum representante. Seu presidente, Eduardo Sávio Martins, justificou a ausência através de e-mail. Atribuiu a solenidade como um espaço exclusivo dos profetas, ressaltando a diferença dos métodos de previsão realizados por sua equipe. “O órgão oficial meteorológico do Estado se baseia em estudos físicos, dinâmicos e estatísticos”, anunciava o mestre de cerimônias da Prefeitura de Quixadá, no Sertão Central, referindo-se ao documento virtual da Funceme enviado aos organizadores.


O Encontro dos Profetas da Chuva foi realizado pelo Instituto de Pesquisas de Violas e Poesia Cultural do Sertão Central. Contou com o apoio da Prefeitura de Quixadá, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Cagece.

Além as previsões, personalidade foram homenageadas e lançado o livro “Ceará e o profeta da chuva”, de Abelardo Montenegro. Para Camilo Santana Secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, estamos diante de uma riqueza cultural e tradicional tipicamente sertaneja. Devemos respeitar e admirar essas experiências de vida baseadas na natureza.


Luiz Gonzaga Profeta da chuva de Camocim, disse que essa ciência tem um valor imenso para o homem do campo. Quando nos unimos para divulgar os estudos fortalecemos os nossos conhecimentos.



Fonte:www.diariodonordeste.com.br

CRIMES DE GUERRA EM GAZA. OUTRO VIETNÃ

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Palestinos sofrem um desastre humanitário descomunal na Faixa de Gaza
Juan Miguel MuñozEm Jerusalém
13/01/2009 - 00h01
Juan Miguel MuñozEm Jerusalém


