CARNAVAL DE QUIXADÁ

3 comentários

CARNAVAL DE QUIXADÁ: APESAR DE ALTOS E BAIXOS, UM SALDO POSITIVO.
Em seu site oficial a Prefeitura Municipal de Quixadá ressalta que o carnaval da terra dos monólitos foi um dos mais animados da região. Atrações locais e nacionais fizeram a festa para um público que mais uma vez lotou a praça José de Barros, no centro da cidade. A banda Boneca Cobiçada, que abria todas as noites de festa, dividiu o palco com mais cinco atrações: Forró Balancear, Seu Brother da Bahia, Capim Cubano, Pinote e Patrulha.

Para os foliões e diretores de blocos, é inadmissível que em uma cidade como Quixadá a banda comece tocar o carnaval quase uma hora da manhã de domingo. Mas, como carnaval é tudo alegria os foliões brincam dizendo que Quixadá foi a única cidade do Brasil a ter carnal somente três dias (domingo, segunda e terça).

Deixando de lado esses percalços o mais importante é que todos se divertiram, com segurança, na paz e trazendo para a praça o espírito carnavalesco.

O CALVÁRIO DE DAVID CAPISTRANO... (2)

2 comentários

Na postagem anterior vocês tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da vida e dos ideais de David Capistrano, uma estrela de primeira grandeza na constelação dos muitos heróis anônimos que tiveram a vida ceifada por uma legião de apátridas movidos por instintos assassinos e bestiais.
"Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?!" (Castro Alves - in Navio Negreiro)

Assumimos o compromisso de relatar o que nos foi possivel pesquisar sobre a via-sacra do lengendário herói de 3 pátrias David Capistrano Costa. Antecipadamente advertimos que não vamos descer a minudências nestas postagens. Foi dolorosa a pesquisa e isso nos deprimiu. Não podemos infringir mais sofrimento aos seus amigos e familiares. O que fizeram com nosso herói foi tão cruel e gratuito que se inclui entre os crimes hediondos da pior espécie e entre os pecados que bradam aos céus e pedem a Deus vingança. Seus carrascos sequer podem ser comparados a vermes. Foram infinitas vezes piores.


Alguns prévios esclarecimentos, antecipando possiveis indagações:


  1. Por que escolhemos o TORTO como veículo de divulgação e não a grande mídia?
  2. As revelações são inéditas?
  3. Por que só agora essas revelações estão sendo divulgadas?
RESPOSTAS:


Escolhemos O TORTO porque a grande mídia, por razões que não foram apenas de censura, sempre foi conivente com o massacre e o genocídio daqueles que ousaram lutar contra a ditadura sanguinária que infelicitou a vida do povo brasileiro e ainda causa malefícios residuais à memoria de quantos foram sacrificados e, principalmente, aos seus familiares. A outra razão é de ordem afetiva: O TORTO é sério, está a serviço da verdade e faz parte de nossa vida. É o nosso espaço de comunicação com o querido povo de Quixadá onde residem alguns familiares de David Capistrano.


Da nossa parte, as revelações são inéditas. Pesquisamos na internet e pouco, muito pouco, encontramos sobre David. As informações sobre nosso personagem são escassas e pouco precisas.


Agora é a hora. Faltavam alguns elos na corrente. Esses elos somente agora foram encontrados.


COMO TUDO RECOMEÇOU


Investimos alguns esforços na busca solitária de informações sobre o destino de David Capistrano porque fomos testemunha ocular da primeira fase de seu sofrimento. Mas, faltava o epílogo. Agora a história está, a nosso julgar, completa.


Agora o prego está batido e, salvo engano, a ponta está virada.


Vamos aos fatos sem mais demora.


