SAÚDE PÚBLICA: UMA TRISTE REALIDADE

A TRISTE REALIDADE DE QUEM PRECISA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Na última segunda-feira infelizmente pude testemunhar a via crucis de quem precisa do serviço público de saúde na cidade de Quixadá.
Por volta de 10:30 horas a minha esposa foi chamada a levar a sua mãe de 66 anos ao Hospital pois ela havia deslocado o braço e necessitava com urgência de um médico para recolocar o braço no lugar.
Para início de conversa o médico clínico geral de plantão Dr. Assis se recusou a atender a paciente dizendo que não era a sua área. Que não seja a sua especialidade não se discute, contude, sequer atender a paciente, medicá-la e prescrever um analgésico para amenizar a dor, é no mínimo desumano para não ser grosseiro com aquele que fez um juramento em vão.
Somente por volta das 14 horas quando chegou outro médico para o plantão é a que paciente foi medicada e teve seu sofrimento minorado.
Procurou-se a rede particular mas não existia médico especialista. Somente às 18 horas é que o médico Jonatas, que não estava de plantão, nem era seu dia de trabalho a pedidos de amigos foi socorrer a vítima que em 10 minutos foi anestesiada e teve seu braço recolocado no lugar.
É triste perceber que uma intervenção simples e rápida como esta deixou de ser realizada pela ausência de médico e que uma senhora de 66 anos passou quase 8 horas sofrendo nos corredores do Hospital Eudásio Barroso em Quixadá.
A população precisa tomar consciência da grave crise que passa a saúde em Quixadá, reclamar, chamar as autoridades à responsabilidade e chamar o Ministério Público a tomar parte nesta causa que é de todos.

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