"Para muitas pessoas é um tormento cuidar dos bebês e das crianças menores. Sabe? Elas evacuam... Mas não há água nem fraldas. Imagine como nos arranjamos", comenta Mohammed, pai de quatro. Sem água corrente, com um escasso suprimento de alimentos, sem calefação no inverno, sem poder escapar da Faixa, sem capacidade para curar feridos, seus 1,5 milhão de habitantes sofrem um desastre humanitário descomunal. Causado não só pelo ataque brutal de 16 dias das forças armadas israelenses. Há três anos o território sofre um bloqueio asfixiante que só faz piorar. Israel pretende acabar com o lançamento de foguetes. Sem dúvida está certo. Mas muitos apontam para uma estratégia calculada. "Gaza não é um caso de subdesenvolvimento econômico. É um caso único e cruel de subdesenvolvimento deliberado", escreveu o historiador israelense Avi Shlaim. Para que não levantem a cabeça. "Faremos Gaza voltar 20 anos atrás", disse um membro do gabinete israelense. Conseguiram.Em agosto de 2005 o governo de Ariel Sharon executou a evacuação dos colonos judeus de Gaza e representantes de organismos financeiros internacionais previram um futuro promissor. Alguns falaram em transformar Gaza em um enclave no estilo de Cingapura. Mas os palestinos não comemoraram a evacuação. Nem uma pessoa saiu às ruas. Estão cansadas de escutar promessas. No domingo, amplas áreas do campo de refugiados de Yabalia, de Rafah, de Beit Lahia e da cidade de Gaza ofereciam imagens dantescas, que lembram a destruição de Grosni, a capital da Chechênia bombardeada.A magnitude do desastre é especialmente crua para os mais de 3.000 feridos pelo fogo israelense e os doentes, que sofrem uma conjuntura traumática. Não é novidade. Já viveram isso quase 300 seres que morreram por falta de cuidados médicos em 2008. O governo israelense - e também o egípcio - os impediu de ser tratados fora de Gaza. Houve casos sangrentos. Uma família obteve afinal a permissão do serviço secreto israelense. Tarde demais. O doente tinha sido enterrado dias antes.Também é dramático para os médicos, que lutam para avaliar uma situação desesperada. Os dados das agências da ONU são esclarecedores: 70% dos pacientes crônicos suspenderam seus tratamentos; entre 25% e 50% dos médicos e enfermeiras não podem ir aos hospitais, embora no sul superem os 90%. Alerta-se para o risco de epidemias. Os serviços de epidemiologia, pré-natais e laboratórios suspenderam suas atividades; as campanhas de vacinação foram interrompidas nos 58 hospitais e centros de saúde, dos quais só 34 funcionam e com geradores. Porque a eletricidade é um luxo.Três em cada quatro moradores está sem luz elétrica. Faz frio e o risco de hipotermia para as crianças é grave. "Há muitas residências com as janelas destruídas. As pessoas têm de colocar plásticos, mas muitos que as conservam as abrem para evitar que a onda dos bombardeios as destrua e machuque alguém. É perigoso", explica Mohamed.Há apenas três anos, Gaza era um lugar pobre, com uma economia à mercê dos avatares políticos e sempre em declínio. Seus habitantes se apressavam então a votar. Venceu o Hamas. E quase nenhum país do mundo aceitou o veredicto das urnas. Acabava-se de assinar um acordo entre a Autoridade Palestina, os EUA, a União Européia e Israel que definia em 450 contêineres o abastecimento diário à Faixa de Gaza. A média dos últimos dias é de 67. Bom registro comparado com a média de novembro, quando só 23 caminhões descarregaram por dia suas mercadorias. Durante os meses de trégua, entre junho e dezembro de 2008, Israel nunca permitiu um fluxo que se aproximasse remotamente do combinado.Há três anos comprava-se de tudo nos supermercados. O dia-a-dia hoje é uma luta pela subsistência. Das 27 fábricas de pão, só nove funcionam. "As filas para comprar são quilométricas. Você espera quatro horas para muitas vezes sair de mãos vazias. Em casa fazemos pão sem levedo. Nas lojas não há de nada, comem-se favas secas, algum legume e grão-de-bico a preços muito altos. Verduras? O que é isso? Ninguém se atreve a colher nos campos. E os açougues fecharam. Os donos não compram carne porque não podem conservá-la. Mas se bombardeiam até as granjas de frangos!", explica Kayed, morador da capital.Quase um milhão de pessoas dependem da ajuda alimentar da Agência da ONU para os Refugiados (UNRWA) e do Programa Mundial de Alimentos. Suspenderam várias vezes a distribuição de comida. E tudo agravado porque Israel não permite que as demais ONGs trabalhem em Gaza desde 4 de novembro.Em 2005 via-se a miséria e se observavam depósitos de lixo imundos. Mas não acontecia o que acontece hoje na cidades do norte Beit Lahia e Beit Hanun. As águas negras brotam pelos ralos. Há 170 estações de bombeamento de água e tratamento de águas residuais. Não funcionam. Não há combustível. O abastecimento de água, que é salgada há anos, foi cortado para 80% da população. É um colapso geral. Milhares de palestinos não podem se comunicar devido ao péssimo funcionamento da rede de telefonia móvel e fixa. Às vezes não podem nem ir aos enterros. Não são informados da morte de familiares ou amigos.Reservistas em açãoOs reservistas israelenses entraram em ação. Um sinal de que a invasão terrestre se estenderá pelas próximas horas ou dias e que no domingo já se podia antecipar porque os soldados combatiam pela primeira vez nos bairros do sul da cidade de Gaza. Oito dias atrás o exército chamou dezenas de milhares de reservistas para o caso de possível ampliação dos ataques por terra para o interior das cidades, o que pode provocar um aumento de vítimas fatais de causar calafrios depois de 16 dias de batalhas e bombardeios: 884 palestinos mortos - pelo menos 368 mulheres e crianças - e mais de 3.800 feridos, 413 deles em estado grave, segundo fontes médicas palestinas.Os fatos se precipitam nesta guerra em que o exército israelense está empregando, segundo a organização Human Rights Watch, bombas de fósforo, proibidas pelas convenções internacionais. Mark Regev, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro, não desmentiu. Apenas indicou que Israel usa armas que são utilizadas por outros países ocidentais. O Hamas também disparou pela primeira vez um míssil terra-ar.Os bombardeios maciços causaram no domingo os primeiros quatro feridos por metralha em território egípcio. E também ocorreu um incidente no Golã sírio ocupado. Soldados israelenses foram atacados a tiros. Não houve feridos. O governo de Israel acredita que não foi obra de militares sírios, mas de palestinos armados.Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
"Os judeus sofreram o Holocausto e querem repetir a história com nosso povo."
Palavras do repre4sentante palestino na Espanha, Musa Amer Odeh, que qualifica como "crime contra a humanidade" a ofensiva em Gaza e pede intervenção da Espanha.