Há cerca de duas semanas estávamos bisbilhotando os livros em uma das livrarias da cidade. Aqui na província quase nunca o livro procurado é encontrado. Os livreiros só trazem aqueles estão na midia e tem venda assegurada. As mediocridades de auto-ajuda, Zíbia Gaspareto, Paulo Coelho et caterva. Mas, o acaso nos privilegiou: entre tantos títulos vistosos e apelativos deitamos os olhos cansados sobre um livro pequeno e despretensioso, muito discreto. O sugestivo título era SEM VESTÍGIOS. Parecia um romance policial. Mas, o subtítulo era instigante: Revelações de um agente secreto da ditadura militar brasileira. A autora Taís Morais, embora desconhecida por mim, já editara o livro Operação Araguaia -os arquivos secretos da guerrilha.


Nas orelhas do livro em texto produzido pelo editor, jornalista Luiz Fernando Emediato, uma referência a David Capistrano já no segundo parágrafo. No verso da última capa estava uma referência ainda mais incisiva.


Havíamos encontrado o material há tanto tempo procurado. A busca estava encerrada.


Lembramo-nos que, na Administração Novo Tempo da qual honrosamente fizemos parte, recebemos em Quixadá, trazido pelo então secretário de saúde,Luis Odorico, pioneiro do PSF no país, o prefeito de Santos David Capistrano Filho, hoje falecido. Na ocasião, por iniciativa do pedagogo Miguel Peixoto, foi inaugurado, em uma das ruas do bairro Combate, o memorial David Capistrano. (Não sei se ainda existe). Usamos da palavra e relatamos para os presentes, incluídos aí o filhos David, o saudoso e querido Zequinha, sr. Luiz e outros familiares, como conheceramos pessoalmente David Capistrano, nos subterrâneos da ditadura, na Sucursal do Inferno, no DOI-CODI de São Paulo, sucedêneo da OBAN, um dos maiores antros de tortura da América Latina, comparável nos dias de hoje aos centros de tortura de Gantânamo e Abu Ghraib.


Para não tornar o texto longo e cansativo optamos por editá-lo em várias postagens.


Na próxima postagem começaremos o relato.
SOBRE O LIVRO SEM VESTÍGIOS:
Sem Vestígios: Revelações de Um Agente Secreto
Descrição
Autora: Tais Morais
Editora: Geração
ISBN: 9788561501099
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 280
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Preço: de R31,92 a R$ 39,92
Onde: Siciliano, Saraiva, Submarino, Cia. dos Livros. Todas vendem pela internet e ainda parcelam.
Aviso: Não nos peçam emprestado. É barato mas, muito precioso. Vale a pena.

O CALVÁRIO DE DAVID CAPISTRANO, HERÓI DA LUTA CONTRA A DITADURA MILITAR SANGUINÁRIA

1 comentários

Queridos amigos Quixadaenses:
Estamos trabalhando e pesquisando sobre David Capistrano, cearense de Boa Viagem com familiares em Quixadá. Capistrano é ainda hoje uma legenda. Nos próximos dias vamos publicar neste blog revelações sobre seu paradeiro. Até hoje os remanescentes da diatdura militar, ainda vivos e impunes, tentam ocultar informações incluindo-o em uma lista de "desaparecidos".

Vamos aqui mostrar a verdade concreta, as circunstâncias de sua prisão e os responsáveis pelo seu "desaparecimento".


Aguardem.


De imediato queremos, respeitosamente, registrar nossa solidariedade aos seus familiares, na convicção de que sejam confortados com o exemplo notável de patriotismo, de compromisso com as causas populares e a luta contra a opressão que tornam David Capistrano um dos maiores heróis nacionais e ainda herói da Resistência Francesa e da Guerra Civil Espanhola.


Quem foi David Capistrano?
David Capistrano(1913-1974)
Nome completo David Capistrano da Costa. Nasceu no Ceará. Dirigente do Partido Comunista Brasileiro - PCB. Participou do Levante de 1935, como sargento da Aeronáutica, sendo expulso das Forças Armadas e condenado, à revelia, pelo Estado Novo, a 19 anos de prisão.