INTERNACIONAL

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Israel pode ter cometido crimes de guerra em Gaza, diz ONU
09/01/2009 - 21h22
da Folha Online
O Exército de Israel pode ter cometido crimes de guerra na faixa de Gaza, afirmou a alta comissária para direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, nesta sexta-feira, segundo o diário britânico "Guardian". A declaração foi feita no dia em que a ofensiva israelense ao território palestino completa duas semanas, com um saldo de ao menos 780 palestinos mortos, dos quais 257 são crianças. Dez militares israelenses também morreram na operação.
Veja a galeria de imagens do conflito
Ao fazer a declaração, Pillay mencionou o assassinato de cerca de 30 palestinos em Zeitoun, no sudeste de Gaza. De acordo com quatro sobreviventes citados em relatório da ONU, militares de Israel mandaram cerca de 110 civis se abrigarem em uma casa de Zeitoun. Vinte e quatro horas depois, o local foi atingido por três projéteis.
Fadi Adwan/AP
Imagem mostra vítima do ataque a Zeitoun, na faixa de Gaza, que deixou cerca de 30 palestinos mortos no último dia 4
Cerca de metade dos palestinos que buscaram refúgio no local eram crianças, afirma o relatório, que também acusa os militares israelenses de impedirem equipes médicas de chegarem ao local para retirar os feridos.
A alta comissária disse à rede BBC que o incidente "parece ter todos os elementos de um crime de guerra". Ela pediu por investigações "críveis, independentes e transparentes" sobre possíveis violações da lei humanitária.
O Exército de Israel negou que seus militares tenham forçado os civis a se dirigirem ao edifício que foi atacado. "Não alertamos as pessoas a irem a outras construções. Isso não é algo que fazemos", afirmou o porta-voz Avital Leibovich, citado pela Associated Press. "Não conhecemos esse caso", acrescentou. "Não sabemos que o atacamos. Não está confirmado que o atacamos."
Feridos
Wael Samouni, que perdeu três filhos no ataque, disse que dezenas de pessoas se abrigaram na casa após militares israelenses ordenarem que eles ficassem dentro do local. "Aqueles que sobreviveram, e foram capazes, andaram dois quilômetros até a estrada Salah Ed Din antes de serem transportados ao hospital em veículos civis", afirma o relatório da ONU. Nove membros da família Samouni morreram no incidente.
Ariel Schalit/AP

Enterro de soldado israelense; dez militares de Israel morreram durante ofensiva
A acusação surge em meio à decisão de Israel de manter sua ofensiva aérea e terrestre em Gaza, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU desta quinta-feira que pede pelo cessar-fogo imediato.
Protestos contra a operação militar foram realizados em diversas cidades do mundo nesta sexta-feira.
O relatório, do Escritório da ONU para a Coordenação de Questões Humanitárias, não afirma que o ataque foi deliberado, mas o classifica como "um dos mais graves incidentes desde o início das operações" contra o grupo radical Hamas em Gaza, no dia 27 de dezembro.
Resgates
Nesta quinta-feira, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiu um comunicado acusando Israel de causar atrasos "inaceitáveis" no resgate de feridos em Gaza.
Ainda nesta quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde disse que 21 palestinos que trabalham no socorro às vítimas foram mortos, e outros 30 ficaram feridos desde o início da operação.
"Os israelenses estão atirando em todo mundo que tenta buscar os corpos", afirmou Haider Eid, professor da universidade Al Quds, à Folha Online, por telefone, de Gaza.
"Eu estava com dois ativistas internacionais, um do Canadá e outro da Espanha", disse o palestino. "Eles estavam em uma ambulância que buscava corpos em Jabaliya, começaram a disparar contra a ambulância, e dois médicos que estavam dentro da ambulância ficaram feridos."
O ataque a Zeitoun ocorreu no mesmo dia em que Israel atacou uma escola da ONU que servia de abrigo a centenas de palestinos, matando ao menos 40 pessoas. A ONU afirma que a escola estava claramente marcada com uma bandeira da ONU e sua localização era do conhecimento dos militares israelenses.
Com agências internacionais

::INTERNACIONAL::

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ORIENTE MÉDIO: ESTADOS UNIDOS PATROCINAM GENOCÍDIO E DESTRUIÇÃO TOTAL DA PALESTINA