Participou da Guerra Civil Espanhola como combatente das Brigadas Internacionais e da Resistência Francesa, durante a ocupação nazista.


Preso em um campo de concentração alemão, foi libertado e regressou ao Brasil em 1941. Em 1945 foi anistiado e, em 1947, eleito Deputado Estadual em Pernambuco. Entre 1958 e 1964 atuou na política pernambucana e dirigiu os jornais "A Hora" e "Folha do Povo". Com o golpe militar, entrou na clandestinidade e asilou-se na Checoslováquia, em 1971. Retornou ao Brasil em 1974, atravessando a fronteira em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em um taxi. David Capistrano foi seqüestrado no dia 16 de março de 1974, no percurso entre Uruguaiana e São Paulo.
Fonte:
Movimento Tortura Nunca Mais

"Sérgio Mário Regina: Muito além da semente

0 comentários


"Nós viemos ao mundo para dar bons shows e colher aplausos" (Sérgio Regina).
Faleceu no dia 11/01/2009, Sérgio Regina, defensor do meio ambiente, defensor das “matas ciliares”, expressão criada por ele que teve papel importante na defesa do meio ambiente não só na região como também em todo o Brasil e teve o seu trabalho reconhecido até no exterior.No entanto, poucos sabem quem foi Sérgio Mário Regina. Na internet há pouquíssimas referências a ele e nem a Wikipédia dedica algum espaço e esse notável e, paradoxalmente, desconhecido ecologista.
Nota do blog: Sérgio Mário Regina morreu de câncer aos 76 anos.
Diz o Globo Rural: Sérgio Mário Regina, que se destacou na luta pela preservação ambiental, teve as cinzas jogadas na nascente do Rio Verde (quinta feira, 12/02/2009). A vontade dele foi expressa em testamento e cumprida pelo filho. Clicando no link Globo Rural você verá o vídeo da solenidade que culminou com o lançamento das suas cinzas no rio.
Leia mais sobre Sérgio Mário Regina em TELMOCIÊNCIAS clicando sobre o link.