Um massacre sob encomenda da indústria bélica


MINHA COLUNA NA TRIBUNA ON LINE DE 5 DE JANEIRO DE 2009






Pedro Porfírio Sampaio - jornalista cearense trabalhando na Tribuna da Imprensa do Rio
"É assim que estão as coisas em Israel. Opor-se à paz é sempre atitude legítima e patriótica; opor-se à guerra é traição, atitude antipatriótica e deve ser combatida. Podem debater o custo da paz eternamente; ninguém ouvirá uma palavra sobre o custo da guerra. Movimentos pacifistas são censurados. Movimentos pró-violência são estimulados".Gideon Levy, jornalista israelense do Haaretz, em 2/1/2009.
http://www.haaretz.com
A indústria bélica faz a festa no massacre de Gaza
Por favor, preste bem atenção nas próximas linhas. Seja quem for você, leia-me até o ponto final. Depois, tire suas conclusões. Mas o faça como um magistrado, alguém convencido de que o mal não tem defesa, mesmo quando praticado por nossos irmãos. Pois se admitirmos, ainda que por reles miopia, que os NOSSOS tudo podem e os outros, meros inimigos, nunca têm razão então estaremos contribuindo para a mais rápida destruição da humanidade - ou para o apocalipse já, como pressagiam as escrituras bíblicas.Você já deve imaginar a que me refiro: ninguém de bom senso, seja quem for, pode aceitar em silêncio o novo holocausto, desta vez da lavra de quem ainda tem as cicatrizes escarlates de perversidades que julgávamos extirpadas da face da Terra.Os bombardeios letais que ameaçam e atingem por igual a um milhão e meio de seres humanos na Faixa de Gaza, convertida num deplorável campo de concentração, são executados por militares israelenses, mas têm o patrocínio torpe da indústria bélica e se dá num contexto conspurcado por ingredientes da pior espécie.Mais ódio e sofrimentoAo apontar os grandes bruxos dessa nova tragédia, vale a advertência: o governo do desmoralizado premier Ehud Olmert, que está chegando ao fim, escolheu o pior caminho para pôr Barack Obama numa saia justa e comprometer seu governo com o que há de pior na guerra suja que faz da antiga "terra santa" um verdadeiro inferno.Errou também o ministro da Defesa, Ehud Barak, que transformou a matança dos palestinos de Gaza no trunfo de sua pretensão de assumir a chefia do governo de Israel com as eleições de fevereiro. Pelo que eu mesmo vi quando estive no Oriente Médio, em 2002, os israelenses e os árabes estão cansados de seis décadas de um conflito que nunca terá um vencedor.Naquele ano, o movimento "Paz Agora", com sede em Jerusalém e a participação de judeus e árabes, empolgava, sobretudo aos jovens israelenses, muitos dos quais recusavam-se ao serviço militar obrigatório de três anos. Defensor de uma solução com base na devolução aos árabes dos territórios invadidos a partir de 1967, o movimento chegou a reunir 500 mil pessoas numa das maiores manifestações já realizadas no Oriente Médio.Segundo Moises Storch, da coordenação do "Paz Agora", Israel gasta 30% do seu PIB com a segurança nacional. "E o medo do terrorismo só tem aumentado". Para Storch, que participou no Rio de uma manifestação contra a ocupação da Palestina, a tutela do povo palestino só trouxe prejuízos à sociedade israelense:"Somente em estradas construídas nas últimas quatro décadas nos territórios ocupados, Israel já gastou US$ 50 bilhões. Enquanto isso, as condições sociais foram se deteriorando a ponto de, hoje, um terço das crianças de Israel viverem abaixo da linha da pobreza".Sobre os bombardeios, o pacifista israelense lembrou:"Gaza tem a maior densidade demográfica do mundo e nenhuma área agricultável. Para essa região, a paz é a única alternativa viável". De fato, a população que vive nos 360 km2 desse território imprensado entre Israel e Egito reúne 4.200 pessoas por km2.Quem ganha com a guerraMais do que qualquer outra motivação, a ofensiva israelense atende aos interesses da indústria bélica norte-americana, cujas ações caíram com a crise e podem desmoronar