Saiba mais sobre as sete mulheres anistiadas pelo governo brasileiro

0 comentários



MULHERES TORTURADAS PELA DITADURA MILITAR


Estrella Dalva Bohadana Bursztyn, estudante e militante contra a ditadura, foi presa e torturada diversas vezes entre 1970 e 1973. Ela participa de solenidade da Comissão de Anistia que julga processos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Confira abaixo o perfil das sete anistiadas. As informações foram fornecidas pelas próprias anistiadas no requerimento entregue ao Ministério da Justiça.
Ana Wilma Oliveira Moraes – Era secretária da Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), quando, aos 21 anos, foi presa e torturada pela primeira vez, em 1969. Companheira de um jornalista da Folha ligado à Ação Libertadora Nacional(ALN), teve que pedir demissão, por causa da perseguição que sofria da ditadura. “Fui presa várias vezes, fiquei sem trabalho durante muitos anos, porque ninguém queria ficar perto de mim, porque eu era terrorista”, conta Ana Wilma. “Eles [policiais] entravam na minha casa e rasgavam os livros”, lembra.Num período de mais de dez anos foi presa quatro ou cinco vezes – ela não sabe precisar. Presa, foi levada ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), torturada e interrogada por 26 dias. Chegou a ouvir propostas do delegado Sérgio Fleury para se tornar sua amante, em troca de regalias na prisão. Em uma das vezes em que esteve encarcerada, por conta da situação de perseguição e afastamento da filha, de dois anos de idade, teve um colapso nervoso e tentou se suicidar, em 1970, quando ficou 92 dias detida. Teve todos os seus documentos destruídos pela polícia. “Dinheiro nenhum no mundo paga o que a minha família sofreu, o que a minha filha sofreu”, diz.
Beatriz Arruda – Decoradora paulista, foi casada com o deputado estadual Fernando Leite Perrone (MDB), ligado à ANL. Por conta disso, acompanhou o marido no exílio no Chile e na França. Perrone foi para o Chile primeiro, em 1968. As filhas foram no meio de 1969. No final do ano Beatriz foi encontrar a família, depois que o mandato parlamentar do marido foi cassado. Ela retornou para o Brasil em 1979, após a Lei da Anistia. Ela diz que, frente às histórias de outras mulheres, se sente “um grãozinho de areia”. “O que eu contribuí foi tão pouco, mas uma postura ideológica foi uma coisa que sempre me acompanhou”, afirma.
Clara Charf – “O que você acha que eu fiz em 63 anos?” Ativista do Partido Comunista Brasileiro (PCB) desde os 20 anos de idade (está com 83), afastou-se da profissão de aeromoça em 1946. Teve seu registro profissional cassado, morou em Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo, sempre tentando escapar da repressão. Na década de 1950, já vivendo na clandestinidade, era responsável pelo trabalho do PCB com mulheres quando foi coordenar uma escola de formação de quadros do partido em Campinas (SP). Lá foi presa e, por não responder às perguntas dos policiais, foi considerada heroína pelos companheiros de cela.Em 1964, depois do golpe militar, sua casa foi invadida, ela foi presa, seu companheiro, Carlos Marighella, fundador da ALN, quase foi morto a tiros dentro de um cinema. “Só não foi graças a um repórter da Folha da Manhã, que estava no cinema naquela hora com a filha e tirou a foto, que saiu no jornal. Senão, o povo não tinha sabido de nada”, lembra. Ambos presos, foram torturados. “Depois do golpe militar não teve um dia em que alguém não tivesse sido preso, torturado ou morto”, diz.Em 1966 teve os seus direitos políticos cassados, por dez anos. Depois da morte de Marighella, em 1969, foi para o exílio em Cuba. Voltou em 1979, depois da Lei da Anistia, aos 54 anos, sem qualquer documento pessoal. Hoje trabalha no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM).
Halue Yamaguti de Melo – Costureira da cidade de Ponta grossa (PR), ela era ligada ao PCB. Foi presa e torturada várias vezes, em 1964, 1965, 1966, quando foi, com a filha, visitar o marido e as duas ficaram presas por três dias “em um cubículo”, e em 1975, desta vez pelo Dops de Curitiba, capital do estado.Na primeira vez em que foi detida, os filhos também foram levados junto, para um asilo de doentes mentais, onde, segundo ela, sofreram ameaças de abuso sexual pelos internos. Ela relata que também lhe diziam que sua filha seria abusada se não dissesse onde o marido estava escondido.Hoje, com quase 84 anos, diz que o casal decidiu se desligar do PCB por causa dos filhos. “Ficaram os três, até hoje, traumatizados, por causa das prisões dos pais”, conta. “Eu passei coisas horríveis.”
Estrella Dalva Bohadana – Estudante de arquitetura, judia e moradora de Barra do Piraí (RJ), no início dos anos 1970 militava na organização clandestina de esquerda Política Operária (Polop) e depois no Partido Operário Comunista (POC). Foi presa pela primeira vez em 1970, quando tinha 19 anos. Depois de liberada fugiu para São Paulo, onde foi presa novamente. Por conta da tortura, chegou a ser levada para o hospital militar.Em 1973 foi novamente presa e torturada em Barra Mansa (RJ). No quartel do exército foi torturada por militares do exército, do Dops e do Destacamento de Operações de Operações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e sofreu um aborto. Ficou oito meses no hospital, depois voltou a ser torturada e foi mandada para manicômio judiciário feminino. Segundo relato do irmão, chegou a tentar o suicídio.Atualmente com 58 anos, ela conta que a violência sofrida durante a ditadura “aumenta a indignação e a consciência, no meu caso, aumentou muito a consciência daquilo que seria uma escolha de vida, de não silenciar, não perder a indignação diante das injustiças”.
Nancy Mangabeira Unger(irmã do ministro Mangabeira Unger)– Estudante da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na década de 1960, foi detida pelo Dops depois de assumir a direção do Diretório Acadêmico da faculdade. Em 1969 foi desligada da instituição e impedida de praticar qualquer estudo acadêmico. Por causa da ação policial, com invasões em sua casa, entrou para a clandestinidade.Já morando em Recife (PE), passou a militar pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Novamente presa, durante a ação foi atingida por uma bala de fuzil, que decepou o dedo polegar da mão direita e atingiu também parte do fígado e do pulmão. Mesmo no hospital, foi interrogada e ameaçada. Em 1971, com 21 anos, foi incluída na lista de presos que seriam trocados pelo embaixador suíço. Depois de liberada, foi banida. Passou pelo Chile e foi para a Suíça. Voltou ao Brasil com a Lei da Anistia, em 1979. “Nós lutamos por um ideal e um conjunto de valores que no meu modo de ver constituem a própria essência vital de uma sociedade”, afirma.
Maria do Socorro de Magalhães – Em 1971 já participava de movimentos estudantis secundaristas. Estudante do quarto ano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), recebia bolsa de iniciação científica e lecionava em três escolas em 1972, quando foi presa pela polícia política federal, junto com companheiros. Voltava de uma seminário em Belo Horizonte (MG). Foi vendada, maltratada, interrogada, torturada, teve que ficar nua, deitada no chão molhado, com fios elétricos presos ao corpo.Durante cerca de um mês foi interrogada e torturada todos os dias, duas vezes por dia. Foi solta à noite, com 37 quilos, e teve que dormir na escadaria do prédio onde a irmã morava, pois esta estava foragida e não permitiram que ocupasse o apartamento. Com o apoio do pastor da Igreja Luterana em Recife conseguiu uma bolsa de estudos na Alemanha. Voltou ao Brasil em 1979 e foi recebida pelo irmão, ex-militar, e pela irmã, que vivia clandestina no Brasil. Hoje, ela conta que “se perde muito a identidade” no exílio.

TCM APROVA CONTAS DE CRISTIANO GOES

0 comentários

APROVADAS CONTAS DE CRISTIANO GOES COMO PREFEITO DE QUIXADÁ

Foi aprovada pelo órgão pleno do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM) as contas do vice prefeito de Quixadá na gestão passada, Cristiano Góes, referente ao período que governou a cidade de Quixadá devido aos problemas de saúde do prefeito Ilário Marques à época.

Em conversa com Cristiano Góes ele disse ter comparecido ao órgão para acompanhar a votação e prestar algum esclarecimento, o não foi preciso devido ao entendimento dos Conselheiros de que as contas estavam na mais perfeita legalidade. “Quero agradecer a todos que contribuíram para esse êxito, especialmente os servidores municipais”, completou Cristiano.

Para Cristiano essa aprovação unânime é importante devido as dificuldades encontradas para equilibrar as contas naquele período. Como é do conhecimento público, Havia uma defasagem enorme na aplicação dos recursos da educação e um inchamento das contas de pessoal. Com muita determinação e trabalho conseguimos fazer uma reengenharia para adequar a gestão municipal aos parâmetros legais. O resultado foi que sem atrasar salário, entregando inúmeras obras e serviços à sociedade, aplicando corretamente os recursos públicos, pudemos cumprir com êxito nosso papel como gestor.

Essa aprovação era prevista. O próprio prefeito Ilário elogiou o desempenho de Cristiano à frente do executivo, ressaltando a honestidade, seriedade, compromisso e zelo com o serviço público.

O TCM mostra com isso a correção com que Cristiano comandou a cidade nos sete meses no cargo de prefeito de Quixadá.

É com louvor que postamos esta matéria, pela a amizade e o respeito que temos ao Cristiano, porém vale ressaltar que essa forma de governar a coisa pública deveria ser a regra geral, mas a cada dia que passa, infelizmente, percebemos que se torna uma exceção. Cabe, portanto, a cada um de nós a responsabilidade de elegermos bons ou maus políticos.