se Obama começar a trabalhar a retirada do Iraque, como prometeu em sua campanha.Israel é o maior comprador de armas nos Estados Unidos, mesmo sendo esse pequeno país também um grande fabricante, com um arsenal atômico próprio, instalado na região de Sakhnin (onde também estive), cuja população é de maioria árabe, como são, aliás, os moradores de 70 dos 210 municípios israelenses, inclusive Nazaré.A operação militar em Gaza tem revestimento político, mas é parte de uma situação desconfortável, que inclui os 7 milhões e 200 mil israelenses entre os que registram os maiores gastos militares per capita: 1.737 dólares anuais, 59 dólares a menos do que os norte-americanos, cujos orçamentos de guerra atingiram em 2007 o nível mais alto em termos absolutos desde a Segunda Guerra Mundial: desde a posse de Bush, em 2001, os EUA aumentaram seus gastos militares em 59%, atingindo quase 600 bilhões de dólares em 2007, isto é, 46% de todo orçamento bélico mundial.Israel e Estados Unidos agem em sincronia. Na madrugada de ontem, o representante norte-americano vetou a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, conclamando um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e no Sul de Israel.No mesmo instante, o presidente de Israel, Shimon Perez, rejeitava os apelos da Europa por uma trégua, enquanto seus soldados invadiam por terra e dividiam a Faixa de Gaza ao meio, recorrendo a uma outra perversidade típico das práticas nazistas de que os judeus foram vítimas: além da morte de mais de 500 palestinos desde os bombardeios iniciados no último dia 27, a população palestina está há vários dias sem luz e sem água, padecendo forte inverno sem aquecimento, o que provocará uma tragédia ainda maior.Alguns analistas garantem que o governo encabeçado por um premier trabalhista teria optado pelo massacre devido às pesquisas eleitorais que favoreciam o partido Likud, mais à direita. Pode até ser. Da minha parte, prefiro acreditar que os israelenses como nação não chegaram ao absurdo de preferir aquele que matar mais palestinos, independentes de serem civis ou crianças inocentes.Outros dizem que o Fatah, à frente da chamada Autoridade Nacional Palestina, em conflito com o Hamas, majoritário em Gaza, e o presidente do Egito, Osmy Mubarack, que fechou a passagem para seu território, estariam facilitando os bombardeios de olho no enfraquecimento do grupo radical.Também acho que isso seria uma grande demonstração de miopia. O massacre do povo de Gaza pelos israelenses poderá levar à ampliação dos conflitos, particularmente no Líbano, onde os xiitas do Hezbollah aumentaram seu poderio bélico depois da aventura de Israel, em 2006.Como você viu, independente das agressões dos militantes do Hamas com foguetes de fabricação artesanal, o massacre em curso não é nada agradável para o povo israelense. Quando estive lá, percorrendo de Telaviv a Nazaré, o mar da Galiléia, indo a Jerusalém para alcançar Jericó, na Cisjordânia, dava pena ver aquele ambiente nervoso num dos pontos de maior potencial turístico do mundo.A guerra passou a ser o melhor negócio para políticos e empresários ambiciosos do sonhado "Lar Nacional Judeu". Mas, seguramente, o melhor para o povo seria o cumprimento da primeira decisão da ONU, que criou os dois Estados para dois povos, respeitando pelo menos as fronteiras anteriores à guerra dos seis dias, em 1967.Apesar de tudo, a PAZ é possível, até porque árabes e judeus se entendiam na luta contra o domínio estrangeiro, e só começaram a ter conflitos depois que o Barão de Rothschild passou a bancar a infiltração de colônias judaicas, nas primeiras décadas do Século XX, com claros propósitos de criar uma cabeça de ponte para interesses econômicos na região, onde o petróleo começava a jorrar.coluna@pedroporfirio.com
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CUBA: 50 ANOS DE DEFESA DE SUA SOBERANIA E RESISTÊNCIA ÀS AFRONTAS DO IMPERIALISMO IANQUE