PERFIL: NELSON WERNECK SODRÉ

1 comentários


NELSON SODRÉ UM PATRIOTA

Na minha paixão incontida pelos livros, talvez meus verdadeiros e sinceros amigos, refúgios nas minhas horas de insegurança e de tristeza, deparei-me em uma estante de supermercado com um livrinho de pouco mais ded 160 páginas ao preço módico (e inacreditável) de quatro reais. Mas, não foi o preço que me chamou a atenção. Quando se trata de livro nunca reparo muito para o preço. Se o produto me interessa passa a ter um valor inestimável. Pago o preço imposto.

O objeto de meu interesse estava no título - O FASCISMO DO COTIDIANO - e, de modo especial no autor - NELSON WERNECK SODRÉ.


Fui acometido de uma saudade instantânea do General de Brigada Nelson Werneck Sodré. Não se escandalizem, amigos. General de brigada, sim. Cassado e perseguido pelo regime ditatorial. Impedido de lecionar, impedido de escrever. Só não tiveram força para cassar sua patente. Faltou moral para tanto. Como faltou moral para prenderem Oscar Niemeyer.


E quem foi Nelson Werneck Sodré?


Segundo seu biógrafos, vide Wikipedia, Nelson Werneck Sodré (Rio de Janeiro, 27 de abril de 1911 - Itu, 13 de janeiro de 1999) foi um militar e historiador brasileiro.


Foi mais historiador que militar, na essência do termo. Foi um historiador que nunca escreveu uma só linha da "história oficial" aquela que, resistindo ao tempo e aos novos ares da democracia, ainda permanece nos livros didáticos. A história oficial que escamoteia e deturpa a verdade, É complacente e cúmplice dos crimes inomináveis da ditadura.

Vejamos o que diz a Wikipedia:

Duas semanas após o golpe de 1964, teve os seus direitos políticos cassados por dez anos pela Junta Militar que assumiu o poder. Sofrer a cassação não tinha desdobramentos apenas político-eleitorais. A posterior regulamentação das punições ampliou os seus efeitos, impedindo-o de lecionar e de escrever artigos para a imprensa.
Optou por não se exilar e dedicou-se, nos anos seguintes, a resistir da única forma que lhe parecia ser possível: escrevendo. Como os demais meios de comunicação lhe foram interditados, passou a escrever livros. Escrevendo em período integral, e sem contar a reedições, Sodré publicou quatro títulos em 1965: Ofício de Escritor, O
Naturalismo no Brasil, As Razões da Independência e A História Militar do Brasil.
Também em 1965 começaram a ser apreendidos das livrarias e depósitos das editoras alguns de seus títulos. Além da
História Nova do Brasil, foram recolhidos exemplares de Quem Matou Kennedy, da História da Burguesia Brasileira e de A História Militar do Brasil. Reeditado em 1968, esse livro foi proibido de circular em 1969 e mais uma vez os exemplares disponíveis nas livrarias e na editora sofreram apreensão. A reedição dessa obra motivou um novo IPM contra Sodré.
Em 1966, publicou uma obra de referência que vinha preparando há décadas, História da
Imprensa no Brasil. Em 1967, foram lançadas as Memórias de um Soldado e a terceira edição de uma obra de referência que vinha sendo reelaborada a cada vez que era publicada, O que se Deve Ler para Conhecer o Brasil.
Em 1968, publicou quatro antologias: Fundamentos da
Economia Marxista, Fundamentos da Estética Marxista, Fundamentos do Materialismo Histórico e Fundamentos do Materialismo Dialético.
Em 1970, vieram a público Síntese de História da
Cultura Brasileira (escrito a pedido da direção do PCB) e as Memórias de um Escritor. Em 1974 foi a vez de Brasil: Radiografia de um modelo.
Em 1976, Introdução à
Geografia; em 1978 Sodré lançou três livros, A Verdade sobre o ISEB, Oscar Niemeyer e A Coluna Prestes.
Em 1984, Vida e Morte da
Ditadura; no ano seguinte, Nelson Werneck Sodré publicou três títulos, Contribuição à História do PCB, O Tenentismo e História e Materialismo Histórico no Brasil.
Em 1986 são lançados História da
História Nova e A Intentona Comunista de 1935.
Em 1987, O Governo Militar Secreto e Literatura e História no
Brasil Contemporâneo.
Em 1988, as Memórias de um Escritor são republicadas com o título Em Defesa da Cultura.
Em 1989, vem a público A
República: uma revisão histórica, A Marcha para o Nazismo e o pequeno ensaio que assinalou a participação de nosso autor na primeira eleição direta para a presidência da república no Brasil após o golpe de 64, O Populismo, a confusão conceitual.
Em 1990 foram publicados
Capitalismo e Revolução Burguesa no Brasil (reunião de textos elaborados no fim dos anos 1970), O Fascismo Cotidiano e mais um volume de sua memorialística, A Luta pela Cultura.
Em 1992 é publicado o penúltimo volume de suas
memórias, A Ofensiva Reacionária, concluídas com o lançamento, em 1994, de A Fúria de Calibã; nesse ano, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Unidade Editorial mantida pela Secretaria Municipal de Cultura, publicou o livro O Golpe de 64.
Em 1995 foi lançado um título que se tornou um grande sucesso editorial, A Farsa do
Neoliberalismo e, em 1998, Tudo é Política, 50 anos do pensamento de Nelson Werneck Sodré em textos inéditos em livro e censurados, organizados por Ivan Alves Filho.


Quer saber mais? Leia o texto completo na Wikipédia clicando sobre o link <--

CARTA AO BRADESCO - NÃO DEIXE DE LER

0 comentários

Recebi de um amigo esta Carta enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.


CARTA ABERTA AO BRADESCO

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros decombustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeirodepois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'.. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aosgerentes inescrupulosos. Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para amanutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.

- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco. Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, queos riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudoo que estão cobrando está devidamente coberto por lei,regulamentado e autorizado pelo Banco Central.Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas..!?!

ENTÃO DIVULGUEM A QUANTAS PESSOAS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!

FECLESC: 25 ANOS DE RESISTÊNCIA

0 comentários

Queridos amigos da FECLESC e de Quixadá

Há dias lemos no blog sobre as dificuldades que a querida FECLESC vem atravessando. Em quatro anos muita coisa mudou na FECLESC e na própria UECE. Sem querer fazer juizo de valor, podemos afirmar que a nossa Universidade sofreu muito por conta do descaso , da incompetência, do descompromisso e do desamor de seus dirigentes.

Particularmente, julgávamos superados os principais obstáculos com o reconhecimento de seus cursos e sua consolidação como Faculdade autônoma sem a tutela dos departamentos acadêmicos de Fortaleza.
Vivemos dificuldades infinitamente superiores as que hoje a FECLESC atravessa. Em dezembro de 1986 seus cursos foram cassados pelo Conselho Federal de Educação (atual Conselho Nacional de Educação). Tivemos que nos articular com todos os segmentos da Comunidade do Sertão Central para espantar de vez o fantasma de seu fechamento definitivo. Fizemos grandes mobilizações juntamente com as Faculdades co-irmãs de Itapipoca e Crateús. Na nossa luta valeu tudo, menos a barganha espúria e sem princípios. Articulamos politicamente nossa ofensiva. Pedimos e recebemos apoios importantes como o da querida e saudosa Rachel de Queiroz e da Secretária Executiva do Conselho Federal de Educação, profa. Eurides Brito. Estivemos duas vezes em Brasília. Na segunda vez fomos com a profa. Solnage Rosa (pró-Reitora de Graduação) e com o prof. José Vagno Mota (diretor de Crateús). Voltamos com a garantia dos cursos reconhecidos.