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A Revolução cubana comemora neste primeiro dia do ano 50 anos de triunfo. De seus protagonistas sobrevivem Fidel, agora afastado do poder e seu irmão Raul. Dois de seus comandantes estão mortos. O primeiro a sair de cena foi o legendário Camilo Cienfuegos. No dia 28 de outubro de 1959, após conter uma rebelião em Camagüey, no vôo do regresso a Havana, desaparece junto com os demais companheiros. Seu avião sumiu no mar e nunca foi encontrado nenhum vestígio do mesmo. Quanto ao Che, todos sabem em que circunstâncias foi assassinado pela CIA (Agência Central de Inteligência - americana) na selva boliviana. Guevara foi capturado pelos rangers do Exército boliviano, treinados pelos Estados Unidos em 8 de outubro de 1967. Passou a noite numa escola de La Higuera, a 50 quilômetros de Vallegrande, e, no dia seguinte, por ordem do presidente da Bolívia, general René Barrientos, foi executado com nove tiros pelo soldado boliviano, agente da CIA, Mário Terán, da maneira mais covarde que se pode imaginar.

Dos quatro mais importantes comandantes sobrevivem então Fidel e Raul Castro. Raul é hoje o 40º Presidente da República e 2º Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba.


Em duas ocasiões estivemos, com as preciosas companhias de Reginaldo e Renê, na ilha heróica do Caribe. Lá fizemos boas amizades na Clínica Camilo Cienfuegos. Todas as manhãs escutávamos o toc toc dos saltos dos sapatos de um anjo chamado Marilin Morales. Era uma uma médica que batia à porta de nosso apartamento e, enquanto esfregávamos os olhos, nos cumprimentava com um beijo. E assim nos cumprimentavam também as outras funcionárias da Clínica Camilo Cienfuegos: enfermeiras, auxiliares de enfermagens, copeiras, auxiliares de serviços gerais. Na rua encontrávamos sempre o mesmo policial que nos cumprimentava todos os dias. O taxista já era nosso conhecido, com ele barganhávamos o preço da corrida quando, eventualmente nos levava até Havana Vieja ou outro ponto distante de Havana.
Na rua éramos abordados por curiosos que queriam descobrir nossa nacionalidade e a partir daí perguntarem sobre o Brasil de Ronaldo e de Romário, suas referências.

Nunca fomos impedidos de entrar em qualquer lugar. Fotografamos e filmamos tudo o que quisemos: o museu da Revolução, o memorial José Marti a Universidade de Havana, estabelecimentos militares da praça da Revolução. Não vimos filas em hospitais e nem mendigos nas ruas.

De manhã cedo as praças estavam repletas de pessoas da terceira idade ou de crianças se exercitando sob a orientação de professores de educação física.

A tardinha as avenidas de Havana eram coloridas pelos uniformes dos estudantes de diversos níveis que passavam o dia inteiro nas escolas.

Encantamo-nos também com as praias de Varadero e Santa Maria onde se pode entrar com água a altura do tórax e ainda ver os próprios pés e a alvura da areia que lembra açucar usado na fabricação e decoração de confeitos.

Assistimos missa aos domingos. O padre nos pareceu conservador e até criticava o governo. Ao lado do altar a bandeira cubana estava posta na Catedral de Havana. Chamou-nos a atenção também a presença reduzida de jovens nas igrejas. Mas, além da igreja Católica constatamos a existência de templos de outras religiões e seitas e também da maçonaria. Tudo indica que a propalada perseguição religiosa é mais uma inverdade parida pelos inimigos de Cuba.

Praticamente cruzamos a capital Havana em todos os quadrantes. Visitamos a Escola de Química da Universidade de Havana, onde fomos recebidos pela decana(diretora) que nos presenteou com alguns livros de química editados pela Universidade. Estivemos na Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC) onde entrevistamos em duas oportunidades um de seus dirigentes. Conversamos abertamente sobre Cuba, sem restrições. Servi de intérprete de um sindicalista mineiro do PCB que nos acompanhava, nosso amigo José João de Contagem (MG). Ao final perguntou José João: "Como era Cuba antes da Revolução?" De pronto o dirigente sindical respondeu: "Igual ao Brasil de hoje: violência, miséria e corrupção" . Lembremo-nos que estávamos ainda no governo FHC aqui no Brasil.

Neste início de ano, prenúncio de uma nova era, estaremos torcendo de maneira vigorosa para que o embargo norte-americano possa ser levantado e mais que nunca seja respeitada a autodeterminação e a soberania da gloriosa ilha do Caribe, a heróica Cuba.

Para saber mais acesse o links destacados nesta postagem que você encontrará, ao passar o mouse sobre os nomes dos personagens citados, e a edição portuguesa do periódico através do logotipo a seguir. FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!!!