Mas o estrago já estava feito. O vestibular fora suspenso por dois anos. Nesse meio tempo alguns departamentos de Fortaleza aproveitaram para transferir por apadinhamento e arbitrariamente a maioria dos professores. Quando o vestibular retornou tinhamos apenas 22 dos 53 professores concursados e contratados para a Unidade Acadêmica de Quixadá. Foi uma nova luta para trazer de volta alguns desses professores. Boa parte foi para a justiça e sob falsas alegações conseguir liminar para permanecer em Fortaleza. A Administração Superior jamais tentou cassar tais liminares.

Alguns professores voluntariamente retornaram: profa. Glória Diógenes, prof. Guerra, prof. Israel. Outros se intrigaram conosco. Até ameaças físicas recebemos.

Com a criação da FECLESC nos Órgãos Colegiados e a aprovação de seu regimento elaborado em Quixadá e aprovado em assembléia geral, cortamos o cordão umbilical com os departamentos acadêmicos de Fortaleza.

Só ao final de nossa administração foi realizado o concurso público para 13 vagas. Com a nomeção de Paulo Petrola como Reitor, foram contratados mais de 20 novos professores efetivos e outros concursos foram realizados.

Hoje, retido em casa por problemas de saúde, começamos a refletir sobre o presente e o futuro da FECLESC. Há algo estranho acontecendo. No quadriênio passado mudou de diretor 3 vezes. O diretor eleito renunciou e o vice eleito também. Agora nos chega a notícia de que o vice-diretor se exonerou da UECE. É preocupante.
Mas, não é hora para desânimos. A comunidade do Sertão tem na FECLESC a instituição pioneira que fomentou as grandes mudanças políticas em Quixadá. É fundamental que todos se unam em torno daquele vigoroso bastião da luta pela cidadania e a dignidade do povo do Sertão.
Confessamos hoje a nossa tristeza, a nossa saudade e principalmente um certo sentimento de impotência por não poder aí estar mais uma vez empunhando as armas em defesa da querida FECLESC. Hoje sentimos saudades da FECLESC. Muitas saudades! Estamos aí espiritualmente. Solidário no momento difícil. Nossas preces para que ela supere mais esse grande desafio na luta pela sua digna sobrevivência.
O povo do Sertão aprendeu a lutar. Esse mesmo povo que um dia ajudou a construir um sonho e que soube se reunir para impedir o fechamento da FECLESC há de se organizar e espantar de vez esse novo pesadelo. À LUTA GENTE HERÓICA DO SERTÃO.
Gilberto Telmo Sidney Marques - prof. concursado da FECLESC.
Nas fotos(1) Fachada da FECLESC e vista dos laboratórios que construimos com doações do povom do Sertão e onde hoje está indebitamente alojado o CVT (2) Maio de 1989 ato púplico na Praça da Catedral e Assembléia com a presença do prefeito Dr. Mesquita, do Reitor Perípedes e do bispo D. Adélio entre outros, na luta pela contratação de professores. (3) O pioneiro e inspirado criador da FECLESC quase esquecido e desconhecido das novas gerações e nós com Cristiano Gois e nossa madrinha escritora Rachel de Queiroz.

GANDHI

0 comentários

LI NO BLOG DO AMIGO CRISTIANO E RESOLVI PUBLICAR PARA REFLEXÃO DOS NOSSOS LEITORES


UM SERMÃO DE GANDHI
"Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortese a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.Se me dás fortuna, não me tires a razão.Se me dás o sucesso, não me tires a humildade.Se me dás humildade, não me tires a dignidade.Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.Não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair em desespero se fracasso.Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo.Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.Se não me deres o êxito, da-me forças para aprender com o fracasso.Se eu ofender às pessoas, dá-me a coragem para desculpar-me,e se as pessoas me ofenderem, dá-me a grandeza de perdoá-las.Senhor, se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim.